Crise do clima encolherá produção e aumentará emissões no Cerrado

Foto: Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil / Flickr CC

Mais Lidos

  • Diaconato feminino: uma questão de gênero? Artigo de Giuseppe Lorizio

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS
  • Advento: novo tempo para escutar novas vozes. Comentário de Adroaldo Paloro

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

05 Abril 2024

Reduzir o uso de fertilizantes nitrogenados e ampliar o plantio direto teria maior produtividade sobre o modelo tradicional.

A reportagem é de Aldem Bourscheit, publicada por ((o))eco, 04-04-2024.

A alta das temperaturas médias no Cerrado desenha um cenário de menor produção de grãos e maior emissão de óxido nitroso, um gás que reforça o efeito estufa e a crise climática global. A projeção para até 2070 foi publicada esta semana na revista Agriculture, Ecosystems & Environment.

O experimento começou em 1995 e foi conduzido por pesquisadores das unidades de Meio Ambiente e de Cerrado da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), bem como da Universidade de Brasília (UnB). Foram avaliadas monoculturas como milho, soja, sorgo e feijão guandu.

A tendência de subida das temperaturas diárias entre 1,77ºC e 2.21ºC “pode provocar um impacto grave no setor agrícola”, alerta o pesquisador da Embrapa Cerrados Fernando Macena, pós-doutor pelo Centro de Cooperação Internacional em Investigação Agronômica para o Desenvolvimento (França).

O estudo não esqueceu meios para reduzir as perdas do agronegócio. Reduzir o uso de fertilizantes nitrogenados e ampliar o plantio direto prejudica menos os solos e as águas, emite menos óxido nitroso e assegura maior produtividade na crise climática em relação ao modelo convencional.

O óxido nitroso persiste por em média um século na atmosfera e seu potencial de aquecimento global é de 265 a 298 vezes maior que o do gás carbônico (CO2). Com informações da Comunicação da Embrapa.

 Leia mais