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17 Dezembro 2019

"As páginas finais enfocam a passagem do mito para o anti-mito que levaria Pio IX à nova imagem do defensor do cristianismo. Contudo, na análise proposta por Veca, o triênio considerado resulta o verdadeiro teste decisivo para aprofundar o estudo das raízes de alguns dispositivos políticos contemporâneos".

O comentário é do historiador italiano Alessandro Santagata, professor da Universidade de Roma Tor Vergata, em artigo publicado por Il Manifesto, 13-12-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

Houve um tempo em que nas ruas da península italiana os patriotas gritavam "Viva Pio IX". Um triênio, de 1846 a 1849, que posteriormente foi interpretado como um parêntese, segundo uma leitura política que não pode ser aceita em um contexto historiográfico. A intuição inicial por trás do valioso trabalho de Ignazio Veca, Il mito do Pio IX. Storia di um papa liberale e nazionale (O mito de Pio IX. A história de um papa liberal e nacional, em tradução livre, Viella, p. 312, euro 29) é que o mito do papa liberal foi muito mais do que a aspiração da patrulha dos neo-guelfos. Para demonstrá-lo seriam suficientes sua ampla circulação em nível internacional e a diversidade de ambientes políticos que tentaram usá-lo, como o livro mostra com base em uma sólida documentação que varia das fontes de arquivo, publicações, imagens e objetos. Aos olhos do estudioso, a afirmação do mito apresenta-se, portanto, como uma oportunidade para investigar as relações entre política e religião no longo 1848.

A reconstrução começou no verão de 1846, quando o papa Mastai Ferretti, recém-eleito, promulgou o decreto de anistia. São então examinadas as reações produzidas pela ação de um pontífice que faz concessões limitadas, mas de grande impacto simbólico, reformas administrativas e inovações, sem, contudo, afetar a forma de governo. Pio IX deseja sinceramente colocar a Igreja em sintonia com as aspirações italianas de independência, como emerge claramente também pelo turbulento discurso de 29 de abril de 1848, com o qual, efetivamente interrompendo o apoio inicial à guerra do rei da Sardenha, ele declara que não pode intervir contra outra nação católica, sem, no entanto, impedir que seus súditos participem como voluntários na luta engajada por Carlo Alberto.

Essa escolha também marca o fracasso do projeto daqueles que querem colocar o Papa à frente do Risorgimento. Quanto à organização política, escreve Veca, "com o Estatuto de 14 de março, as contradições de uma cogestão controlada da coisa pública explodiram, consumindo em um ano toda aquela ‘força moral’ que se havia tentado administrar em benefício da manutenção dos estados eclesiásticos". Desde o primeiro capítulo, Veca destaca como o papa foi habilidoso em jogar com a ambiguidade em torno de sua figura, apresentando-se como um pontífice soberano de novo tipo, ligado à modernização das formas da política (relação direta com as massas, espetacularização do poder e assim por diante). Ao mesmo tempo, o autor não negligencia a evolução da mentalidade popular, investigada através das cerimônias públicas, da imprensa e dos manifestos nos muros: ferramentas, "cuja força vital era o próprio produto de sua repetição", que, por sua vez, vai fundar "uma nova tradição manipulando os materiais acumulados na cultura figurativa europeia". Mas, é claro, desse repertório simbólico é possível tirar recursos para fins propagandísticos diversos: basta pensar no uso instrumental feito por Victor Hugo, Mazzini e Mameli.

As páginas finais enfocam a passagem do mito para o anti-mito que levaria Pio IX à nova imagem do defensor do cristianismo. Contudo, na análise proposta por Veca, o triênio considerado resulta o verdadeiro teste decisivo para aprofundar o estudo das raízes de alguns dispositivos políticos contemporâneos. Aquele da "nação católica", em primeiro lugar, cujo "curto-circuito" que por um curto período acaba sendo criado com as culturas nacional-patrióticas da Itália e da Europa "nos convida a não subestimar as razões de tais entrelaçamentos" e abre o caminho para novas genealogias. Mas também, e talvez acima de tudo, o funcionamento da "máquina mitológica" em relação à política carismática. O autor lembra que "os mitos não são a expressão de um suposto inconsciente coletivo; são antes um produto humano feito de uniformidade e descontinuidades, assonâncias e dissonâncias: através dele os seres humanos não apenas dão sentido à realidade, mas a moldam”.

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