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Relatório IPCC. “Estamos convencidos de que esses dados são inequívocos”

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11 Agosto 2021

 

“A compreensão das alterações climáticas avançou muito nos últimos anos, tanto que hoje podemos afirmar com certeza de que o aumento das temperaturas se deve principalmente a fatores antrópicos, ou seja, à concentração de gases que alteram o clima na atmosfera”.

Erika Coppola, pesquisadora do Centro Internacional de Física Teórica de Trieste, figura entre as principais autoras da primeira parte do sexto Relatório do IPCC, em particular do capítulo 12 (Informações sobre mudanças climáticas para impactos regionais e para avaliação de riscos). Além disso, foi responsável pela elaboração do Sumário para tomadores de decisão políticos, documento que sintetiza e traduz as evidências científicas paras os gabinetes de comando.

A entrevista com Erika Coppola é editada por Daniela Passeri, publicada por Il Manifesto, 10-08-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis a entrevista.

 

Quais são as novidades neste novo Relatório do IPCC?

As novidades são várias: em primeiro lugar, que o aquecimento global está se intensificando com uma taxa bastante elevada, em todos os lugares do planeta como nunca foi observado em milhares de anos. Também sabemos que é o homem quem provoca tudo isso, sem dúvida. Podemos afirmar isso graças ao avanço da chamada ciência da atribuição, que é capaz de atribuir com método científico os eventos extremos à contribuição antrópica do aquecimento global.

O método foi desenvolvido para o Relatório, não existia antes. Além disso, foram introduzidos climatic impact drivers, que podemos traduzir como "impulsionadores climáticos responsáveis por impactos na sociedade e no ecossistema", um conceito que nos ajuda a entender quais condições climáticas podem ser relevantes para a habitabilidade de um determinado local e para as suas atividades, por exemplo para a saúde das pessoas ou para as atividades produtivas, que devem ser avaliados em nível territorial para melhorar a prevenção de riscos.

 

Vocês, pesquisadores, estão utilizando modelos climáticos para entender como a dinâmica do clima funciona e para fazer previsões. Você pode nos explicar o que são, como funcionam, o quanto são confiáveis?

São modelos que se baseiam nas equações fundamentais da física e da dinâmica com os quais somos capazes de representar processos físicos e compreender como diferentes fatores afetam o clima atual, aquele do passado, embora muito distante de nós, e como poderão afetar no futuro. Nos últimos anos, muito foram desenvolvidos, em todos os centros de pesquisa do mundo, e nos permitiram simular fenômenos tanto global quanto regionalmente, inclusive em uma escala inferior aos 3 km, portanto com notável precisão.

 

Não há mais espaço para os negacionistas?

Estamos convencidos de que os dados que apresentamos são inequívocos. Quem lê o Relatório de um ponto de vista científico não deveria ter dúvidas.

 

O que foi visto neste verão europeu, entre inundações devastadoras e incêndios pavorosos, infelizmente corresponde aos seus modelos ... A ciência pode afirmar que esses eventos são causados pelas mudanças climáticas?

A frequência e a intensidade desses eventos não nos surpreendem porque sabemos que o aumento das temperaturas os torna mais prováveis. No entanto, para afirmar se um determinado evento ocorrido ontem pode ser atribuível às mudanças climáticas e não a uma causa natural ou à variabilidade climática, sempre precisamos de um estudo específico da ciência da atribuição.

 

Existe alguma boa notícia no Relatório?

A boa notícia é que não é impossível reverter a tendência de elevação das temperaturas, ainda estamos a tempo para fazer isso se começarmos a reduzir as emissões de forma rápida e sustentável nos próximos 20 anos. Não vai ser possível ficar dentro dos 1,5°C de aumento, certamente esse valor será superado.

No entanto, como sabemos que existe uma relação linear entre a concentração de CO2 e o aumento da temperatura, se o CO2 cair, a temperatura cai.

 

Você participou da redação final do documento de resumo para os tomadores de decisão políticos. Qual foi o papel dos representantes do governo nesse âmbito? De quem é a última palavra?

A ciência certamente tem a última palavra. O papel dos representantes do governo é garantir que o que está escrito, como se costuma dizer no jargão, seja policy-relevant, útil para aqueles que precisam desenvolver políticas de mitigação e adaptação, mas não policy-prescriptive: não é nosso papel como cientistas dizer como fazer. Apenas nos limitamos a mostrar a evidência científica.

 

Trabalhar em um relatório do IPCC é uma atividade muito exigente e não remunerada, que é feita de forma voluntária. O que a levou a se candidatar?

Depois de muitos anos de trabalho e pesquisa em um contexto internacional, senti que havia chegado o momento de fazer esta nova experiência que considero uma etapa do meu processo de aprendizagem e confronto construtivo com muitos autores de todo o mundo. Fui selecionada com base em meu currículo científico. Foi um trabalho exigente, tirou muito tempo da família, mas ao mesmo tempo uma grande satisfação profissional e pessoal.

 

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