28 Março 2019
O arcebispo de Lima, Carlos Castillo Mattasoglio, esteve presente nesta terça-feira na cerimônia de inauguração do início das aulas da Faculdade de Letras e Ciências Humanas da Universidade Nacional Maior de San Marcos, lugar onde comentou sobre o recente conflito na mineradora MMG Las Bambas.
A reportagem é publicada por RPP, 27-03-2019. A tradução é do Cepat.
“O assunto é que talvez nós, peruanos, somos convocados a repensar os grandes projetos nacionais e recolocar o lugar da mineração em seu justo ponto. Porque se não, mesmo que não seja ilegal, a mineração nos come vivos. É por isso que o século XVII surge como um século rico e um século corrupto. É a base também para que se produza uma reação, mas também um acobertamento e ideologização da religião”, expressou.
O Arcebispo de Lima também comentou sobre a corrupção. A esse respeito, mencionou que no país “temos a intuição de que há um limite diante da corrupção, que pode ser vencida pela indignação”.
Além disso, comentou que o tema de Las bambas é “um problema de absorção mineira do país e de desproporção humana pela ambição financeira”. Por isso, pediu que como medida imediata se deva resolver com diálogo e conversa.
Carlos Castillo Mattasoglio recomendou que é o momento de que “se consulte a todo o povo para encontrar nosso lugar. (Se não fizermos isso), iremos acabar triturados, porque irão nos saquear de mil formas, e o pior é que saqueiam toda a nossa natureza e as pessoas”.
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Peru. “Nós, peruanos, somos convocados a repensar a mineração”, afirma Arcebispo de Lima - Instituto Humanitas Unisinos - IHU