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Indígena traz mensagem de anciões para o Papa Francisco

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16 Outubro 2019

Anitalia Pijachi, indígena da cidade amazônica de Leticia, na Colômbia, veio ao Sínodo dos Bispos para a Amazônia trazer uma mensagem dos anciões de seu povo para o Papa Francisco, um ancião da Igreja Católica.

A reportagem é de Barbara J. Fraser, publicada por Catholic News Service, 15-10-2019. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Os primeiros europeus a chegarem na Amazônia eram “invasores”, disse ela. “Eles nunca pediram permissão da mãe natureza ou do povo que vivia lá. Impuseram a cruz e a Bíblia. Isso causou muito ressentimento”, e em alguns casos forçou povos nativos a fugir dos territórios.

Mas quando o papa, na sua visita em 2018 ao Peru, pediu que os povos amazônicos contassem à Igreja como esta deveria conversar com eles, “aí vimos ela pedir permissão”, disse Pijachi ao Catholic News Service.

Pijachi, membro da etnia Ocaina Huitoto e que não é católica, disse que, ao ouvir isso, repassou aos anciões do seu povo, que aprovaram a sua participação nos encontros pré-sinodais, na medida em que a Igreja respeitava as culturas indígenas.

“Os anciões disseram que primeiro a Igreja Católica e todas as igrejas devem nos reconhecer como tendo um direito à nossa própria cultura e costumes, à nossa própria espiritualidade”, acrescentou ela. “As igrejas não devem se impor e mudar” estas crenças.

Para muitos povos indígenas, a evangelização significou um deslocamento dos territórios onde viviam para as comunidades administradas pela Igreja, conhecidas como reduções, bem como a perda do idioma e das tradições. “A dor”, disse ela, “ainda está viva presente”.

A cultura e a espiritualidade dos indígenas amazônicos permanecem fortes “na medida em que temos o nosso território, os nossos rios, os nossos lugares sagrados, alimento e sementes, os elementos dos nossos rituais”, disse Pijachi.

Ela diz enxergar o sínodo como uma oportunidade para conversar com “um grande amigo, um grande ancião, (o Papa) Francisco, que leva a nossa voz” a lugares onde ela não seria ouvida.

A destruição ambiental pela indústria extrativista por empresas madeireiras, mineradoras e petroleiras tem sido um tema recorrente no sínodo.

“Os que vêm para extrair (os recursos naturais) não moram aqui”, disse Pijachi. “Eles moram na Europa; vivem em mansões nas grandes cidades. O interesse deles está todo no dinheiro”.

O dano ao meio ambiente “é uma morte espiritual e uma morte cultural” para os índios, disse ela, acrescentando que algumas das ações e políticas que resultam em destruição são de católicos.

“A mesma pessoa que recebeu a primeira comunhão, que se casou na Igreja, é aquela que derruba a floresta, que não entende o respeito pela criação”, falou. “O mesmo que foi batizado, que foi ao confessionário, que recebeu a comunhão, que vai à missa aos domingos é o governador de um estado e não presta nenhuma atenção” à forma como as políticas públicas afetam o povo.

“Eu perguntei (aos bispos): ‘Isso é importante para os senhores?’”, disse. Pijachi discursou ao Sínodo dos Bispos no dia 9 de outubro.

Como índia, ela também convidou os líderes eclesiásticos a ouvirem as mulheres.

Nos primeiros dias do sínodo, quando ouviu os bispos se referirem à “santa mãe Igreja”, Pijachi lembrou-se da “maloca”, cabana comunitária espaçosa, geralmente arredondada, onde o seu povo se encontra para as ocasiões especiais.

A maloca, segundo ela, “é a mulher, o ventre que reúne os filhos, o lugar de abundância”.

Embora muitos dos participantes no sínodo falaram da importância do trabalho pastoral realizado por mulheres, alguns permaneceram relutantes a conceder um papel mais amplo a elas, disse a indígena. Em parte, porque alguns bispos não entendem a realidade do ministério na Amazônia, acrescentou.

Um padre deve administrar o sacramento dos enfermos, por exemplo, mas onde não tem um padre, os pais vão pedir a uma irmã para que abençoe uma criança no leito de morte. Ela já viu irmãs telefonarem para um padre para dar a bênção por telefone.

“Acredito que é muito importante que o sínodo dar à mulher um lugar nas tomadas de decisão e autonomia para atuar”, falou.

“Lembrei os religiosos reunidos que não precisam ter medo de nós”, contou Pijachi. “A única forma que um homem pode vir à luz é se ele vem de uma mulher. Antes de ver a luz do dia, ele nasceu através da vagina de uma mulher”.

“Então por que, depois de eu lhe dar a vida, eu, que sou sua mãe, por que ele me rejeita e me manda para um canto?”, perguntou-se.

No relato da criação de seu povo, Pijachi contou aos bispos, “Deus pôs o homem e a mulher juntos no mundo (...) para caminhar juntos”. Se os dois não caminham em harmonia, um ancião indígena lhe explicou, “é como caminhar somente com uma perna”.

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