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Cardeal da República de Maurício confirma que, para Francisco, a regra é “os últimos serão os primeiros”

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18 Outubro 2016

Em artigo de 9 de outubro, Piat diz que, quando faz suas visitas, “sempre e em todo o lugar se sente tomado pelo Evangelho, pela determinação de encontrar a Cristo e caminhar com ele”.

Um dos sinais de que um consistório está acontecendo na era Francisco é que, em alguns casos pelo menos, as pessoas comuns se veem levadas a pesquisar no Google de onde ficam os países de origem dos novos purpurados.

A reportagem é de John L. Allen Jr., publicada por Crux, 14-10-2016. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Francisco veio “do fim do mundo”, como disse certa vez, e às vezes ele parece determinado a encontrar os seus novos cardeais em ambientes igualmente distantes. Em 2014, foi Ouagadougou, em Burkina Faso, e Ley Cayes, no Haiti; em 2015, Tonga e Cabo Verde.

Desta vez, um dos ambientes mais exóticos entre os novos cardeais é a República de Maurício, país insular localizado no Oceano Índico a cerca de 2 quilômetros da costa sudoeste do continente africano. O país tem uma população de aproximadamente 1,2 milhão, e a partir do próximo mês terá o seu próprio cardeal, na pessoa de Dom Maurice Piat, da capital de Port Louis.

Membro da Congregação do Espírito Santo, frequentemente referida como os padres espiritanos, Piat completou 75 anos em meados de julho e estava se preparando para se aposentar, tendo que submeter a sua carta de renúncia obrigatória ao papa Francisco, no entanto, obviamente tem em mente alguma coisa a mais para o experiente prelado. Piat foi ordenado sacerdote em 1970, tornou-se bispo coadjutor da Diocese de Port Louis em 1991, vindo a assumi-la em 1993.

Francisco é conhecido como um papa que gosta das periferias, que gosta de valorizar lugares do mundo muitas vezes esquecidos ou ignorados, e certamente com a República de Maurício ele escolheu destacar um ambiente cultural infinitamente fascinante e, ao mesmo tempo, pouco conhecido.

Porque os indianos foram forçados à servidão pelos colonizadores europeus no século XIX, a República da Maurícia tem uma grande população hindu, estimada em cerca de 50% da população total. Isso faz do país o único da África com uma maioria hindu. A República da Maurícia tem a terceira maior porcentagem de hindus no mundo depois Nepal e na Índia.

O país-ilha conta também com aproximadamente um terço de cristãos, em que 80% destes são católicos. Consequentemente, apesar de seu tamanho reduzido, este é, sem dúvida, um dos laboratórios principais do mundo para o diálogo católica-hindu. O país uma região ainda relativamente livre das pressões do nacionalismo hindu militante que atualmente varre a Índia.

Nascido em 1941 na cidade de Moka, Piat estudou no Colégio do Espírito Santo, faculdade local gerida pela ordem religiosa a que eventualmente se juntou e, depois, deu continuidade aos estudos na Irlanda e em Roma.

Quando foi nomeado para Port Louis no início da década de 1990, Piat escolheu um lema apropriado: “Lançado às profundezas”, e colocou o seu episcopado sob a proteção de Jacques-Désiré Laval, o grande “apóstolo da República de Maurício” do século XIX e o primeiro beato ordem espiritana.

De 1996 a 2002, o prelado trabalhou como presidente da Conferência Episcopal do Oceano Índico e, em 2009, foi designado “Grande Oficial da Ordem da Estrela e Chave do Oceano Índico” pelo presidente do país.

Mesmo modesto e bastante reservado por natureza, Piat parece ter assumido viver de corpo e alma a sua própria divisa, lançando-se em iniciativas de diálogo inter-religioso, mantendo boas relações com o governo e a sociedade civil e dando continuidade a uma programação exigente de visitas a paróquias e escolas, bem como de encontros com sacerdotes, líderes leigos, movimentos e comissões eclesiásticas.

Nesse sentido, Piat se apresenta como um típico “bispo ao estilo Francisco”: um tipo de prelado que sai às ruas e que está com as pessoas onde elas estão.

Num artigo de 9 de outubro publicado por Piat em um jornal local, ele diz que quando faz suas visitas “sempre e em todos os lugares se sente tomado pelo Evangelho, pela determinação de encontrar a Cristo e caminhar com ele”.

Quando Piat adentrar o Colégio Cardinalício em 19 de novembro, as honrarias vão principalmente para o seu país de origem. Mesmo assim, não é difícil imaginar que Francisco estivesse pensando na Índia ao fazer a escolha. O pontífice já confirmou que planeja viajar para a Índia em 2017, e está bem ciente de que a pequena comunidade cristã na Índia se sente cada vez mais pressionada pelo governo do primeiro-ministro Narendra Modi e por aquilo que se conhece como a sua campanha implícita de “safronização”, quer dizer, a imposição de práticas e valores hindus.

Nesse sentido, Piat pode surgir como um interlocutor importante para o papa junto à comunidade hindu e desempenhar um papel fundamental nos bastidores durante os preparativos para a viagem no próximo ano.

Em entrevista à Rádio Vaticano depois do anúncio de sua nomeação, Piat disse que ficou “profundamente surpreendido com a confiança que o Santo Padre depositou em mim”, acrescentando, com uma linguagem que lembra Francisco: “Estou longe, muito longe de merecê-la!”.

“Coloco-me totalmente à disposição do pontífice”, disse Piat, “para o serviço que quiser solicitar-me como cardeal”.

Não está claro por quanto tempo mais Piat pode continuar no posto que atualmente ocupa, tendo já completado 75 anos e, evidentemente, em menos de cinco anos irá também perder o direito de votar em um próximo conclave (no caso de haver uma nova escolha papal neste período).

Em certo sentido, no entanto, a longevidade de seu ministério não é, na verdade, o mais importante. Pelo contrário, o que importa é que Francisco, mais uma vez, converteu o ideal evangélico do “os últimos serão os primeiros” em um programa de governo, desta vez dando a um outro pequeno país insular um dia ao sol.

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