Lideranças de 38 grandes empresas nacionais e internacionais assinam carta-manifesto pedindo solução para o desmatamento

Foto: Greenpeace

Mais Lidos

  • “A América Latina é a região que está promovendo a agenda de gênero da maneira mais sofisticada”. Entrevista com Bibiana Aído, diretora-geral da ONU Mulheres

    LER MAIS
  • A COP30 confirmou o que já sabíamos: só os pobres querem e podem salvar o planeta. Artigo de Jelson Oliveira

    LER MAIS
  • A formação seminarística forma bons padres? Artigo de Elcio A. Cordeiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

09 Julho 2020

Documento assinado por lideranças de grandes empresas brasileiras e estrangeiras, por entidades setoriais do agronegócio, mercado financeiro e da indústria, pede o combate ao desmatamento.

A reportagem é publicada por Amazônia.org.br, 07-07-2020.

Carta-manifesto assinada por líderes de 38 grandes empresas brasileiras e estrangeiras e de quatro entidade setoriais do agronegócio, mercado financeiro e da indústria foi enviada ontem ao presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, o vice-presidente Hamilton Mourão, e será enviada hoje aos presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), da Câmara, do Senado e à Procuradoria-Geral da República. O documento foi divulgado com exclusividade pelo jornal Valor Econômico.

No documento CEOs das empresas demonstram preocupação com o desmatamento, pedem providências e recomendam que a retomada da economia siga o caminho do baixo carbono. Os termos do texto reafirmam o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a importância do combate “inflexível e abrangente” ao desmatamento ilegal da Amazônia e dos outros biomas e pedem a valorização da biodiversidade.

Investidores estrangeiros já alertavam para o risco de o país perder investimentos, mas é a primeira vez que líderes empresariais se pronunciam de forma coletiva durante o governo de Jair Bolsonaro.

A carta possui assinaturas de executivos de multinacionais, como a Shell, Vale e Microsoft, do agronegócio, como Cosan, Marfrig e Cargill, dos bancos Itaú, Santander e Bradesco e da estatal Eletrobras. O texto afirma que “a percepção negativa (no exterior) tem enorme potencial de prejuízo para o Brasil, não apenas do ponto de vista reputacional, mas de forma efetiva para o desenvolvimento de negócios e projetos fundamentais para o país”.

Leia mais