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Forte polarização da sociedade americana dá espaço à violência nos discursos de candidatos, diz cientista político da Boston College

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01 Novembro 2024

A cinco dias das eleições americanas, a campanha eleitoral assume características de um “vale-tudo”. Trocas de farpas e ofensas atingiram um novo patamar nas últimas semanas. Para o cientista político Fernando Bizzarro, professor da Boston College, a forte polarização política nos Estados Unidos está abrindo caminho para discursos cada vez mais violentos.

A reportagem é de Daniella Franco, publicada por RFI, 31-10-2024.

De um lado, um candidato republicano que não mede as palavras para descreditar sua adversária, chegando a utilizar palavras de baixo calão. De outro, uma vice-presidente que derrapa ao recorrer a um discurso etarista, ao se referir a seu rival. As trocas de ofensas se intensificam nesta reta final da campanha eleitoral, na qual imigrantes chegaram a ser tratados como “lixo” em um comício de Donald Trump – mesma palavra utilizada pelo presidente americano, Joe Biden, para se referir aos apoiadores do magnata.

Para Fernando Bizzarro, esse é o retrato de uma sociedade extremamente polarizada, dividida por grupos partidários, “o que gera a possibilidade de uma violência retórica”. “As pessoas dos dois lados veem os adversários como alguém que é de um grupo completamente diferente do delas. Elas não se reconhecem nos eleitores e políticos do outro lado. E quando a gente se vê como muito diferente de alguém, abre-se a possibilidade para esse tipo de discurso e de violência”, observa.

Segundo o professor da Boston College, outro fator que contribui para esse cenário é estratégia empregada por Trump, “para tentar se diferenciar daquilo que é visto como um discurso aceitável e mainstream”. “Como parte desse esforço de quebrar as normas, ele adota um comportamento que tenta mostrar essa diferença. A adoção desse tipo de retórica o ajuda a criar a impressão de que ele é um quebrador de regras”, reitera.

Polarização cria mal-estar no eleitorado

A estratégia agrada parte do eleitorado conservador, mas também reforça o sentimento de desgosto de parte da população com os partidos, políticos e as instituições. “O eleitor indeciso olha para essa polarização e não vê uma opção que ele ache que seja claramente superior à outra. Isso tem a ver, em parte, por causa desse sentimento de mal-estar generalizado com as instituições e também porque o sistema eleitoral não têm criado oportunidades e alternativas emergirem”, afirma Bizzarro.

O cientista politico ressalta que Trump é candidato do Partido Republicano há três eleições e que Harris é a atual vice-presidente do país, um cenário que perpetua no poder os mesmos representantes, ideias e políticas durante anos. A rigidez do sistema eleitoral americano impede que uma terceira candidatura tenha espaço suficiente para concorrer com a mesma força e relevância.

“Um candidato alternativo, que pudesse oferecer um discurso para os eleitores que estão descontentes com a política americana, tem muita dificuldade de aparecer”, avalia. “A quantidade de pessoas que estão insatisfeitas representa um número relativamente pequeno, mas em uma eleição tão apertada, essas pessoas se tornam decisivas”, observa.

Decisão nas mãos dos Estados-pêndulo

Com a corrida eleitoral praticamente decidida na maioria do país, a decisão final ficara nas mãos dos sete Estados-pêndulo, que oscilam a cada eleição entre republicanos e democratas: Arizona, Geórgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin. O fenômeno chega a surpreender especialistas em política americana do mundo inteiro, já que Trump e Harris têm posicionamentos bem definidos, opostos e não são novatos no poder.

Fernando Bizzarro ressalta que “nem todo mundo é antenado na política e o cidadão médio não esta tão envolvido”. “As pessoas têm outras coisas para fazer do que ficar prestando atenção na política 24 horas por dia”, brinca.

Por isso, segundo ele, há espaço para dúvidas, entre esses eleitores. O professor da Boston College destaca ainda que os últimos oito anos foram confusos para o eleitorado americano: “você teve o mandato do Trump, a pandemia de Covid-19, e tudo isso criou uma situação na qual é difícil lembrar exatamente quem estava no poder quando as coisas estavam melhores ou quando as coisas estavam piores. Virou tudo uma mistura de tempo e de acontecimentos”, aponta.

Como o voto nos Estados Unidos não é obrigatório, uma outra situação ainda se soma a este complexo cenário: “tem um grupo de eleitores que podem até saber em quem eles querem votar, mas não sabem se vão aparecer para votar. Por isso, as campanhas precisam convencer as pessoas não apenas sobre quem é o melhor candidato, mas que o candidato é bom o suficiente para fazer você sair de casa e participar da eleição”, conclui.

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