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Nilson Leitão como Ministro da Agricultura seria repetição trágica de Lula contra Povos Indígenas

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13 Dezembro 2022

Na campanha marqueteiro-presidencial brasileira deste ano, fortemente marcada por emoção com confronto e muito personalismo em detrimento de programas minimamente claros e objetivos, o Partido dos Trabalhadores (PT) demonstrou, alguma vez, cínica piedade em relação aos povos indígenas e ao desmatamento, com particular atenção à preservação da Amazônia.

O artigo é de Edu Montesanti, jornalista, escritor e professor. 

Ao mesmo tempo que havia ambiguidade no que diz respeito a tal compaixão propalada nos comícios, o candidato petista adulava as oligarquias e particularmente o agronegócio: "quem tem 'responsabilidade' [termo neoliberal para referir-se a ajuste fiscal], não precisa de teto de gastos", dizia o líder do PT, mestre histórico em tocar para os dois lados aplaudir, sem apresentar jamais nenhuma objetividade programática.

Por um lado passava a ideia de que não haveria teto de gastos em seu, então, hipotético governo, enquanto por outro deixava bem claro a quem realmente interessava (i.e., às classes dominantes) também neste caso, como em muitos outros discursos, qual seria o caminho a ser trilhado se eleito. Para as classes menos favorecidas, uma das promessas "mais claras e objetivas" do petista foi "picanha e cerveja" às suas mesas (sem nunca especificar como).

Na realidade, a própria história dos governos federais petistas não apresentava nenhuma credibilidade ao presidente agora eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, no que se refere ao amor aos índios e à preservação ambiental.

Enquanto no (justificadamente) criticado governo de Jair Bolsonaro (PL) na área ambiental e em termos de proteção dos povos originários, os assassinatos destes teve aumento de 61% nos dois primeiros anos de seu mandato segundo relatório Violência contra os Povos Indígenas no Brasil do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), nos dois primeiros anos de Inácio da Silva como presidente houve aumento de 100% em relação ao antecessor na Presidência, o peessedebista Fernando Henrique Cardoso. Já durante os oito anos do petista no governo federal somado aos dois primeiros de sua sucessor, a também petista Dilma Rousseff, o aumento de assassinato contra os indígenas foi ainda mais dramático (para dizer o mínimo): cifra nada inferior a 168%.

Se houver confirmação de que o líder ruralista Nilson Leitão, ex-deputado federal pelo PSDB-MT, será o ministro da Agricultura do governo de Lula, cotado para assumir a pasta, embora não cause nenhuma surpesa, representará uma trágica repetição da fraude eleitoral petista nesta área.

Representante dos grandes latifundiários e do agronegócio no próximo governo, Leitão viria a confirmar, outrosim, as afirmações do filosofo francês Jacques Rancière:

"Essas elites naturais estão representadas por uma classe política que se autorreproduz pelo sistema eleitoral e que trabalha em simbiose com poder financeiro. (...) O sistema eleitoral majoritário favorece que a representação parlamentar seja apropriada por dois blocos que governam em alternância e que praticam, em essência, a mesma política. Isso faz com que os blocos de esquerda e de direita, que disputavam o poder, tenham programas cada vez mais indiscerníveis."

Também se confirma, já mesmo antes de tomar posse, outra forte percepção durante a campanha: uma vez eleito, o governo do PT representaria uma anulação das massas, do povo no sentido de criticar e pressionar. Isto porque as mesmas críticas legitimadas nos anos de Bolsonaro, e fortemente aplaudidas dentro e fora do país, a partir de agora são em ampla medida patrulhadas e reprimidas – como se deu nos anteriores mandatos petistas.

Afinal, dizem os vendilhões de ilusões em solo tupiniquim, vivemos uma tal Primavera Democrática no Brasil, “democracia” salva como passe de mágica por Inácio da Silva. Portanto, criticar o PT significa, dentro desta paupérrima retórica, voltar-se contra a tal democracia representativa que atende essencialmente aos interesses das classes dominantes, bem distante de representar as classes menos favorecidas.

É claro: cidadania e democracia, nesta democracia de fachada, nada mais são que votar a cada punhado de anos. Do jeito que o capeta gosta.

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