14 Julho 2021
A Suprema Corte dos Estados Unidos confirmou, na sexta-feira, 2, a decisão da Alta Corte de Washington que condenou a florista Barronelle Stutzman, dona da Arlene’s Flowers and Gifts, de Richland, a pagar multa por se negar a fazer um arranjo floral, em 2013, para o casamento de Rob Ingersoll e Curt Freend.
A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.
Declarando-se uma batista do Sul, Barronelle argumentou que o casamento é a união de um homem e uma mulher. A produção do arranjo violaria suas crenças religiosas e seus “relacionamento com Jesus”, disse. Recentemente, o padeiro Jack Phillips, do Colorado, também foi condenado pela justiça estadunidense por discriminação sexual.
O casal gay, representado pela American Civil Liberties Union (União pela Liberdade Civil Americana), processou a florista. A advogada Ria Tabacco Mar, da União, disse que a decisão do tribunal confirmou que pessoas LGBTQ devem receber serviço igual a pessoas heterossexuais.
“Ninguém deve entrar numa loja e perguntar se será rejeitado por causa de quem é. É exatamente para prevenir esse tipo de humilhação e mágoa que temos leis contra a discriminação”, declarou a advogada.
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Florista é multada por negar pedido a casal gay em Richland, EUA - Instituto Humanitas Unisinos - IHU