• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Rússia e China: fim do mundo unipolar?

Mais Lidos

  • Santander financia grupo ligado a desmatamento no Brasil

    LER MAIS
  • Gaza, novos ataques israelenses: mais de 100 mortos durante a noite. Human Rights Watch: “É extermínio”

    LER MAIS
  • Acolher o novo mandamento de Jesus. Comentário de Ana Casarotti

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    5º domingo de páscoa – Ano C – A comunidade do ressuscitado

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

14 Junho 2019

"O problema, para os EUA, é a emergência de um rival competidor admirável na Eurásia — e, pior ainda, uma parceria estratégica. Esse fato jogou essas elites no modo de Suprema Paranoia, que está fazendo o mundo inteiro de vítima", escreve Pepe Escobar, jornalista investigativo independente brasileiro, especialista em análises geopolíticas, em artigo publicado por Outras Palavras, 12-06-2019. A tradução é de Gabriela Leite.

Eis o artigo.

Uma Guerra Fria 2.0 pode estar a caminho: depois de sanções dos EUA a Huawei, Xi Jinping e Putin aprofundam cooperação. Planos de integrar a Eurásia são séria ameaça a hegemonia de Washington — e podem alterar a balança geopolítica

Um fato extraordinário começou com uma caminhada curta em São Petersburgo, na última sexta-feira.

Depois de um passeio, eles pegaram um barco no Rio Neva, visitaram o lendário navio de cruzeiro Aurora, e deram um pulo no Hermitage, para examinar algumas das obras-primas do Renascimento. Tranquilos, calmos, plenos, a todo o momento parecia que estavam mapeando as entradas e saídas de um novo, emergente mundo multipolar.

O presidente chinês Xi Jinping foi o convidado de honra do presidente russo Vladimir Putin. Foi a oitava viagem de Xi à Rússia desde 2013, quando anunciou a Nova Rota da Seda, ou Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI, na sigla em inglês).

Primeiro, se encontraram em Moscou, assinando diversos acordos. O mais importante foi uma grande surpresa: o compromisso de desenvolver o comércio bilateral e os pagamentos transfronteiriços usando o rublo e o yuan, evitando o dólar norte americano.

Então, Xi visitou o Fórum Internacional Econômico de São Petersburgo (SPIEF, na sigla em inglês), principal reunião de negócios da Rússia, absolutamente essencial para quem quiser entender os mecanismos hiper complexos inerentes à construção da integração da Eurásia. Abordei algumas das principais discussões e mesas redondas do SPIEF, aqui.

Em Moscou, Putin e Xi assinaram duas declarações conjuntas — cujos conceitos chave, crucialmente, são “parceria abrangente”, “interação estratégica” e “estabilidade global estratégica”.

Em seu discurso em São Petersburgo, Xi salientou a “parceria estratégica abrangente”. Enfatizou que a China e a Rússia estão ambas comprometidas com o desenvolvimento verde, sustentável e de baixo carbono. Descreveu a expansão da Nova Rota da Seda como “consistente com a agenda das Nações Unidas de desenvolvimento sustentável”, e elogiou a interconexão do projeto com a União Econômica Eurasiática (EAEU, na sigla em inglês). Enfatizou como tudo isso possui consistência com a ideia de Putin de uma Grande Parceria Eurasiática. Exaltou o “efeito sinergético” da Rota, ligado à cooperação Sul-Sul.

Crucialmente, Xi enfatizou que a China “não vai buscar desenvolvimento às custas do meio ambiente”; que o país “vai implementar o acordo climático de Paris”; e que estão “prontos para compartilhar a tecnologia 5G com todos os parceiros”, a caminho de uma mudança fundamental no modelo de crescimento econômico.

E quanto à Guerra Fria 2.0?

Era óbvio que isso estava sendo lentamente fermentado nos últimos seis anos. Agora, o negócio está em aberto. A parceria estratégica abrangente Rússia-China está prosperando: não como um tratado aliado, mas como um caminho sólido rumo à integração da Eurásia e à consolidação de um mundo multipolar.
O unipolarismo — via sua matriz de demonização — primeiro acelerou o protagonismo da Rússia na Ásia. Agora, a guerra comercial travada pelos EUA facilitou a consolidação da Rússia como principal parceiro estratégico da China.

É bom que o ministro de Relações Exteriores da Rússia esteja pronto para repudiar afirmações quase diárias que virão, por exemplo, do presidente do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, o general Joseph Dunford, quando alega que Moscou pretende usar armas nucleares não-estratégicas. É parte de um processo ininterrupto — agora em marcha rápida — de gerar histeria ao aterrorizar os aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) com a “ameaça” russa.

É melhor que Moscou esteja pronto para se esquivar e neutralizar as resmas de relatórios como as últimas da RAND Corporation, entidade que desenvolve pesquisas para o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, que delineia — como não? — uma Guerra Fria 2.0 contra a Rússia.

Em 2014 a Rússia não reagiu às sanções impostas por Washington. Naquele momento, bastava simplesmente ameaçar uma inadimplência de U$ 700 bilhões (R$ 2,715 trilhões) da dívida externa. Isso teria aniquilado as sanções.

Agora, há amplo debate dentro dos círculos de inteligência russos sobre o que fazer no caso de Moscou enfrentar a expectativa de ser cortado do sistema de compensação financeira CHIPS-SWIFT.

Com poucas ilusões sobre o que pode se passar na reunião do G20 em Osaka, no fim do mês, em termos de um avanço entre as relações EUA-Rússia, fontes internas me disseram que o CEO da Rosneft, Igor Sechin, está preparado para mandar uma mensagem mais “realista” — se as pressões finalmente vierem a impelir.

Sua mensagem à União Europeia, no caso, seria cortá-los fora, e ligar-se à China de vez. Dessa maneira, o petróleo russo seria totalmente redirecionado da UE à China, tornando os europeus completamente dependentes do Estreito de Ormuz.

Pequim, por sua parte, parece ter finalmente compreendido que a atual ofensiva do governo de Trump não é uma mera guerra comercial, mas um ataque estabelecido ao seu milagre econômico, incluindo uma ação orquestrada para cortar a China de grandes faixas da economia mundial.

A guerra contra a Huawei — a galinha dos ovos de ouro da supremacia 5G chinesa — foi identificada como um ataque à cabeça do dragão. O ataque à Huawei não diz respeito apenas ao mega hub tecnológico de Shenzhen, mas ao Delta do Rio das Pérolas inteiro: um ecossistema de 3 trilhões de yuan (1,7 trilhões de reais), que fornece as porcas e parafusos da cadeia de suprimentos chinesa para as fabricantes de alta tecnologia.

Entrada no Anel de Ouro

Nem o avanço tecnológico da China, nem o conhecimento hipersônico sem igual da Rússia causaram indisposição à estrutura dos Estados Unidos. Se há respostas, elas deveriam vir das elites excepcionalistas.

O problema, para os EUA, é a emergência de um rival competidor admirável na Eurásia — e, pior ainda, uma parceria estratégica. Esse fato jogou essas elites no modo de Suprema Paranoia, que está fazendo o mundo inteiro de vítima.

Como contraste, o conceito de um Anel de Ouro de Grandes Poderes Multipolares tem sido considerada, na qual Turquia, Iraque, Irã, Paquistão, Rússia e China poderiam providenciar um “cinturão de estabilidade” para o Rimland do Sul da Ásia.

Discuti variações dessa ideia com analistas russos, iranianos, paquistaneses e turcos — mas parece ser demasiado pensamento positivo. Todas essas nações admitem que o estabelecimento do Anel de Ouro seria bem-vinda; mas ninguém sabe para que lado o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, penderia — intoxicado como está com os sonhos de status de Big Power, no cerne da mistura indo-pacífica dos Estados Unidos.

Talvez seja mais realista presumir que, se Washignton não for à guerra contra o Irã — pois o Pentágono estabeleceu que isso seria um pesadelo –, todas as opções ainda estão se alterando na mesa, do Mar do Sul da China ao Indo-Pacífico mais amplo.

O Estado Profundo não vai hesitar em liberar prejuízos concêntricos na periferia da Rússia e da China e, então, tentar avançar na desestabilização de seu coração a partir de dentro. A parceria estratégica Rússia-China gerou uma ferida profunda: dói — e como! — estar de fora da Eurásia.

Leia mais

  • Desafio a cinco séculos de eurocentrismo
  • Uma rivalidade tecnológica por trás da guerra comercial entre Estados Unidos e China
  • A força de Xi Jinping e a busca chinesa pela liderança global no século XXI
  • China. A Rota da Seda, o esplendor da economia chinesa
  • China e Rússia em aliança estratégica
  • Investir em tecnologia de baixo carbono agora economizará dinheiro no futuro
  • Acordo de Paris enfrenta desafios econômicos para cumprir metas
  • Por que a tecnologia 5G representa um novo perigo para a vida?
  • Como a internet 5G deve revolucionar a indústria
  • Estados Unidos e China. Meio século de guerra comercial?
  • Rusia-China-Irán; Una alianza destinada a romper hegemonias
  • RIC (Rússia, Índia e China): o triângulo estratégico que pode mudar a governança mundial
  • Não há santos no G-20
  • A ascensão da China, a disputa pela Eurásia e a Armadilha de Tucídides. Entrevista especial com José Eustáquio Diniz Alves
  • O Vaticano, Moscou e a China: uma nova hegemonia global religiosa e espiritual
  • O “quadrante mágico” (RICI) que desafia os EUA e o Ocidente
  • O estranho acordo entre Pequim e o Vaticano
  • O veto de Trump impacta a Huawei
  • Guerras pela superioridade tecnológica
  • A aliança China-Índia (Chíndia) e a ascensão do século asiático
  • Geopolítica: a Eurásia renasce — e quer ser alternativa
  • "A maior transformação econômica dos últimos 250 anos". China tende a assumir a hegemonia mundial e a liderança do comércio de tecnologia. Entrevista especial com José Eustáquio Alves

 


Notícias relacionadas

  • Disciplina, harmonia e equilíbrio: as religiões chinesas e a construção da paz. Entrevista especial com Adriano Jagmin D’Ávila

    LER MAIS
  • Deng Xiaoping fez o grande ajuste chinês: alegoria e utopia

    "Deng Xiaoping, quando disputou os rumos do dragão chinês, no Congresso do PC Chinês de 1982, para o bem e para o mal, convence[...]

    LER MAIS
  • Católicos ''falcões'' versus católicos ''pombas''

    É uma fonte interminável de assombro para alguns observadores seculares o fato de que realmente há vida católica à direita do[...]

    LER MAIS
  • Um monge grego na cadeia, em pleno Natal

    Preso na Grécia o abade do mosteiro mais importante da sagrada montanha. O patriarca de Moscou exige a libertação. O patriarca [...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados