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Organizadores do Sínodo insistem que não possuem “nenhuma agenda” além de ouvir

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22 Junho 2023

Os organizadores do próximo Sínodo dos Bispos sobre a Sinodalidade, liderado pelo Papa Francisco, refutaram insinuações de que o documento de trabalho da assembleia está enviesado a favor de católicos de mentalidade progressista, argumentando que não há conspiração ou agenda pré-estabelecida para os debates.

A reportagem é de Elise Ann Allen, publicada por Crux, 21-06-2023.

Falando a jornalistas durante a apresentação do documento de trabalho do sínodo, chamado Instrumentum laboris, em 20 de junho, o cardeal jesuíta Jean-Claude Hollerich, de Luxemburgo, afirmou: "Não temos agenda".

"Não houve uma reunião conspiratória para pensar em como poderíamos incluir pontos progressistas na Igreja. Isso é uma imaginação muito ruim de algumas pessoas", disse ele, enfatizando que o Sínodo consiste em "uma experiência de escuta" em níveis diocesanos, nacionais e continentais.

Hollerich insistiu que o conteúdo do texto preparatório não é uma compilação do que "acreditamos que deve entrar neste documento", mas reflete "o que as pessoas disseram e devemos ser fiéis à missão que recebemos, tentando ser fiéis".

O cardea, que atua como relator geral, falou ao lado de vários outros funcionários do sínodo, incluindo o cardeal Maltês Mario Grech, secretário-geral do Sínodo dos Bispos; o padre jesuíta Giacomo Costa, consultor do Sínodo dos Bispos; e a irmã Nadia Coppa, presidente da União Internacional de Superioras Gerais (UISG), entre outros.

Intitulado Por uma Igreja Sinodal: Comunhão, Participação, Missão, o sínodo foi formalmente aberto por Francisco em outubro de 2021 e é um processo em várias etapas que culminará em dois encontros em Roma, um em outubro deste ano e outro em outubro de 2024.

A palavra "sinodalidade", embora ainda seja um conceito confuso para muitos católicos, é geralmente entendida como um estilo de gestão colaborativo e consultivo no qual todos os membros, leigos e clérigos, participam das decisões sobre a vida e a missão da Igreja.

A primeira dos dois encontros, ou assembleias, ocorrerá em Roma de 4 a 29 de outubro, quando os bispos e delegados, incluindo leigos/as, se reunirão para debater os resultados do processo de consulta global até o momento, que foram resumidos no Instrumentum laboris apresentado na terça-feira.

Com mais de 27.000 palavras, o documento enfatiza a unidade na diversidade e a necessidade de levar a Igreja Católica "além da fragmentação e da polarização", priorizando um diálogo genuíno quando há diferenças de opinião, em vez de alienar aqueles que discordam.

No entanto, a lista de questões em discussão geralmente reflete as prioridades e preocupações dos católicos com uma mentalidade mais progressista, enquanto as preocupações associadas aos católicos de mentalidade mais conservadora estão ausentes.

O documento dedica muito espaço para ouvir vozes que se sentem marginalizadas e excluídas, incluindo católicos divorciados e recasados, membros da comunidade LGBTQ+, bem como aquelas pessoas que buscam a ordenação de mulheres ao diaconato e padres casados.

Questões de maior preocupação para os conservadores, como o aborto, a eutanásia e a missa em latim, não são mencionadas, e o tema do casamento e da família em geral não é abordado.

Questionado sobre como responderia aos católicos que sentem que o documento de trabalho do sínodo está desequilibrado e, portanto, poderia agravar as divisões existentes, Grech aconselhou: "não percam a floresta por causa das árvores".

"Se vamos abordar questões particulares, então é uma tarefa impossível. O objetivo deste processo sinodal é ajudar a Igreja a se conhecer melhor", disse ele, insistindo que "não há partido A e partido B, progressistas e conservadores. Podemos dispensar essa distinção".

Ao invés disso, "somos o povo santo de Deus, ajudem-nos a nos unir e não a nos dividir", disse o prelado, enfatizando a necessidade de estar aberto à inspiração do Espírito Santo, que, segundo ele, "pode nos ajudar a encontrar uma resposta para as dificuldades que parecem insuperáveis".

"Se nos unimos e nos ouvimos mutuamente, podemos resolver muitos problemas. Se nos unirmos, e esse é o chamado, vamos nos unir como um povo de Deus", independentemente das diferenças, acrescentou. Se isso puder ser feito, "teremos algo a oferecer ao mundo".

Hollerich declarou também que não há uma agenda para o Sínodo e insistiu que "sou totalmente contra o aborto". No entanto, ele disse que o Sínodo não trata de questões específicas como o aborto, a homossexualidade, o casamento ou o divórcio, mas sim "é um sínodo sobre a sinodalidade".

Ele observou que há muitas outras questões abordadas no documento, incluindo racismo, tribalismo, discriminação de classe, preconceito cultural, discriminação contra pessoas com deficiência, pobreza, migrantes e refugiados, crianças de rua e tráfico de seres humanos.

"O fato de estar no texto não significa que seja um sínodo sobre pessoas de rua, um sínodo sobre tráfico de pessoas... Isso está no texto porque se refere à sinodalidade e as pessoas mencionaram. O que os bispos fazem com estes temas é deixado ao seu discernimento", disse Hollerich, afirmando que a tarefa é ser "fiel ao processo, e fazemos isso com total transparência".

Costa apresentou um esboço de como ocorrerão os procedimentos durante a assembleia, afirmando que as sessões de trabalho serão realizadas na Sala Paulo VI, e não no Novo Salão do Sínodo onde ocorreram os encontros passados, para acomodar o aumento do número de participantes e facilitar transições entre as sessões plenárias e os grupos de trabalho.

Aproximadamente 370 membros participarão, sem contar os diversos especialistas e auditores presentes. No Sínodo sobre os Jovens de 2018, houve apenas cerca de 267 membros participantes, com cerca de 50 auditores.

Grech disse que uma lista completa de membros e participantes do sínodo ainda está sendo finalizada, mas espera-se que seja publicada até o fim do mês.

Os debates seguirão a estrutura do Instrumentum laboris e serão divididos segundo as várias seções e fichas de trabalho do documento.

Os grupos de trabalho serão compostos por membros de vários níveis eclesiais, incluindo leigos/as, padres, religiosos/as, bispos e cardeais, o que Grech disse ter sido organizado de forma intencional para garantir uma variedade de perspectivas.

Um documento final será redigido e votado. Ele servirá como fonte de reflexão até a assembleia de outubro de 2024.

Hollerich disse que o Papa Francisco viu o Instrumentum laboris e aprovou o texto, que segundo ele é "sobre acolher e caminhar juntos", e não sobre mudar o magistério da Igreja.

"Algumas pessoas escolhem caminhar conosco como Igreja, outras escolhem não acolher" o processo, disse ele quando questionado sobre os que temem que o ensino católico esteja em jogo. O religioso invocou a história do Evangelho de Jesus acolhendo o publicano Zaqueu, que subiu em uma árvore para ver Jesus. Como resultado, Jesus se aproximou de Zaqueu e isso levou à sua conversão, disse Hollerich.

"Isso não significa que Cristo tenha mudado sua forma de ver os pecadores", disse ele. "Então, não falamos sobre o ensino da Igreja, isso não é nossa tarefa nem nossa missão. Apenas falamos em acolher todos que desejam caminhar conosco. Isso é algo diferente".

Como Igreja, "queremos criar espaços para acolher a todos e todas", afirmou Grech, observando que as pessoas muitas vezes são muito julgadoras e apressam-se em fazer suposições.

"Vamos deixar o julgamento para o Senhor. Nossa missão é ajudar o indivíduo a ver Jesus, e podemos ver milagres", disse ele.

Os organizadores do sínodo também foram questionados sobre o polêmico "Caminho Sinodal" recentemente concluído na Alemanha e que tem sido fortemente criticado, inclusive por autoridades vaticanas, devido a propostas de criar novos organismos de governança na Igreja e propostas de permitir a ordenação sacerdotal de mulheres, a aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo e o sacerdócio de padres casados, entre outras coisas.

Perguntado sobre o que seria feito de diferente em relação aos alemães, Hollerich disse que o sínodo não "funciona como um parlamento", mas é um espaço de escuta mútua mesmo com opiniões diversas.

"O Caminho Sinodal alemão não foi considerado um modelo para o processo sinodal. Acho que é bastante distinto", disse, expressando sua crença de que "as duas situações não são comparáveis".

Grech acrescentou que o sínodo está "muito distante" do Caminho Sinodal alemão, tanto em termos de processo quanto de conteúdo.

O prelado enfatizou que o sínodo é um processo mais amplo que envolve todas as igrejas locais e foi lançado pelo Papa Francisco como uma iniciativa mundial. "Não há comparação com o caminho alemão", afirmou Grech.

O Sínodo dos Bispos sobre a Sinodalidade tem como objetivo principal fomentar a participação dos fiéis leigos na vida da Igreja e aprimorar a tomada de decisões sinodais, a fim de promover uma Igreja mais inclusiva e atenta às necessidades e aos desafios do mundo contemporâneo.

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