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18 Outubro 2021

 

"Ouvir não é apenas prestar atenção apenas ao que é dito, mas também e sobretudo estar atento a quem fala, para realmente ouvir a voz profunda que nos fala com o lugar de onde nos fala", escreve Flavio Lazzarin, padre italiano fidei donum que atua na Diocese de Coroatá, no Maranhão, e agente da Comissão Pastoral da Terra (CPT), em artigo publicado por Settimana News, 15-10-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo. 

 

A experiência do Sínodo em minha diocese na Itália ainda é recente para mim. Há alguns anos, me atrevi a tecer algumas considerações, procurando brincar com três palavras - três realidades - que deveriam, ainda hoje, às vésperas de um evento de reflexão e partilha de toda a Igreja, apresentar-se unidas, indivisíveis e programáticas: sínodo, método, êxodo.

Naquela época escrevi que nosso sínodo era tradicional, organizado e vivido como um evento especial para a produção de um documento.

Também não devemos esquecer que a sinodalidade é um aspecto constitutivo e cotidiano da vitalidade da Igreja. Sempre somos chamados a nos converter a uma comunhão que é caminhar juntos (sun odon). Mas, para não limitar a comunhão fraterna à abstração e às boas intenções, é necessário conjugar sinodalidade e método.

O método nos diz como caminhar, o estilo, a organização da viagem; uma viagem que, à luz da profecia do Papa Francisco sobre a "Igreja em saída", deveríamos redefinir como um êxodo. Caminhar juntos para “passar de uma pastoral que se limita à gestão do existente a uma pastoral decididamente missionária” (AP 370). Em suma, converter-se ao êxodo para inspirar caminhos de comunhão.

Como fazer? O “como” não é algo externo e adicionado ao conteúdo, ao discurso e à doutrina. Não se reduz à busca de dinâmicas e técnicas de comunicação. O “como” faz parte da busca pela verdade e às vezes acaba coincidindo com a verdade. Não é o "como" da pesquisa sociológica, que identifica tendências a partir das opiniões e considerações dos participantes.

Deveria ser o “como” do Espírito, que continua livre para soprar onde e quando quer, desobedecendo às nossas intenções organizacionais e às nossas intenções reformistas. O Espírito Santo é sempre uma surpresa: no Sínodo e, ao mesmo tempo, apesar e para além do Sínodo.

De fato, se pensarmos no Sínodo passado, deveríamos nos perguntar quais foram os frutos do processo. Se jogarmos com sinceridade, creio que deveríamos admitir que os resultados da ação do Espírito estão escondidos nas dobras do evento e nas mudanças ocorridas nas pessoas, que - graças a Deus - não são detectáveis sociologicamente e quantificáveis estatisticamente.

Sem dúvida, na atualidade, acompanhando as preocupações do Papa Francisco com as doenças da autorreferencialidade e do clericalismo, deveríamos realmente optar por um método, por um "como" totalmente novo. Em suma, se realmente queremos que aqueles que estão “fora” sejam nossos companheiros de viagem, não deveríamos realmente nos preocupar em levá-los “para dentro” às nossas paróquias e comunidades.

Essa revolução de espaços, territórios de encontro e diálogo será realmente possível? De fato, o encontro com "qualquer um", especialmente com aqueles que estão longe, distantes, objeto de inferiorização e discriminação, catalogado com critérios econômicos, étnicos, moralistas, sexistas, patriarcais, requer uma ruptura radical não só da nossa mentalidade, mas também e sobretudo uma reformulação dos próprios espaços, das hierarquias, das doutrinas e dos poderes.

E existem possibilidades de revoluções metodológicas que coloquem aqueles que estão à margem, ocultos e excluídos, não mais como figurantes, como objeto de benevolência, mas como sujeito protagonista capaz de nos questionar e provocar.

Estou pensando em um conceito relativamente novo, que no Brasil, nos últimos anos, assumiu certa importância: “o lugar da fala”, o lugar, a situação da qual se fala.

Foi Djamila Ribeiro quem inaugurou, com um livro, publicado em 2019, a atenção ao lugar que ocupamos socialmente, que nos proporciona experiências distintas e perspectivas diferentes. Pessoas e grupos que sofrem de opressão e exclusão evidentemente veem o mundo de outra forma, diferente daquela das pessoas socialmente privilegiadas.

Se for assim, ouvir não é apenas prestar atenção apenas ao que é dito, mas também e sobretudo estar atento a quem fala, para realmente ouvir a voz profunda que nos fala com o lugar de onde nos fala.

 

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