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A crítica do principal especialista em abusos do Vaticano dá a Francisco outra dor de cabeça

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19 Abril 2023

O jesuíta Hans Zollner renunciou ao cargo na Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores, criada há nove anos pelo Papa. 

A reportagem é de Elisabetta Piqué, jornalista, publicada por La Nación, 17-04-2023. 

O jesuíta alemão Hans Zollner, um dos maiores especialistas do Vaticano no sempre candente tema do abuso sexual, da consciência e do poder dentro da Igreja Católica, bateu a porta da Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores (PCTM), criada pelo Papa Francisco há nove anos com sua ajuda.

Este é o segundo peso-pesado a deixar aquela comissão após a saída contundente da perita irlandesa Marie Collins, vítima de abuso sexual na infância, que se demitiu em março de 2017 por “falta de colaboração” e reticências “inaceitáveis” e “vergonhosas” de vários escritórios da cúria romana.

Desta vez as coisas são diferentes, embora igualmente sérias. E uma nova dor de cabeça para o Papa Francisco. Zollner, com efeito, decidiu largar a toalha pelo mau funcionamento da mesma comissão, a que faltou nada menos que "transparência, respeito pelas regras e responsabilização", esses mesmos pontos essenciais no combate à cultura do silêncio e do abuso, conforme denunciou hoje em reunião na sede da Associação de Imprensa Estrangeira.

A decisão de Zollner - teólogo, psicólogo, diretor por 11 anos do Instituto para a Proteção de Menores da Pontifícia Universidade Gregoriana e consultor da diocese de Roma - de renunciar ao PCTM já havia sido revelada semanas atrás. Contudo, a notícia foi completamente ofuscada pela admissão surpresa do Papa Francisco no hospital Gemelli. Então houve um curto-circuito entre o cardeal americano Sean O'Malley, arcebispo de Boston e presidente da comissão, e Zollner. O'Malley divulgou um comunicado agradecendo ao padre jesuíta por seu trabalho, dizendo que ele estava saindo devido ao excesso de trabalho.

“Ele colocou flores e rosas, mas não disse que havia problemas”, criticou Zollner, que mencionou em outro comunicado “problemas estruturais e práticos” nos níveis financeiro, organizacional e até de recrutamento, que tornavam “impossível” continuar na comissão. Apontou ainda a falta de normas que regulem a relação do PCTM com o Departamento para a Doutrina da Fé, que com a reforma da cúria lançada no ano passado, foi incluída neste “ministério”.

No encontro com os jornalistas, Zollner reiterou a sua perplexidade perante esta mudança e tantas outras nos últimos tempos, que criou grande confusão na comissão, que definiu, por outro lado, "uma ideia brilhante do Papa Francisco" e um sucesso, apesar dos problemas.

Em comunicado lido no início, Zollner admitiu que a decisão de sair não foi fácil para ele. “Muitas vezes me perguntei: esse gesto corresponde ao espírito de equipe e à discrição necessária em qualquer trabalho em grupo? Com a minha decisão, estou prejudicando o Santo Padre que está muito interessado nos trabalhos do PCTM? Ele então especificou que houve pessoas, antes dele, que deixaram a comissão com críticas. E explicou que se também decidiu falar agora, não foi com "objetivos polêmicos ou para prejudicar a comissão", mas porque tinha recebido demasiados pedidos de entrevistas de vários meios de comunicação e para contribuir com algo para a mesma comissão.

O jesuíta alemão Hans Zollner (Foto: Vatican News | Reprodução)

Neste contexto, disse que nos últimos dias, além de ter recebido mensagens de encorajamento de todo o mundo, "não faltaram conselhos de quem, de boa fé, sugeriu que teria sido melhor não dizer mais nada publicamente. “Para mim esta não é uma alternativa real, porque significaria confundir trabalho em equipe com cumplicidade, discrição com dissimulação, lealdade com servilismo”, explicou. “A questão do PCTM é muito complexa do ponto de vista político e emocional, por razões óbvias. Esta comissão tem uma importância enorme no combate aos abusos e tem um valor intrínseco que não pode ser substituído por nada ”, declarou.

Três perguntas 

Depois de lamentar que suas contribuições à discussão sejam percebidas por alguns como "ataques pessoais" e pedir desculpas se alguém se sentiu ofendido, Zollner, como já havia feito em seu pronunciamento de 29 de março, reiterou que os pontos críticos têm a ver com três questões fundamentais. “O Papa Francisco os identificou como essenciais na luta contra os abusos por ocasião da cúpula de 2019 sobre a proteção de menores: transparência, respeito pelas regras e responsabilidade”, lembrou. Sublinhou, a este respeito, que no ano passado em pelo menos três ocasiões escreveu aos diretores da comissão para avisar que via que as coisas não estavam funcionando nestes pontos, sem nunca ter obtido resposta.

Sem querer citar nomes, Zollner admitiu sua grande perplexidade com as mudanças nos últimos anos, a escolha dos membros e a confusão de papéis. “Se você não sabe pelo que é responsável, se não tem clareza sobre seus limites e poderes precisos e a quem deve prestar contas, há confusão. E isso cria dificuldades no respeito às regras e também na transparência”, criticou.

Ele admitiu, por outro lado, que ainda há resistência dentro da Igreja em relação ao combate aos abusos. “Embora tenha aumentado o empenho de muitos nessa questão, tem muita gente que trabalha e a rede cresceu enormemente, tem quem atrapalhe. E as vítimas continuam a ter a impressão de que não são ouvidas”, afirmou.

“Embora eu tenha visto com meus próprios olhos como o Papa Francisco leva tempo e escuta as vítimas e ele é um exemplo da atitude que a Igreja deve ter, alguns às vezes não querem escutar”, lamentou. “Se a Igreja não servir os últimos, os feridos, como as vítimas de abusos, não faz sentido. Muitas vítimas já não esperam nada, mas muitas outras ainda querem encontrar uma imagem humana da Igreja e a maior dor é que não a encontram”, confessou. E, claro e direto, concluiu: “A Igreja não está acostumada com a linguagem dessas três palavras - transparência, respeito às regras e responsabilidade -, e não se trata de direita ou esquerda, de liberais ou conservadores. Não é uma questão de partido, mas de atitude”.

Leia mais

  • A renúncia do padre Hans Zollner. ‘Déficit de responsabilidade e transparência’
  • Por que eu pedi demissão. Comunicado de Hans Zollner
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