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Fim de uma época da Igreja. Artigo de Elmar Salmann

Foto: Kristijan Arsov | Unsplash

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06 Outubro 2022

 

"De nossos lados, estão morrendo muitas formas de Igreja: a Igreja de estado e de poder constantiniana (muitas vezes ainda tal no Oriente), a Igreja jurídica romana, a Igreja sagrado-hierárquica, a Igreja confessional e a Igreja burguesa - talvez essa dor da morte será o nascimento de um estilo diferente". 

 

O artigo é de Elmar Salmann, teólogo, publicado por Briefe, revista da Abadia de Gerleve, e reproduzido por Settimana News, 05-10-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Hoje estamos no fim de uma época na história da Igreja, correndo forte risco de naufragar. Pode ser útil lembrar: no início do cristianismo há as dores do parto, o desapego e os processos de diferenciação. Também houve disputas acirradas sobre o rumo certo a seguir. O cristianismo sofre e atravessa esse processo duas vezes.

 

Uma vez em relação a Jesus: a Igreja existe porque o Jesus terreno, tangível, não existe mais - ele se retirou. "É bom que eu vá" - nos discursos de despedida e nas aparições pascais essa ambivalência é claramente perceptível. A Igreja não é uma extensão da encarnação, mas deve-se ao acolhimento do seu dom espiritual, à força da sua inspiração.

 

Somos herdeiros do Espírito, absolvidos, libertados, expostos. Assim, a Europa não está enraizada no cristianismo, mas como herdeiros livres devemos e podemos receber essa herança e ao mesmo tempo transformá-la, cunhá-la de uma forma diferente.

 

Há algo aéreo, incompreensível, uma passagem para outra forma de se relacionar com as origens. Não é por acaso que Paulo, que não conhecia o Jesus terreno, seja o primeiro teólogo do cristianismo nascente. Paulo, muito antes dos Evangelhos, escreveu sua dramaturgia e gramática.

 

O segundo processo de separação é um drama e diz respeito à relação com o judaísmo. O que fazer com esse patrimônio, que é percebido como pesado e, no entanto, pertence à história da aliança com Deus? Como se relacionar com ele? Em um longo processo sinodal, passo a passo, decide-se que a Igreja não permaneça uma seita reformista judaica, mas se torna algo inédito.

 

Outra religião vê a luz, um nascimento, também uma tragédia, que acompanhará a história. Mais uma vez, Paulo explicitou isso teologicamente e existencialmente em Rm 9-11.

 

Assim como o começo é algo poderosamente capaz de mudança e, ao mesmo tempo, frágil, também o é o fim: uma segunda via de nascimento e de relativização. Nos últimos dois séculos, a Igreja despertou um interesse excessivo: como infalível, como hierarquia, corpo de Cristo, povo de Deus ou comunidade.

 

Mas a Igreja não é o reino de Deus, antes é julgada por ele, deve ir ao encontro de seu cumprimento: como cidade celestial - sem templo, sacerdotes, ministérios doutrinários. Impensável, mesmo assim tão óbvio.

 

Desse modo, encontra-se uma fratura no início e no fim da história da Igreja - e em cada fase ela deve enfrentá-la de maneira diferente. Assim também hoje, no outro extremo da comunidade dos herdeiros da Igreja.

 

De nossos lados, estão morrendo muitas formas de Igreja: a Igreja de estado e de poder constantiniana (muitas vezes ainda tal no Oriente), a Igreja jurídica romana, a Igreja sagrado-hierárquica, a Igreja confessional e a Igreja burguesa - talvez essa dor da morte será o nascimento de um estilo diferente, em dois aspectos.

 

Em primeiro lugar, de uma Igreja mais pobre, mais próxima do sofrimento, exposta (portanto marcada com o símbolo do cordeiro abatido, que se tornou obsoleto para nós, mas que é onipresente nos textos pascais).

 

Em segundo lugar, de uma Igreja civil, sintonizada no Espírito, em favor do homem democrático, na qual o Deus Uno e Trino encontraria a sua alegria, na qual poderia se fazer presente e refletir-se de maneira diferente, mais livre, mais fresca, mais espontânea.

 

Ainda não sabemos como essa Igreja poderia se parecer de maneira institucionalmente confiável. Essa é a nossa comum indigência ecumênica, que, no entanto, é também a promessa que vem a nós da história.

 

Porque sempre há muito para morrer no nascimento, nos primórdios; e muitas vezes também muito nascimento no meio da morte. Que possa ser assim também neste tempo de virada que é colocado sobre nossos ombros.

 

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