13 Março 2017
“Deputados do DEM assistiam a uma palestra sobre reforma da Previdência, quando o servidor escalado para fazer a apresentação exibiu uma imagem de Temer como um ser diabólico — literalmente com chifres” – coluna Painel – Folha de S. Paulo, 13-03-2017.
“O servidor pesquisara dados com sindicatos para montar a palestra. Houve constrangimento e revolta da bancada. O funcionário foi advertido” – coluna Painel – Folha de S. Paulo, 13-03-2017.
“Quando vou para qualquer capital de Estado, tem no mínimo mil pessoas me esperando. Tenho bandeiras que um presidente pode levar avante e o povo está gostando” – Jair Bolsonaro, deputado federal – PSC-RJ – Folha de S. Paulo, 13-03-2017.
“Se eu chegar lá (Presidência da República) um dia, vou botar militares em metade dos ministérios, gente igual a mim. Ele (Michel Temer) está botando gente igual a ele. Quer que eu continue? Acho que não precisa” – Jair Bolsonaro, deputado federal – PSC-RJ – Folha de S. Paulo, 13-03-2017.
“Você não combate violência com amor, combate com porrada, pô. Se bandido tem pistola, [a gente] tem que ter fuzil” – Jair Bolsonaro, deputado federal – PSC-RJ – Folha de S. Paulo, 13-03-2017.
“Qual o limite entre bater e tratar com energia? Não tem limite, pô. O cara senta ali, faz a pergunta, ele responde. Se não responde, bota na solitária. Fica uma semana, duas semanas, três meses, quatro meses... Problema dele” – Jair Bolsonaro, deputado federal – PSC-RJ – Folha de S. Paulo, 13-03-2017.
“Não é a imprensa nem o Supremo que vão falar o que é limite pra mim. Vão catar coquinho, não vou arredar em nada, não me arrependo de nada que falei” – Jair Bolsonaro, deputado federal – PSC-RJ – Folha de S. Paulo, 13-03-2017.
“Completamente contra. É um remendo de aço numa calça podre. Está muito forte a proposta dele” – Jair Bolsonaro, deputado federal – PSC-RJ – Folha de S. Paulo, 13-03-2017.
“Foram fazer um escracho na minha casa e ameaçaram entrar. Eu falei: "Se entrarem, não sairão". Agora o Ministério Público quer saber o que é "não sairão". É atirar neles. Não, "não sairão" é dar cafezinho, água gelada. Tenho três armas e muito cartucho. Ia embalar e dar balinha para chupar. Entra na minha casa, estupra minha mulher, fode a minha filha, e eu tenho que bater palmas para liberdade de expressão? Por isso que essa porra desse país está nessa merda aí. E por isso que o pessoal gosta de mim. Eu não estou maluco! E vocês, né, de esquerda, jornalista de esquerda está cheio, né? Vocês estão cavando a própria sepultura” – Jair Bolsonaro, deputado federal – PSC-RJ – Folha de S. Paulo, 13-03-2017.
“A esquerda, ainda ressentida com a condução coercitiva do Lula e a gravação e o vazamento ilegais de conversa da Dilma, então na Presidência, pode se consolar com a ideia de que Moro e seus justiceiros desencadeiam um ataque sem precedentes ao capitalismo de compadres brasileiro. Não se pode nem dizer que a Odebrecht e as empreiteiras e outras empresas flagradas comprando favores de políticos sejam anomalias, e o propinato uma perversão a ser exorcizada para que os negócios voltem à normalidade. A normalidade, no capitalismo de compadres brasileiro, é a promiscuidade do capital predador com o poder à venda, e assim tem sido há décadas” – Luís Fernando Verissimo, escritor – Zero Hora, 13-03-2017.
“O que vem depois da Lava-Jato? A que normalidade se volta, uma nova ou a de sempre? E até que ponto a sangria será tolerada? No passado se recorria à sangria para fins terapêuticos. No nosso caso, talvez o paciente não aguente” – Luís Fernando Verissimo, escritor – Zero Hora, 13-03-2017.
“O sistema político está se organizando para providenciar absolvição branca aos líderes dos partidos tradicionais. Esse é o sentido da frase de Aécio, quarta-feira (8), sobre a necessidade de "salvar a política". Vai ser difícil promulgar tal anistia e deixar Lula de fora e, é claro, Alckmin seria anistiado também, saindo à frente de outros tucanos pela força da vitória que obteve em 2016” – André Singer, cientista político – Folha de S. Paulo, 11-03-2017.
“Lula terá que empunhar a bandeira óbvia da retomada do crescimento, que, aliás, provavelmente já estará em curso. Não creio que se proponha a revogar o que tiver sido aprovado por Temer. A diferença entre a sua candidatura e a do PSDB —hoje provavelmente representada por Alckmin— seria relativa ao papel do Estado e dos programas sociais na aceleração de um crescimento bem baixo. Embora em visível ascensão, o nome de Bolsonaro não parece vocacionado a estar rapidamente entre os maiores” – André Singer, cientista político – Folha de S. Paulo, 11-03-2017.
“Os que almejam mudanças progressistas profundas precisarão mirar e trabalhar para o futuro. Não vejo, a não ser por fatores inesperados, possibilidades no curto prazo” – André Singer, cientista político – Folha de S. Paulo, 11-03-2017.
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