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Estudo refuta ideia de que renda básica universal induza à preguiça

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16 Abril 2025

Pesquisadores testaram na Alemanha, por três anos, o impacto da renda básica universal. Uma das principais descobertas: os beneficiários seguiram trabalhando, em média, 40 horas semanais.

A reportagem é de Elizabeth Grenier, publicada por DW Brasil, 15-04-2025.

Uma renda básica universal – ou "dinheiro grátis" para todos, sem a necessidade de trabalhar – pode parecer um sonho irreal. Mas economistas têm refletido seriamente sobre as vantagens dessa ideia e desenvolvido modelos de como ela poderia funcionar. Figuras públicas que se declararam a favor do conceito vão de pensadores marxistas ao papa e ao bilionário Elon Musk.

Isso é algo que a Alemanha vem discutindo desde a década de 70. De certa forma, o país já oferece uma forma de renda básica para quem está desempregado.

Mas, diferentemente dos sistemas atuais de seguro-desemprego, a renda básica universal é concebida como um subsídio mensal pago sem quaisquer condições, independentemente da renda de outras fontes. Em outras palavras, as pessoas podem continuar trabalhando e ganhar mais dinheiro se quiserem.

Mas será que alguém continuaria trabalhando?

Essa é uma das grandes questões que pesquisadores alemães buscavam responder por meio de um estudo de longo prazo chamado Projeto-Piloto de Renda Básica – um dos estudos mais abrangentes do mundo para testar empiricamente o impacto da renda básica incondicional.

Os resultados foram agora divulgados, junto com uma série de documentários que acompanha alguns dos participantes do estudo, Der grosse Traum: Geld für alle (O grande sonho: dinheiro para todos), dirigido por Alexander Kleider.

Como o estudo foi feito

Mais de 2 milhões de pessoas se inscreveram para participar do estudo, iniciado pela organização sem fins lucrativos alemã Mein Grundeinkommen (Minha renda básica) e conduzido por diferentes grupos de pesquisa, incluindo o Instituto Alemão de Pesquisa Econômica (DIW Berlin).

Entre os candidatos, 122 indivíduos foram selecionados aleatoriamente para receber 1,2 mil euros (R$ 7,9 mil) por mês durante três anos, a partir de junho de 2021. Um grupo de controle de 1.580 pessoas respondeu às mesmas perguntas da pesquisa ao longo do estudo, a fim de comparar como a renda afeta a vida dessas pessoas.

Para criar conjuntos de dados comparáveis, todas as pessoas no estudo tinham entre 21 e 40 anos, moravam sozinhas e tinham uma renda líquida mensal entre 1,1 mil euros e 2,6 mil euros.

Utopia encontra "o alemão médio"

A série documental acompanha cinco desses sortudos participantes, os pesquisadores que conduzem os estudos qualitativos e quantitativos, assim como os ativistas da associação Mein Grundeinkommen. A organização luta pela renda básica há mais de uma década, arrecadando doações por meio de financiamento coletivo e redistribuindo o dinheiro por meio de diferentes experimentos.

O primeiro episódio da série abre com Michael Bohmeyer, que fundou o Mein Grundeinkommen em 2014.

O diretor do documentário, Alexander Kleider, sentiu que o trabalho de Bohmeyer e o estudo de três anos eram material inspirador para um projeto de filme. "Sempre quis fazer um documentário sobre renda básica incondicional porque sou fascinado pelo tema e porque parecia que poderia ser uma resposta, uma espécie de terceira via entre o capitalismo e, digamos, o socialismo – uma abordagem completamente nova", disse Kleider. "Eu não queria fazer um filme de propaganda; eu buscava uma história pessoal. Em algum momento, conheci Michael Bohmeyer e descobri sobre o projeto-piloto, e então ficou evidente, é claro, que o que eles estavam fazendo é algo excepcional."

Até 2014, Bohmeyer foi diretor-geral de uma startup de sucesso. Ao deixar o cargo, permaneceu como um dos coproprietários passivos, por meio da qual recebia uma distribuição mensal de lucros de mil euros. Bohmeyer via isso como sua "renda básica pessoal" e acreditava firmemente que todos também deveriam ter acesso a uma mesada, o que o levou a se envolver profundamente nessa causa.

Enquanto isso, os cinco participantes retratados na série foram selecionados para representar diferentes tipos de personalidades e estilos de vida, sendo que dois deles moravam em Berlim e três em cidades alemãs menores.

Embora esse não fosse o objetivo principal do documentário, a série destaca o contraste entre o idealismo que motiva ativistas como Bohmeyer e as prioridades consumistas de alguns dos participantes. Afinal, eles de repente tinham 1,2 mil euros adicionais por mês à disposição, e alguns deles rapidamente gastaram esse dinheiro como se fossem os vencedores de um concurso de televisão.

Bohmeyer admite no documentário que "ficaria irritado" se o único resultado do experimento fosse que os participantes aumentam seu "consumo bruto, o que é irrefletido e, de alguma forma, serve como uma distração de outras questões".

Os resultados do estudo

Uma das principais descobertas do experimento de três anos é que as pessoas que recebiam a renda básica continuaram trabalhando em média 40 horas por semana, desfazendo o mito de que a renda básica tornaria as pessoas preguiçosas.

No entanto, um percentual significativamente maior de participantes do grupo de renda básica mudou de emprego em comparação com o grupo de controle. Saber que tinham um plano de reserva financeira provavelmente os ajudou a fazer a mudança.

Também foi constatado que mais pessoas no grupo de renda básica começaram a estudar, às vezes paralelamente ao trabalho.

As mudanças de emprego ocorreram principalmente nos primeiros 18 meses do período do estudo. Após o tempo em que receberam a renda básica, os beneficiários se descreveram como significativamente mais satisfeitos com sua situação de trabalho – independentemente de terem ou não mudado de ocupação.

Os participantes que receberam a renda básica sentiram que seu nível de satisfação com a vida aumentou, um dos aspectos que a psicóloga Susann Fiedler, chefe do Instituto de Cognição e Comportamento, considerou particularmente revelador.

Como a ideia poderia ser financiada?

Em 1º de maio, o Mein Grundeinkommen selecionará aleatoriamente outro grupo de pessoas que receberão renda básica por um ano. A organização está investindo mais de 500 mil euros, arrecadados de diferentes contribuintes que acreditam na ideia.

Mas como a renda básica incondicional poderia ser financiada na vida real?

A proposta é vista como uma redistribuição de riqueza por meio de impostos. Nos cálculos dos ativistas, os que mais ganham na Alemanha – 10% da população – acabariam contribuindo com parte de sua renda para todos os outros. Eles estimam que 83% da população teria, assim, acesso a mais dinheiro. Os 7% restantes, de renda média, não seriam afetados pelo esquema de redistribuição.

Em época de populismo crescente, os ativistas da renda básica acreditam que esta é uma forma de combater a insatisfação da população devido à desigualdade de renda.

Como eles apontam, o estudo demonstra claramente que a renda básica não leva as pessoas a pararem de trabalhar. "O que vemos é que a renda básica não é um retiro, mas um trampolim social. A renda básica empodera as pessoas", disse Klara Simon, atual líder da associação Mein Grundeinkommen, na coletiva de imprensa que apresentou os resultados. "E aqueles que conhecem esses resultados e ainda não estão fazendo nada estão se opondo ao potencial desta sociedade; contra o poder inovador que se encontra adormecido dentro dela; contra a igualdade de oportunidades e contra uma democracia mais forte."

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