A Companhia de Jesus da Eslovênia sobre o caso do padre Rupnik: “Não há sanções contra ele, apenas medidas cautelares. A denúncia não foi apresentada pelas freiras envolvidas”

Foto: Reprodução YouTube

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07 Dezembro 2022

"Em declaração à Radio Ognjišče (Eslovênia), o padre Provincial dos jesuítas eslovenos, Miran Žvanut, falou em nota sobre as acusações de supostos abusos contra três freiras da comunidade Loyola de Ljubljana, supostamente cometida há quase 30 anos pelo padre Marko Rupnik".

Assim, o site "rtvslo.si" introduziu uma matéria sobre o caso do padre Marko Ivan Rupnik, confirmando imediatamente, como já foi dito, que medidas cautelares foram tomadas contra o jesuíta. "De resto - acrescenta o P. Miran Žvanut - o caso está encerrado porque os fatos foram superados. Nos últimos dias, vimos artigos sobre o padre Marko Ivan Rupnik em vários jornais, mas como sempre, infelizmente, bastante inflados e também com muitas falsidades", ressalta o Provincial na nota.

A informação é publicada por Il Sismografo, 06-12-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

O comunicado do Pe. Žvanut confirma que o Dicastério para a Doutrina da Fé recebeu uma denúncia contra o padre Rupnik em 2021 e pediu à Companhia de Jesus que iniciasse uma investigação preliminar sobre o caso. “Este [pedido] é um procedimento normal. A denúncia não foi feita pelas freiras, como alguns meios de comunicação falsamente afirmam”, explica o Provincial esloveno. Segundo Žvanut, a Companhia de Jesus nomeou um sacerdote como investigador externo que convidou várias pessoas para testemunhar e, no final, apresentando o relatório ao Dicastério para a Doutrina da Fé. Ele concluiu que considerava superados os fatos em questão e, portanto, arquivou o caso no início de outubro deste ano".

Como parte da investigação preliminar, foram tomadas medidas cautelares contra o padre o Rupnik, lembra Žvanut. “Repito, trata-se de medidas cautelares e nenhuma sanção ou proibição de parte do Vaticano, como vemos na mídia. As medidas cautelares são algo normal quando acusações desse tipo ou semelhantes são feitas". O Provincial explicou que "contra ele [Rupnik] não foram impostas sanções, mas o Dicastério apenas informou à Companhia de Jesus que o caso está encerrado".

O Padre Rupnik vive fora da Eslovênia há mais de 20 anos, então Žvanut, como Provincial para a Eslovênia, não está diretamente envolvido na investigação.

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