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Curso no zoom treina padres para o atendimento de pessoas transgênero

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06 Novembro 2020

James Scott P. Pignatella sabia que era homem desde que tinha 3 anos de idade. Segundo ele, fazer com que outros católicos o reconhecessem como tal, foi uma luta.

A reportagem é de Madeleine Davison, publicada por National Catholic Reporter, 05-11-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

As pessoas na igreja tentaram evitar que ele usasse “Patrick” como seu nome de crisma. Ele foi impedido de ser coroinha. E mesmo agora, ele não pode ser oficialmente padrinho dos filhos de seu melhor amigo, que o chamam de “tio” desde que aprenderam a falar.

Por ser transgênero, Pignatella disse que também teve que lidar com décadas de declarações dolorosas de clérigos e leigos que ele acredita derivar da falta de conhecimento de muitos católicos sobre as pessoas trans e suas vidas.

Pignatella é um dos palestrantes em um curso de três sessões por Zoom – que começou em 27 de outubro e continua em 18 de novembro e 15 de dezembro – para educar padres católicos sobre como melhor servir seus paroquianos trans. As sessões são apresentadas por Stan “JR” Zerkowski, diretor do ministério LGBT da Diocese de Lexington, no Kentucky, e diretor-executivo da Fortunate Families.

Mais de 30 padres devem comparecer, disse Zerkowski por e-mail.

“Eu realmente espero dar a eles um rosto e uma pessoa para acompanhar essa identidade”, disse Pignatella ao NCR. “Acho que um dos maiores problemas que existem é que há muita conversa sobre pessoas trans, mas poucas pessoas conhecem [alguém que é trans]”.

A irmã Luisa Derouen, membro das Irmãs Dominicanas da Paz, é cisgênero e forneceu orientação espiritual para mais de 300 pessoas trans ao longo de seu ministério (trabalhando em segredo por anos). Ela falou em 27 de outubro e está agendada para falar na segunda aula do Zoom. O diácono Ray Dever, da Diocese de St. Petersburg, Flórida, é o orador do painel final.

O trabalho de Derouen com pessoas trans e suas famílias começou quando ela conheceu uma mulher trans, Courtney Sharp, em uma reunião do grupo de apoio LGBTQ em Nova Orleans em 1999. Essa conversa e a amizade que surgiu a partir dela motivou Derouen a acompanhar pessoas trans em suas jornadas espirituais, mediar conversas com membros da família e conversar com padres que tinham pouca experiência em interagir com paroquianos trans.

Ela disse que espera ajudar a desmascarar as crenças sobre as pessoas trans que os líderes católicos costumam espalhar – como a ideia de que o gênero de uma pessoa é fixo no nascimento ou que a identidade transgênero é uma ideologia ou uma doença mental.

Líderes da Igreja, como o arcebispo aposentado de St. Louis, Robert Carlson, foram repreendidos por grupos de defesa LGBTQ por usar retórica anti-trans, que pessoas trans e seus aliados dizem que pode ser traumatizante.

Derouen disse que quer ajudar os padres a compreenderem a importância de suas palavras para os trans católicos.

“Uma frase negativa e dolorosa pode levar alguém um passo mais perto do suicídio”, disse Derouen. “Uma frase positiva, uma frase afirmativa, pode puxá-los da beira do suicídio. É muito importante”.

Mais da metade dos jovens e adultos transgêneros consideram cometer suicídio, de acordo com uma pesquisa do Trevor Project, uma organização de prevenção ao suicídio de LGBTQs. A pesquisa sugere que muito disso se deve à discriminação social e rejeição familiar. Jovens LGBTQ que foram aceitos por pelo menos um adulto, tem 40% menos probabilidade de tentar o suicídio do que aqueles que não foram, de acordo com a pesquisa.

Derouen disse que muitas pessoas trans que conheceu ansiavam pela afirmação de uma pessoa de fé.

Alguns se perguntaram se iriam para o inferno por serem trans (Derouen deu um sonoro “não”), se Deus ainda poderia amá-los (“sim”) e se eles poderiam viver uma vida católica fiel como uma pessoa trans (“sim, de claro que vocês podem”).

“A verdade nunca nos levará para longe de Deus – esse é o meu mantra”, afirmou Derouen. “Então se vocês estão vivendo na verdade de quem vocês são – e somente vocês e Deus sabem disso. Isso é que é sagrado”.

Ela disse para muitos católicos trans – e pessoas trans como um todo – discernirem sobre a identidade de gênero e que fazer a transição pode ser uma profunda experiência espiritual. É sobre se perguntar sobre a mais fundamental questão: “Quem sou eu?”.

“O que tenho testemunhado inúmeras vezes, centenas de vezes, é que quando as pessoas afirmam sua verdade, como transgêneros, seu relacionamento com Deus é muito mais próximo”, disse Derouen. “Só podemos ir a Deus como somos”.

Derouen disse acreditar que a maioria dos padres não pretende prejudicar as pessoas trans. Ela disse que quer ser um recurso para quaisquer padres – ou outros católicos – que desejam aprender a apoiar seus membros da comunidade trans.

Zerkowski disse ao NCR em uma entrevista por telefone que as sessões de Zoom são voltadas para os padres para criar um espaço seguro para os participantes fazerem perguntas e aprender com os palestrantes.

Ele disse que espera realizar mais sessões no futuro para outros grupos – como diáconos permanentes, bispos, membros de ordens religiosas e leigos.

“Todos eles são celebrados com o resultado desejado de sermos uma igreja mais compassiva, uma igreja mais cuidadosa, uma igreja que responde às necessidades de todos os filhos de Deus”, disse Zerkowski.

Olhando para trás em seu próprio ministério, Derouen disse que reconhece a necessidade de mais evangelismo para pessoas trans negras, que ela disse serem sub-representadas entre as pessoas que ela atendia. Ela também disse que não tem muita experiência em trabalhar com jovens trans com menos de 30 anos.

Mas ela vê esperança em grupos como o Projeto de Aceitação pela Família da Universidade de São Francisco, que alcança e educa famílias racial e religiosamente diversas de jovens LGBTQ para ajudá-los a apoiar seus filhos dentro de seu contexto de fé.

Enquanto isso, ela disse que espera que as sessões que Zerkowski está organizando ganhem força para que alcancem os católicos em toda a liderança da Igreja.

Pignatella disse que vê a liderança da Igreja lentamente aquecendo os direitos LGBTQ. Mas é muito pouco, muito tarde para muitas pessoas. Pignatella disse que conhece uma família com uma criança trans que deixou a igreja porque sabia que seu filho não seria bem-vindo.

“[Crianças trans] não deveriam ter que lidar com algumas das coisas que eu tive que fazer”, disse ele. “Devemos continuar a torná-lo melhor para a próxima geração”.

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