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O ecumenismo dos católicos da Armênia. Artigo de Gianfranco Ravasi

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17 Novembro 2021

 

"Nos escritos de Nerses, monge armênio, glória divina e fragilidade humana se entrelaçam, teologia e antropologia se contrapõem, frequentemente ecoando a Bíblia e a sugestiva liturgia oriental, e invocando quase litanicamente o Deus misericordioso".

O comentário é do cardeal italiano Gianfranco Ravasi, prefeito do Pontifício Conselho para a Cultura, em artigo publicado por Il Sole 24 Ore, 14-11-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

Depois da tempestade, abre-se no céu um arco-íris multicolorido: é um pouco essa a imagem mais adequada para descrever a extraordinária policromia literária e teológica da cristandade do Oriente, que muitas vezes saiu do útero obscuro das perseguições.

Desta vez, propomos uma sondagem em dois âmbitos diversos marcados por cores linguísticas fascinantes: de um lado, um glorioso testemunho de um povo de uma história sangrenta, o armênio, e, de outro, um clássico da antiga Igreja siro-oriental.

 

A Catedral de Ghazanchetsots, conhecida como Catedral do Salvador, é uma igreja apostólica armênia localizada na cidade de Susa, no Azerbaijão (Foto: Vladimer Shioshvili/Wikimedia)

 

Comecemos com um autor, Nerses, chamado de Šnorhali, isto é, “cheio de graça”, que viveu no século XII e ascendeu ao cargo supremo de Katholicós; na prática, o papa de todos os armênios.

O fundador ideal dessa Igreja foi São Gregório, o Iluminador, que viveu entre os séculos III e IV, enquanto o cantor mais alto desse cristianismo foi São Gregório, do Mosteiro de Narek (945-1010), elevado pelo Papa Francisco à dignidade de doutor universal da Igreja Católica.

Nerses, até então desconhecido no Ocidente, é agora colocado no centro das atenções por um antigo aluno meu, Matteo Crimella, que, além de ser um apreciado biblista, é também um especialista nessa língua indo-europeia, documentada a partir do século V, quando teria sido cunhado o alfabeto talvez de matriz iraniana, mas baseado no sistema grego.

Quem apresenta a obra desse monge na versão italiana, por sua vez, é um colega meu na Universidade Gregoriana, Lévon Boghos Zékiyan, nascido em Istambul em 1943 e, desde 2015, arcebispo da comunidade dos armênios católicos dessa cidade (2.500 pessoas), depois de ter vivido por muito tempo entre os monges mechitaristas da Ilha de São Lázaro, em Veneza, onde também foi professor universitário.

A qualidade desse breve itinerário em um horizonte cultural e espiritual desconhecido por muitos, portanto, está assegurada e será confirmada pela experiência da leitura do texto (aliás, acompanhado pelo original armênio ao lado).

Trata-se de 24 estrofes de uma única grande oração, destinada a marcar as horas do dia, mas concretamente segmentada – segundo a sugestão do próprio Nerses – em cinco etapas: o despertar, a refeição, durante o dia, à noite e antes de ir para a cama. O fio espiritual que perpassa as várias estâncias poéticas é duplo: a “confissão” de fé no mistério trinitário divino e o “confissão” das culpas.

Glória divina e fragilidade humana se entrelaçam, teologia e antropologia se contrapõem, frequentemente ecoando a Bíblia e a sugestiva liturgia oriental, e invocando quase litanicamente o Deus misericordioso.

Após a tradução, Crimella faz seguir um amplo comentário, estrofe por estrofe, revelando todas as iridescências de um texto aparentemente simples, muitas vezes remetendo à filigrana da semântica do léxico armênio. A espontaneidade das invocações revela em Nerses um coração místico:

“Meu Deus, que abres a tua mão e enches todas as criaturas com a tua misericórdia, a ti eu me abandono, tu cuidas e provês as necessidades da alma e do meu corpo, desde agora e até a eternidade.”

À margem, como bem ilustra o retrato desenhado por Crimella, é preciso destacar que esse bispo foi um precursor do diálogo ecumênico.

Recuando no tempo, a partir do século XII de Nerses, chegamos ao VII em que viveu o outro personagem, o mais célebre Isaac de Nínive (ou o Sírio), também ele um emblema do ecumenismo por ser citado, estudado e amado por todas as Igrejas cristãs.

Natural do Catar, foi bispo de Nínive, a famosa e temida capital assíria que fica em frente à atual Mosul, no Iraque, que nos nossos dias se tornou a triste protagonista das infames obras do chamado “Califado”. Pela primeira vez, por obra de um importante siriacista, Sabino Chialà, são traduzidos ao italiano os 82 textos ascéticos que compõem a primeira das três coletâneas dos discursos de Isaac que chegaram até nós.

Os registros e os temas são variados e oscilam de acordo com as tipologias mutáveis, passando do gênero do tratado à mensagem epistolar e até à interlocução entre pergunta e resposta, sugerindo um auditório de discípulos. A partir do siríaco, as suas palavras transitaram para muitas línguas da cristandade antiga e despertaram o interesse exegético de muitos estudiosos ocidentais contemporâneos.

 

Nerses Šnorhali. Con fede ti confesso (org. Matteo Crimella). Ed. Qiqajon, 194 páginas.
Isaac de Nínive. Discorsci ascetici. Prima collezione (org. Sabino Chialà). Ed. Qiqajon, 767 páginas.
(Reprodução das capas dos livros)

 

A esse propósito, com mais um testemunho pessoal, recordo os vários “Encontros sobre o Oriente cristão de tradição siríaca”, que se celebravam, quando eu era o seu diretor, na Biblioteca Ambrosiana de Milão, com a presença fundamental de Chialà e a contribuição de especialistas de alto nível, como S. Brock e E. Vergani.

Quem quiser contemplar esse panorama literário-espiritual bastante extenso certamente encontrará territórios pedregosos, caminhos ramificados, percursos de grande altitude, mas também “doces ensinamentos”, vislumbres luminosos, constelações de virtudes como a tríade da humildade, oração, misericórdia. Também poderá ser tentado a entrar até no léxico siríaco articulado pelo editor, em uma sequência temática composta por mais de 200 vocábulos.

No fim, porém, deixamos a voz a Isaac:

“O nadador fica nu no mar até encontrar a pérola. Assim também o monge sábio, nu, percorre a criação para encontrar, em si mesmo, a pérola, Jesus Cristo. E, quando a encontra, não tenta possuir nada mais junto com ela. A pérola é guardada nas salas internas, de modo que o deleite do solitário está na quietude”.

 

Leia mais

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