Sem dinheiro para auxílio emergencial, Bolsonaro renunciou a R$ 348 bilhões em impostos a empresários

Jair Bolsonaro, Paulo Guedes e Rogério Marinho. Foto: Marcos Correa | Presidência da República

Mais Lidos

  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS
  • Promoção da plena credibilidade do anúncio do evangelho depende da santidade pessoal e do engajamento moral, afirma religiosa togolesa

    Conversão, santidade e vivência dos conselhos evangélicos são antídotos para enfrentar o flagelo dos abusos na Igreja. Entrevista especial com Mary Lembo

    LER MAIS
  • São José de Nazaré, sua disponibilidade nos inspira! Comentário de Adroaldo Palaoro

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

05 Fevereiro 2021

Valor é superior aos R$ 293 bilhões que foram destinados pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, para pagamento do auxílio emergencial em todo o ano de 2020. "Dinheiro não falta. Falta vergonha na cara", diz João Pedro Stédile.

A reportagem é de Plinio Teodoro, publicada por Revista Fórum, 04-02-2021.

Alegando que a continuidade do pagamento de auxílio emergencial “quebraria” o Brasil, Jair Bolsonaro esconde de milhões de brasileiros que estão sendo empurrados para a linha da pobreza que renunciou a R$ 348,4 em impostos pago por empresas somente em 2019.

O porcentual representa 25,9% sobre a receita primária líquida e 4,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Foram R$ 308,4 bilhões de benefícios tributários e R$ 40 bilhões de benefícios financeiros e creditícios, segundo o site do Tribunal de Contas da União.

O valor é maior do que os R$ 293 bilhões que foram destinados pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, para pagamento do auxílio emergencial em todo o ano de 2020. Os dados são da Câmara Federal.

Desse total, R$ 32,3 bilhões são de isenções aos setores de Agricultura e Agroindústria. A maior fatia, de R$ 75,9 bilhões, foi para o Simples Nacional. Entidades sem fins lucrativos, como igrejas e organizações não governamentais, foram responsáveis por R$ 28,5 bi do total.

“Dinheiro não falta para termos o auxílio emergencial. Falta vergonha na cara”, afirmou João Pedro Stédile, do Movimento Sem Terra (MST), nas redes sociais.

Leia mais