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25 Mai 2021

 

Nos próximos 20 anos, a geração de crianças nascidas no terceiro milênio enfrentará questões fundamentais decorrentes da realidade sintética e da sua onipresença. A resolução de tais questões descreverá, para o bem e para o mal, um mundo tão profundamente diferente de tudo o que a humanidade já experimentou, que podemos realmente imaginar o fim de uma era e o nascimento de um novo mundo, um universo sintético.

A opinião é de Paolo Benanti, teólogo e frei franciscano da Terceira Ordem Regular, professor da Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, e acadêmico da Pontifícia Academia para a Vida.

O artigo foi publicado por seu blog pessoal, 24-05-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.



Eis o artigo.

 

Chegamos ao fim desta viagem. Nesta última etapa, tentemos traçar algumas linhas do horizonte.

Vimos como a realidade sintética apareceu como fruto do acaso, como uma serendipidade que depois catalisou e atraiu o desenvolvimento econômico industrial do Ocidente. O sintético nasce no cruzamento de diversos fenômenos: a química industrial, a economia capitalista do fim do século XIX, os interesses bélicos e de Estado que marcaram os conflitos do século XX e a cultura de massa.

A realidade sintética se revelou ao ser humano como a possibilidade de fazer substâncias, tornando-se depois uma categoria global e difusa que hoje nos interroga filosófica e eticamente.

Na realidade sintética, aparece com extrema clareza um conflito requintadamente ético: aquele entre a possibilidade técnica e a possibilidade – no sentido da licitude – moral. O número de possibilidades técnicas à disposição do ser humano levanta o problema da relação que deve subsistir entre a possibilidade técnica e a possibilidade ou licitude moral de aplicar essas mesmas técnicas.

Alguns defendem uma espécie de neutralidade ética do mundo da pesquisa científica, reivindicando para o pesquisador toda forma de autonomia ou de liberdade moral, afirmando que, como pesquisador, ele está sujeito somente às leis científicas do setor em que atua, e não às leis morais, que limitariam o seu espaço operacional, impedindo também a possibilidade de se chegar a resultados e novas descobertas.

Essa visão implica a exclusão desse setor da atividade humana do âmbito da avaliação moral: de forma explícita ou implicitamente, tal resultado é o fruto da inversão da relação hierárquica existente entre o valor da pesquisa científica e o dos seres envolvidos na pesquisa, principalmente quando se trata de seres humanos, sobre os quais recaem eventuais danos ou que são sacrificados em nome do valor da própria pesquisa.

Na verdade, portanto, não existe neutralidade ética para uma ação de pesquisa ou de experimentação científica, especialmente para a engenharia genética: esta visa a alcançar certos objetivos, envolve outros seres e provoca consequências sobre eles.

No entanto, detectar um estatuto de não neutralidade ética não significa automaticamente um juízo moral negativo sobre ela. Tal atividade pode ser moralmente aceitável ou moralmente repreensível: a tarefa da reflexão ética é precisamente a elaboração de tal juízo.

Nos próximos 20 anos, a geração de crianças nascidas no terceiro milênio enfrentará três questões fundamentais decorrentes da realidade sintética e da sua onipresença. A resolução de tais questões descreverá, para o bem e para o mal, um mundo tão profundamente diferente de tudo o que a humanidade já experimentou, que podemos realmente imaginar o fim de uma era e o nascimento de um novo mundo, um universo sintético.

 

Escute abaixo, em italiano, o podcast de Benanti sobre este texto:

 

Leia mais

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