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Como Deus surge dentro da nova visão do universo. Artigo de Leonardo Boff

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17 Mai 2023

"Deus é sempre Mistério e Incognoscível. Diante dele mais vale o silêncio que a palavra. Apesar disso, Ele pode ser intuído pela razão reverente e sentido pelo coração inflamado", escreve Leonardo Boff, teólogo, filósofo e escritor.

Eis o artigo.

Esta questão de Deus dentro da moderna visão do mundo (cosmogênese) surge quando nos interrogamos: o que havia antes do antes e antes do big bang? Quem deu o impulso inicial para a aparição daquele pontinho, menor que a cabeça de um alfinete, que depois explodiu? Quem sustenta o universo como um todo para continuar a existir e a se expandir bem como cada um dos seres nele existentes, o ser humano incluído?

O nada? Mas do nada nunca vem nada. Se, apesar disso, apareceram seres, então é sinal de que Alguém ou Algo os chamou à existência e os sustenta permanentemente.

O que podemos sensatamente dizer, sem logo formular uma resposta teológica, é: antes do big bang existia o Incognoscível e vigorava o Mistério. Sobre o Mistério e o Incognoscível, por definição não se pode dizer literalmente nada. Por sua natureza, o Mistério e o Incognoscível são antes das palavras, antes da energia, da matéria, do espaço, do tempo e do pensamento.

Ora, ocorre que o Mistério e o Incognoscível são precisamente os nomes pelos quais as religiões, também o judeo-cristianismo, significam Deus. Deus é sempre Mistério e Incognoscível. Diante dele mais vale o silêncio que a palavra. Apesar disso, Ele pode ser intuído pela razão reverente e sentido pelo coração inflamado. Seguindo.

Pascal diria: crer em Deus não é pensar Deus mas senti-lo a partir da totalidade de nosso ser. Ele emerge como uma Presença que enche o universo, se mostra como entusiasmo dentro de nós (em grego: ter um Deus dentro) e faz surgir em nós o sentimento de grandeza, de majestade, de respeito e de veneração. Essa percepção é típica dos seres humanos. Ela é inegável, pouco importa se alguém é religioso ou não.

Colocados entre o céu e a terra, vendo as miríades de estrelas, retemos a respiração e nos enchemos de reverência. Naturalmente nos surgem as perguntas:

Quem fez tudo isso? Quem se esconde atrás da Via Láctea e comanda a expansão do universo ainda em curso? Em nossos escritórios refrigerados ou entre quatro paredes brancas de uma sala de aula ou numa roda de conversa solta, podemos dizer qualquer coisa e duvidar de tudo. Mas, inseridos na complexidade da natureza e imbuídos de sua beleza, não podemos calar. É impossível desprezar o irromper da aurora, ficar indiferentes diante do desabrochar de uma flor ou não quedar-se pasmados ao contemplar uma criança recém-nascida. Ela nos convence de que, sempre que nasce uma criança, Deus ainda acredita na humanidade. Quase que espontaneamente dizemos: foi Deus quem colocou tudo em marcha e é Deus que tudo sustenta. Ele é a Fonte originária e o Abismo alimentador de tudo, como dizem alguns cosmólogos. Eu diria: Ele é aquele Ser que faz ser todos os seres.

Outra questão importante vem simultaneamente suscitada: por que exatamente existe este universo e não outro e nós somos colocados nele? Que Deus quis expressar com a criação? Responder a isso não é preocupação apenas da consciência religiosa, mas da própria ciência.

Sirva de ilustração Stephen Hawking, um dos maiores físicos e matemáticos, em seu conhecido livro Breve história do tempo (1992): “Se encontrarmos a resposta de por que nós e o universo existimos, teremos o triunfo definitivo da razão humana; porque, então, teremos atingido o conhecimento da mente de Deus” (p. 238). Ocorre que até hoje os cientistas e sábios estão ainda se interrogando e buscando o desígnio escondido de Deus.

As religiões e o judeo-cristianismo ousaram uma resposta, dando, com reverência, um nome ao Mistério chamando-o por mil nomes, todos insuficientes: Javé, Alá, Tao, Olorum e, principalmente, Deus.

O universo e toda a criação constituem um tipo de espelho no qual Deus vê a si mesmo. São expansão de seu amor, pois quis companheiros e companheiras junto de si. Ele não é solidão, mas comunhão dos divinos Três – Pai, Filho, Espírito Santo – e quer incluir nesta comunhão toda natureza e o homem e a mulher, criados à sua imagem e semelhança.

Dizendo isso, descansa o nosso cansado perguntar, mas face ao Mistério de Deus e de todas as coisas, continua o nosso perguntar, sempre aberto a novas respostas.

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