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Atomização da política

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25 Outubro 2022

"Um corpo animal é feito de células, feitas de moléculas, feitas de átomos, feitos de partículas elementares. Vale para a política neoliberal pós-moderna desde que Margareth Tchatcher reduziu a sociedade a duas instituições – Estado e família – suprimindo todas as articulações intermediárias, como sindicatos, corporações etc. E Fukuyama decretou o 'fim da história'...", escreve Frei Betto, escritor, autor de “Por uma educação crítica e participativa” (Rocco), entre outros livros.

Eis o artigo.

A política sofre, hoje, da Síndrome de Seckel, doença genética autossômica recessiva, e tem como principais características retardo no crescimento intrauterino, microcefalia, nanismo, deficiência mental e atraso no desenvolvimento motor normal.

Esse reducionismo é um sintoma do niilismo político. Ganhou reforço com a queda do Muro de Berlim, que desintegrou a União Soviética e agravou a crise da esquerda, desestruturando-a. Quem, hoje, fala em socialismo? Onde andam os militantes revolucionários? O que significa na atualidade coerência ideológica?

O individualismo exacerbado, acrescido da despolitização da sociedade, faz com que o processo neoliberal de privatização, iniciado com o desmonte da estrutura do Estado, de transferência do patrimônio público à iniciativa privada, se estenda à vida pessoal. Sobretudo considerando o êxito do neoliberalismo em desarticular as formas de associação coletiva, como sindicatos, entidades representativas, movimentos sociais etc. 

Tudo isso continua a existir formalmente, mas sem a capacidade de organização e mobilização de outrora. As redes digitais vieram substituir as reuniões coletivas. Já não preciso sair de casa para saber o que ocorre no grupo ao qual estou vinculado e o que se propõe. Basta acionar o celular. Isso, porém, favorece a imobilidade. Passamos a ser mais espectadores do que protagonistas. 

Essa atomização esgarça o tecido social e contraria o verso de John Donne ao fazer de cada homem uma ilha. A pauta de costumes passa a merecer mais importância que os grandes problemas que afetam a coletividade. Não há empregos? Viro empreendedor, uberizo-me. Não há segurança? Compro uma arma. Sinto-me lesado em meus direitos? Em vez de recorrer à Justiça, vou lá e agrido quem julgo o responsável. E o que me importam valores como direitos humanos e preservação ambiental? Voltamos a confirmar o axioma de Thomas Hobbes de que o homem é o lobo do homem. Cuido dos meus interesses e do bem-estar da minha família. E, ao me posicionar na política, apoio aqueles que reforçam meu solipsismo político. 

Sim, não sou homofóbico, mas longe de mim um filho gay. Não sou racista, mas não gostaria de ver minha filha nos braços de um negro. Não sou escravocrata, mas pago o mínimo possível às pessoas que trabalham para mim, não importa se é faxineira, cozinheira, passadeira, lavadeira, cuidador, enfermeira etc. Não sou intolerante, mas prefiro não me misturar com quem pratica religiões que me causam espanto.

A medicina atual perdeu a dimensão holística. As enfermidades são tratadas sem que os profissionais de saúde perguntem sobre a qualidade de vida do paciente. A visão pós-moderna já não enxerga a floresta, apenas as árvores. Não vê a sociedade, apenas indivíduos. Não importa se o PIB do país decresce, importa o aumento da renda familiar. 

Essa atomização favorece candidatos que, diante do vitral, não miram o conjunto, olham apenas cada pedaço de vidro colorido. E a perda da visão de conjunto faz com que o candidato prevaleça sobre o programa partidário; o avatar sobre o político; o destemperado sobre o equilibrado; o circo sobre a academia. 

Fazer prevalecer o senso do nós sobre o eu; do bem comum sobre o meu; a coletividade sobre o indivíduo são desafios a serem enfrentados pela educação política capaz de nos resgatar o que realmente somos – seres de relações. 

 

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