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Reino Unido e França apertam cerco a fósseis em cúpula do clima

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15 Dezembro 2020

Líderes mundiais se comprometem com metas mais ambiciosas até 2030 em encontro do qual o Brasil foi cortado.

A reportagem é publicada por Observatório do Clima, 12-12-2020.

 

O secretário-geral da ONU, António Guterres, discursa na Cúpula da Ambição Climática. (Foto: Reprodução/UNTV)

Foi sem a participação de grandes emissores como Brasil, Estados Unidos, Austrália e Rússia que o mundo presenciou, na tarde deste sábado (12), uma união global de esforços para intensificar as ações de mitigação climática. De forma virtual, cerca de 80 líderes globais participaram da Cúpula de Ação Climática, realizada para marcar os cinco anos do Acordo de Paris e turbinar as modestas metas firmadas quando o acordo foi adotado, em 12 de dezembro de 2015.

No total, quarenta e cinco NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas) foram atualizadas, prometendo mais ambição (não, a do Brasil não foi uma delas) e uma série de anúncios feitos por líderes mundiais mandou um recado à economia de que a era dos combustíveis fósseis se aproxima do fim.

“Os compromissos de hoje mostram claramente que estamos entrando numa nova era”, discursou Alok Sharma, presidente da COP26, a conferência de Glasgow, que deveria estar acontecendo hoje e que foi adiada para o ano que vem devido à pandemia. “Fizemos progresso? Sim. Fizemos o suficiente para pôr o mundo no rumo de [limitar o aquecimento global a] 1,5ºC? Não.”

Os anfitriões do encontro, Reino Unido (sede da próxima COP), e a França (berço do acordo) deram o exemplo daquilo que o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse querer ver: credibilidade e metas para 2030. Os britânicos, que já haviam anunciado a redução de suas emissões em 68% até 2030 em relação a 1990, disseram ontem que não mais financiarão a produção de combustíveis fósseis no exterior. Para um país sede de algumas das maiores petroleiras do mundo, como a BP e a Shell, e que subsidiou com 21 bilhões de libras a exploração de óleo, gás e carvão em outros países nos últimos quatro anos, trata-se de uma sinalização importante.

O premiê Boris Johnson reafirmou a meta de 68% e se comprometeu com uma retomada verde da economia. “Vamos tornar o Reino Unido a Arábia Saudita da energia eólica”, declarou. Mostrando que não é preciso ser obscurantista para ser de direita, Johnson comparou a luta contra o aquecimento global à luta contra a Covid, que seu país começou a vencer nesta semana, ao iniciar a vacinação da população. Em ambos os casos, disse, trata-se de usar a ciência para resolver grandes desafios da humanidade.

O francês Emmanuel Macron também anunciou medidas que apertam o cerco aos combustíveis fósseis. Macron anunciou que a França não mais financiará projetos de combustíveis fósseis não convencionais, como óleo e gás de folhelho e petróleo de areias betuminosas. Sem citar o desafeto Donald Trump, Macron saudou o presidente eleito dos EUA, Joe Biden, que prometeu devolver os EUA ao Acordo de Paris em 39 dias, quando tomar posse. “Quero dizer ‘welcome back, welcome home’ aos nossos amigos americanos”, discursou.

Um dos momentos mais aguardados do evento foi a fala do presidente chinês Xi Jinping, que reforçou a promessa feita em setembro, na Assembleia-Geral da ONU, de atingir o pico de emissões antes em 2030 e alcançar a neutralidade em 2060. Xi foi além e anunciou novas metas para serem cumpridas até 2030: reduzir em 65% a intensidade de carbono da economia (o total emitido por unidade de PIB), aumentar o volume do estoque florestal em 6 bilhões de metros cúbicos em relação ao nível de 2005 e aumentar a capacidade total instalada de energia eólica e solar para mais de 1,2 bilhão de quilowatts. “A China sempre honra seus compromissos”, disse o líder da segunda maior economia do mundo.

Já o premiê indiano, Narendra Modi, frustrou expectativas ao se limitar a dizer que já cumpriu parte dos tímidos compromissos assumidos pelo quarto maior emissor do mundo em Paris e que os terá “excedido” em 2047, centenário da independência nacional.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, abriu seu discurso dizendo estar satisfeita com a votação realizada no dia anterior por membros da EU, que aprovaram, depois de muita discussão, reduzir as emissões de CO2 em 55% até 2030 em comparação com os níveis de 1990. A meta anterior era de 40%. “Estamos levando a sério a missão de levar nossa economia para um caminho sustentável. Mas isso não é uma tarefa somente da Europa, que é responsável por menos de 10% das emissões globais”, alertou.

A América Latina, cujo principal emissor é o Brasil, ficou prejudicada pelo retrocesso das metas anunciado dias antes pelo ministro brasileiro Ricardo Salles, que levou à exclusão do país do evento. No entanto, líderes de nações como Colômbia e Argentina fizeram a sua parte. Enquanto o presidente argentino Alberto Fernández anunciou que apresentará uma nova NDC com limites de emissão 25% menores para 2030, o colombiano Iván Duque prometeu 51% de redução absoluta de emissões em 2030 em relação a 2010.

Primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau disse que os países que estão se recuperando da devastação deixada pela nova pandemia de coronavírus devem fazer isso de uma forma que inclua um “plano ambicioso para combater a mudança climática”. Ele afirmou que seu país irá aumentar as ambições de mitigação climática e anunciou uma legislação enviada ao Parlamento ontem que visa a neutralidade em 2050 e uma redução de 32% a 40% nas emissões até 2030 em relação a 2005. Na sequência, o japonês Yoshihide Suga também se comprometeu com neutralidade em 2050.

O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, anunciou uma doação de 30 milhões de euros a um fundo da ONU para ajudar nações em desenvolvimento a se adaptarem às mudanças climáticas e ainda fez um apelo às novas gerações para aderirem à causa. A Itália, que sediará um evento preparatório de jovens para a COP26, parece estar determinada a mobilizar cada vez mais jovens: “Devemos agir agora e com determinação. O futuro pertence às novas gerações”, disse Conte.

Na abertura do evento, o secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, fez um apelo para que os países declarem emergência climática, a fim de alcançar a neutralidade de carbono, e questionou: “alguém ainda pode negar que estamos enfrentando uma emergência dramática?” Guterres destacou os pacotes de recuperação econômica lançados durante pandemia do novo coronavírus representam uma oportunidade para acelerar a transição para um futuro de baixo carbono – mas alertou que isso não está acontecendo rápido o suficiente.

 

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