13 Junho 2019
Convocada pelas centrais sindicais brasileiras, a greve geral contra a reforma da Previdência, proposta pelo Governo de Jair Bolsonaro (PSL), em defesa da educação pública e contra o desemprego acontece na próxima sexta-feira (14) em diversas cidades do país.
As informações são publicadas por Sul21, 12-06-2019.
Inicialmente, a mobilização foi motivada contra a Reforma da Previdência, que tramita no Congresso Nacional, contra o aumento do número de desempregados no país e contra os ataques do Governo Bolsonaro ao direito dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros. Porém, após os cortes de verbas para as universidades federais, a defesa da educação pública também entrou na pauta da greve geral.
A paralisação foi convocada por centrais sindicais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Força Sindical, a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), a Nova Central, e a CSP- Conlutas e Intersindical.
Ao longo das últimas semanas, sindicatos de setores como transportes, saúde, educação e financeiro anunciaram que irão aderir à paralisação e se juntar às manifestações em Porto Alegre. Para o final da tarde está previsto um ato unificado na Esquina Democrática.
Confira quais categorias devem parar em Porto Alegre:
No setor da educação, três sindicatos já confirmaram que irão aderir à greve geral. O Cpers-Sindicato, que representa os professores e funcionários da rede estadual, já definiu que irá aderir à mobilização. O Sindicato irá participar do ato unificado às 18h, mas também estará a partir das 17h na concentração que acontecerá em frente ao Instituto de Educação (FACED) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A proposta do Cpers é de que todas as escolas estaduais não funcionem na sexta e que professores e funcionários participem da paralisação.
O Sindicato Intermunicipal dos Professores de Instituições Federais de Ensino Superior do Rio Grande Do Sul (ADUFRGS-Sindical) também irá apoiar a greve geral. Devem participar da paralisação professores, estudantes e técnico-adminsitrativos em educação da UFRGS, da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e do Instituto Federal de Educação do Rio Grande do Sul. O Sindicato está organizando a concentração de professores e estudantes em frente ao Instituto da Educação, de onde seguirão em caminhada até a Esquina Democrática para o ato unificado das 18h.
O Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Estado (SinPro) também anunciou que irar aderir à greve, o que deverá afetar o funcionamento das escolas particulares da Capital.
Os metroviários irão paralisar suas atividades por 24 horas no dia 14 em apoio à greve geral. De acordo com o Sindicato dos Metroviários do Rio Grande do Sul (Sindimetrô/RS), os trens não irão funcionar na Capital e Região Metropolitana.
Já o Sindicato Dos Trabalhadores Em Empresas De Transporte (Stetpoa) apoiará a greve geral, mas não irá trancar os portões das garagens das empresas de transporte rodoviário para que os funcionários possam optar por aderir ou não à paralisação. O Sindicato realizará um ato a partir das 8h, juntamente com a Associação Única dos Rodoviários Aposentados RS e com a UGT – União Geral dos Trabalhadores.
Categorias como SindiSaúde-RS, Sergs, Sindifars e Sinditest-RS irão apoiar a greve geral. Os sindicatos representam mais de 100 mil trabalhadores da área da saúde no Estado, que atuam como técnicos, funcionários, enfermeiros, farmacêuticos e técnicos de segurança do trabalho.
O Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindiBancários) também participará da mobilização unificada. O SindiBancários também afirmou que tomou providências legais para garantir a paralisação da categoria.
A Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) também irá apoiar a greve do dia 14.
O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) anunciou na última semana que o funcionalismo municipal irá aderir à greve geral. A categoria, que abrange diversos setores como educação e saúde, por exemplo, também irá realizar um ato próprio no dia 14, mas ainda não divulgou detalhes sobre o planejamento.
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Greve geral: saiba quais categorias irão parar em Porto Alegre na sexta-feira (14) - Instituto Humanitas Unisinos - IHU