Da KGB à Igreja: a parábola do patriarca

Fonte: Patriarchia.ru

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06 Junho 2022

 

Ele chamou Vladimir Putin de “um milagre de Deus” e nunca recuou em relação a isso.

 

A nota é de Fabrizio Dragosei, publicada em Corriere della Sera, 03-06-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Por outro lado, o Patriarca Kirill tem todas as razões para agradecer ao presidente. Foi graças a ele e ao seu antecessor, Boris Yeltsin, que a Igreja Ortodoxa renasceu após a dissolução da URSS e se enriqueceu. E foi também graças às relações com o poder que ele pessoalmente, segundo as habituais más línguas, teria reservado algo como quatro bilhões de euros, segundo o site investigativo Proekt.

 

Sete apartamentos em Moscou e São Petersburgo em nome de Kirill e de duas primas, além de propriedades espalhadas por toda a Rússia. Grande parte do dinheiro que a Igreja ganhou vem das vendas isentas de impostos de petróleo, cigarros e álcool nos anos 1990.

 

O patriarca é sempre esquivo, mas algumas vezes foi surpreendido com relógios caros no pulso: um Nardin de 14 mil euros e um Breguet de 28 mil. Nesse caso, alguém nos escritórios da Igreja pensou em retocar a foto, apagando a joia.

 

Assim como o seu antecessor, Alexis II, Kirill também teria sido um agente da KGB nos tempos da URSS. Isso foi afirmado por vários jornais russos que compararam os seus movimentos com os do agente “Mikhailov”, de acordo com documentos dos arquivos secretos. Antes de morrer, Alexis pediu desculpas às vítimas da sua atividade: “A essas pessoas, peço perdão, orações e compreensão”.

 

O comentário de Kirill foi bem diferente: falando das relações naqueles tempos entre o clero e os homens da KGB, ele disse que eram “moralmente indiferentes”.

 

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