Escolas públicas da Califórnia adotam cadeira de estudos étnicos e pais processam Estado

Foto: Piqsels

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10 Setembro 2021

 

O escritório de advocacia Thomas More Society, em nome da Fundação Californiana de Direitos Iguais, representando pais descontes com o ensino de Estudos Étnicos em escolas públicas, entrou com ação na Justiça contra o Departamento de Educação da Califórnia para sustar as aulas.

A reportagem é de Edelberto Behs, jonalista.

Em carta de 26 de agosto, pais de alunos encaminharam ao Superintendente Estadual de Instrução Pública exigindo a retirada de uma oração asteca da disciplina, não receberam resposta e decidiram levar a petição para outra instância.

O “currículo modelo de Estudos Étnicos” é um programa optativo, mas que muitas das cerca de 10 mil escolas do Estado adotaram. A disciplina inclui seção de “Afirmação, Cantos e Energização”, que invoca cinco divindades astecas, o que desagradou pais de alunos.

“Nossos alunos têm objeções religiosas e cívicas à oração asteca e não querem que seus filhos cantem, sejam solicitados ou pressionados a fazê-lo, ou arriscam-se ao ostracismo se o recusarem”, disse o conselheiro da Thomas More Society, advogado Paul Jonna para o portal The Christian Post.

“Os astecas realizavam regularmente atos horríveis com o único propósito de pacificar e apaziguar os próprios seres que as orações da disciplina invocam”, argumentou o advogado, que prosseguiu:

“O sacrifício humano, cortar corações humanos, esfolar vítimas e tirar sua pele são uma questão de registro histórico, junto com os sacrifícios de prisioneiros de guerra e outros atos repulsivos e cerimônias que os astecas realizavam para homenagear suas divindades. Qualquer forma de oração e glorificação desses seres sanguinários, em cujo nome atrocidades horríveis foram realizadas, é repulsiva para qualquer observador razoavelmente informado”.

Este advogado também poderia se informar, razoavelmente, o que soldados estadunidenses fazem em territórios alheios em nome do deus dinheiro!

 

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