Com seca e calor, ONS coloca térmicas a gás fóssil de prontidão para gerar eletricidade

Foto: Chris LeBoutillier | Unsplash

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17 Julho 2024

Possível acionamento da energia suja e cara das termelétricas fez a ANEEL estabelecer a cobrança de uma taxa extra nas contas de luz neste mês.

A reportagem é publicada por ClimaInfo, 17-07-2024.

No início de julho, começou a valer a bandeira amarela nas contas de luz da população brasileira. A taxa extra, usada para bancar a eletricidade gerada pelas termelétricas a gás fóssil, mais cara e poluente, voltou a ser cobrada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) após mais de 2 anos de bandeira verde, que tem valor nulo. A decisão do órgão regulador se baseou nas previsões de seca e calor fora do normal, que afetam os reservatórios das hidrelétricas e aumentam o consumo de energia.

Agora, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) solicitou aos agentes que operam térmicas que estejam prontos para maximizar a geração no período seco, que costuma ir até novembro. A preparação envolve a reprogramação de manutenções agendadas e o aviso prévio de eventuais limitações dessas usinas no acesso a combustível – principalmente gás fóssil.

Segundo o ONS, no decorrer dos últimos meses a precipitação nas principais bacias hidrográficas com hidrelétricas integrantes do Sistema Interligado Nacional-SIN [rede básica de eletricidade que atende à grande maioria da população brasileira] tem sido “significativamente abaixo da média histórica”, detalha a Agência Infra.

Em 3 de julho, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) apresentou previsões pessimistas. Esse deve ser o julho mais seco no SIN em 94 anos, no pior dos cenários elaborados (54% das chuvas da média histórica). No cenário mais otimista, os estudos de vazão indicam afluência prevista de 64% da Média de Longo Termo (MLT), sendo o 3º menor valor em 94 anos.

Mudanças imprevistas nos regimes de chuvas e calor fora de época e excessivo têm causa: as mudanças climáticas. Que têm como principal responsável a queima de combustíveis fósseis, como o gás que alimenta as termelétricas. E os consumidores ainda são obrigados a pagar um preço maior para emitir mais gases-estufa. É o cachorro correndo atrás do próprio rabo.

Valor, Carta Capital, Poder 360, Canal Solar, InfoMoney e Investing.com também noticiaram a determinação do ONS para as térmicas.

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