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20 Julho 2022

 

"Centenas de atos de violações de mulheres ocorrem todos os dias, o que alcança a mídia é a subnotificação e, dependendo do posicionamento dos meios de comunicação, mulheres serão mais uma vez violentadas pelo discurso midiático cúmplice na responsabilização delas pelos crimes dos quais foram e são vítimas", escreve Ivânia Vieira, jornalista, professora da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), doutora em Comunicação, articulista no jornal A Crítica de Manaus, co-fundadora do Fórum de Mulheres Afroameríndias e Caribenhas e do Movimento de Mulheres Solidárias do Amazonas (Musas).

 

Eis o artigo.

 

O que é o corpo da mulher? Por que desde o início dos relatos da história da espécie humana o corpo da mulher é tratado como mercadoria, um tipo de negócio em torno do qual pseudo proprietários estabelecem visões, valores e vetos?

 

Uma criança vítima de estupro engravida, é submetida a outro ritual da violência dos operadores da justiça e da conivência médica para impedir a realização do aborto; uma jovem é estuprada, engravida e leva à criança para adoção, passa a ser atacada, condenada pelo tribunal da sociedade nas redes sociais; uma mulher grávida é estuprada em hospital, pelo anestesista, no momento em que estava sendo preparada para o parto cesárea.

 

Esses são alguns dos recortes da realidade brasileira nas últimas semanas. Centenas de atos de violações de mulheres ocorrem todos os dias, o que alcança a mídia é a subnotificação e, dependendo do posicionamento dos meios de comunicação, mulheres serão mais uma vez violentadas pelo discurso midiático cúmplice na responsabilização delas pelos crimes dos quais foram e são vítimas.

 

Os filtros feitos pela mídia em conexão com esteios do patriarcado reproduzem e sustentam a ideia vigente de quem deve tomar a decisão sobre o corpo da mulher são os outros. O Estado, a Igreja e o machismo disputam as normas e combinam acordos estabelecendo moldes e preços sobre esses corpos. A violência é tecida nesses espaços, é ensinada nas escolas e confirmada como conduta público-privada.

 

Desconstruir o processo histórico de violação da mulher passa pelo enfrentamento cotidiano de todas as violências entranhadas nas instituições e realimentadas na sociedade; reivindica a construção dos direitos humanos da mulher sem arredar o pé e as mãos dessa obra do dia a dia. No Brasil, a matança de mulheres é encarada pela banalização conformizada entre os ataques inquisidores, interjeições e invocações na e da rede das sociabilidades vigentes.

 

Ultrapassar o limite das negociações de sentido por onde proliferam e escapam os violadores de mulher é a outra pergunta em movimento: o que faremos diante das vítimas, a criança, a jovem e a grávida estupradas? Quais decisões se tornarão reais e efetivas no aparelho da Justiça, nos cursos de medicinas, nos conselhos de representação profissional, nos hospitais, na mídia?

 

O que as redes sociais colocam em evidência são expressões do que é a sociedade. Estamos doentes, corroídos pela violência como parte da pele e das mentes que produzem plateias, apoios e aplausos. Premiam violadores. Nossa indignação pede ação, o agir curador das feridas abertas que sangram diante do abandono de longa data e dos silenciamentos; pede a superação da cultura patriarcal, da impunidade e a instituição da outra cultura, a do respeito à vida e à dignidade das mulheres. Nossos corpos nos pertencem.

 

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