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Uma doutrina prejudicial. A Igreja Católica está errada quanto aos gays

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08 Janeiro 2020

Olha, estamos em 2020, então vou dizer bem claramente: a Igreja Católica está errada quanto aos gays.

A opinião é de Mollie Wilson O’Reilly, editora-geral e colunista da revista Commonweal, em artigo publicado por La Croix International, 04-01-2020. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Eis o texto.

Para precisar mais ainda o que digo: é minha opinião que o magistério da Igreja Católica, como ele se aplica à homossexualidade e aos relacionamentos homoafetivos, está errado e deveria ser revisado.

Há muito tempo essa tem sido a minha opinião, mas me silenciei sobre o assunto por algumas razões. Primeiro, quem se importa com o que acho? E, segundo, por que eu deveria causar problemas?

A resposta para a primeira pergunta provavelmente ainda é “ninguém se importa”. A minha posição sobre esse tema não tem nenhum desdobramento. É por isso que posso dizê-la. Quanto à segunda pergunta, não tenho ainda a vontade de gerar problemas. Mas evitar o assunto em nome da civilidade passou a ser um ato de covardia.

A mim, não parece que a opinião segundo a qual a Igreja está errada quanto aos gays é uma opinião radical. Creio que muitos católicos concordam com ela. Uns temem dizê-lo publicamente, pois poderia resultar em problemas, especialmente se eles possuem obrigações contratuais de defender a ortodoxia.

A mim, o que irá custar além de um pequeno constrangimento?

Poucos anos atrás, uma paróquia de minha cidade natal me convidou para palestrar sobre o Vaticano II. Em seguida o convite foi desfeito: o bispo pediu que buscassem uma outra pessoa. Quando perguntei o motivo, ele manifestou uma vaga preocupação em disponibilizar um espaço para críticas à Igreja.

É engraçado, porque quase sempre falo mais positivamente com respeito à Igreja Católica do que quando falo a respeito do Vaticano II. Mas, em todo caso, uma vez que já estou incluída na lista de pessoas não gratas em Scranton, o que tenho a perder?

Eis as razões para eu falar: a experiência que tenho é a de que os relacionamentos homoafetivos podem ser ocasiões de graça e manifestação de um amor profundo e abnegado, da mesma forma como os relacionamentos heteroafetivos podem sê-lo.

Tenho visto o quanto as declarações da Igreja, que afirmam o contrário, podem causar um mal aos que estão em fase de desenvolvimento de suas identidades e dignidade. Tenho visto adultos feridos, cujos ressentimentos contra a Igreja se apresentam a mim como plenamente justificados.

E tenho visto pessoas LGBTQs tão atraídas pela presença de Cristo na Igreja que acabam superando todos os insultos pelos quais passam a fim de lutar pelo seu lugar à mesa da Eucaristia. A fidelidade delas me inspira e me desafia. O testemunho dessas pessoas me convence de que a Igreja erra em condená-las.

Um obstáculo que impede os católicos de falarem abertamente

Enquanto isso, olho para a Igreja em busca de orientação num momento em que política deu errado. Espero que os bispos respondam à maldade, ao ódio e à desonestidade rançosa que caracterizam o presidente Donald Trump e seus apoiadores de uma forma que pareçam comensurar com a ameaça – e não declarações de desânimo redigidas calmamente sobre “retórica” e “polarização”, mas sim denúncias diretas da feiura que jorra diretamente da Casa Branca e da miséria humana que engendra.

Mas quando leio o que os bispos enquanto organismo têm a dizer sobre o que está em jogo, a orientação formal deles a respeito de quais deveriam ser as prioridades dos cidadãos católicos, percebo como os católicos são “chamados a defender o matrimônio”, que soa como um sino quebrado.

Quando os bispos dos EUA falam sobre a liberdade religiosa, espero que condenem os ataques constantes de Donald Trump contra os muçulmanos, o apoio dele a crimes de guerra cometidos contra esta população e a sua promessa de campanha de impedi-los como um todo de entrar em nosso país.

Entretanto, a conferência dos bispos foca-se em preservar o direito das instituições católicas de praticar discriminação contra as pessoas LGBTQs. De alguma forma, violações flagrantes dos direitos humanos são menos urgentes do que a ameaça de pessoas homoafetivas se casarem e terem filhos.

Uma persistência teimosa no erro que costumava parecer embaraçosa porém tolerável – “respire, a Igreja move-se lentamente” – hoje me faz sentir como se estivesse perdendo a cabeça.

O atual governo tem mandado embora refugiados, tem prendido migrantes e vem reduzindo a assistência aos pobres, além de negar a ameaça das mudanças climáticas, alimentar a supremacia branca violenta e enfraquecer a legitimidade do próprio governo.

É absurdo um católico apoiar um partido que defende estas políticas. É grotesco que bispos evitem criticar este partido por causa de uma necessidade percebida de “defender o matrimônio”.

Conforme vejo hoje, a condenação que a Igreja faz da homossexualidade não é só um erro que precisa ser consertado: ela é um obstáculo que impede católicos, lideranças eclesiásticas e leigos, de falarem abertamente sobre a crise moral urgente e de sermos percebidos como confiáveis quando nos pronunciamos.

Há muitíssimos católicos que acreditam que a Igreja acerta a respeito da homossexualidade e estes não têm medo de expressar o que pensam. O que é bom! Vamos todos falar sobre o tema, ao invés de nos manter calados e esperar que o assunto não volte à tona.

É razoável nos preocupar com o que um debate público desse tipo faria à Igreja. Mas tenho muito mais receio no que irá se transformar uma igreja que continua a negar a plena humanidade das pessoas LGBTQs e que continua a gastar grande parte de sua energia preservando esta negação.

 

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