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Eleição será de “tribos” no primeiro turno e de rejeições no segundo

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20 Agosto 2018

A campanha presidencial começou na quinta-feira 16, com a abertura oficial da temporada de caça ao voto. A alta probabilidade de o ex-presidente Lula ser retirado do páreo pela Justiça projeta uma eleição diferente das últimas seis. Um resultado mais parecido com a primeira realizada após a ditadura militar (1964-1985).

A reportagem é de André Barrocal, publicada por CartaCapital, 20-08-2018.

Exceto pela campanha de 1989, em todas as outras o vencedor do primeiro turno teve acima de 40% dos votos válidos. O índice mais baixo foi de Dilma Rousseff (PT) em 2014, 41%. Já o segundo colocado só não superou a casa dos 30% em duas oportunidades, 1989 (16% para Lula) e 2002 (23% para o tucano José Serra).

Em 2018, o único postulante até aqui capaz de empolgar o eleitorado a ponto de conquistar uma votação na casa dos 40% dos votos válidos é Lula. Ao menos, é o que se vê nas pesquisas conhecidas antes do início da campanha.

A improvável hipótese de alguém disparar faz com que vários candidatos tenham chances concretas, como o reacionário Jair Bolsonaro, do PSL, o direitista Geraldo Alckmin, do PSDB, a incógnita Marina Silva, da Rede, o progressista Ciro Gomes, do PDT, e o plano B do PT, Fernando Haddad.

Por isso, será uma eleição em dois tempos. No primeiro turno, haverá uma disputa de “tribos”, em que os principais personagens correrão atrás de seus eleitores tradicionais ou mais fiéis.

O PT precisa dos lulistas da gema. Aqueles que se dispõem a votar em Lula mesmo que ele tenha sido condenado a 12 anos de prisão.

Bolsonaro precisa manter seus fãs unidos. Aqueles que acham que é mentira tudo o que os adversários e a mídia dizem contra o ex-capitão do Exército.

Alckmin precisa reconquistar os conservadores que se afastaram do PSDB e inclinam-se para Bolsonaro. Sobretudo em São Paulo, a "cidadela" tucana onde o ex-governador no máximo empata nas pesquisas com o rival da extrema-direita.

Superada essa fase, o segundo turno tende a ser marcado por uma briga de rejeições. Em um segundo turno, o eleitor dos candidatos derrotados no primeiro tem de decidir: entre os dois que sobraram, quem é menos pior? Isso é assim sempre.

A rejeição ganha peso extra este ano diante da insatisfação popular com os políticos, movida a quatro anos de Operação Lava Jato, a impeachment, à impopularidade do governo Michel Temer.

Todos os principais candidatos ostentam altos índices de rejeição. Uma pesquisa de julho do instituto Ipsos, por exemplo, mostra: 70% desaprovam Alckmin, 65% Ciro, 64% Bolsonaro, 63% Marina, 54% Lula.

A necessidade de segurar o lulista fiel é que empurra o PT a fazer do prisioneiro de Curitiba um personagem na eleição, a ofuscar Haddad, o plano B. É também o motivo para o tom do partido contra a Justiça ter subido nos últimos dias, no embalo das incríveis revelações feitas pelo chefe da Polícia Federal, Rogério Galloro, a respeito do “solta-não solta Lula” de 8 de julho.

Recorde-se: eram férias togadas, a defesa do ex-presidente pediu e conseguiu um habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 4a Região, o mesmo que em janeiro confirmara a sentença do juiz Sérgio Moro contra Lula. O HC foi dado pelo plantonista do TRF4 naquele dia, juiz Rogério Favreto.

A libertação não se consumou. Moro interrompeu as férias e soltou um despacho a dizer que Favreto não tinha competência para se pronunciar no caso. Idem o presidente do TRF4, Thompson Flores. Até aí, tudo sabido. Já as inconfidências de Galloro no Estadão do dia 12, sua primeira entrevista desde que assumiu o cargo em março, trouxeram novidades.

Ao saber do HC, a PF resolveu soltar Lula e informou ministro Raul Jungmann, da Segurança Pública, seu superior hierárquico. Em seguida, Galloro recebeu uma ligação de Raquel Dodge, procuradora-geral da República. A PGR contou que contestaria a soltura no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Depois era Flores ao telefone: “Eu estou determinando, não soltem”. A PF obedeceu.

Enquanto as inconfidências de Galloro despontavam num jornal, uma nota na Veja dizia que o juiz do caso Lula no TRF4, João Pedro Gebran Neto, teria feito umas da própria lavra a amigos. Ele teria dito que deixara de lado a lei ao também ordenar à PF que ignorasse a decisão de Favreto. Um mal menor, na opinião dele, do que libertar Lula.

O TRF4 negou o que o delegado falou de Flores. O juiz, segundo nota do tribunal, limitou-se a informar que tomaria providências “nos minutos subsequentes, sem, em momento algum, dar alguma ordem por telefone”. E aí? Quem mentiu?

A nota ainda socorreu o togado que deixou a lei de lado em nome de uma causa maior. “Gebran não autoriza ninguém a falar em seu nome, nem a imputar-lhe declaração sobre fatos objeto de julgamento.”

O PT reagiu com fúria à entrevista de Galloro, certo de o delegado ter revelado fatos criminosos. Na segunda-feira 13, o líder petista na Câmara, Paulo Pimenta, subiu à tribuna e esculhambou a ação dos personagens citados. Coisa de “quadrilha”, disse.

O PT quer que Moro, Flores, Gebran, Dodge e Jungmann expliquem-se no Congresso. No fim de agosto, deputados e senadores de todos os partidos farão uma pausa na campanha para ir a Brasília e aí vai se saber se alguém será chamado a falar. “São fatos extremamente graves que mostram que o sistema de Justiça está uma anarquia”, disse o deputado-advogado Wadih Damous, ex-presidente da OAB do Rio.

Este sistema, formado por juízes, procuradores e policiais, contra-atacou. Moro adiou um depoimento de Lula que tinha marcado no processo sobre o sítio de Atibaia. Seria em 11 de setembro, no meio da campanha. Ficou para 14 de novembro, pós-eleição.

O juiz não escondeu sua motivação política. Ele não quer dar tribuna ao petista. “A fim de evitar a exploração eleitoral dos interrogatórios, seja qual for a perspectiva, reputo oportuno redesignar as audiências”, escreveu.

De sua parte, a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba tenta impedir a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, de falar com Lula. O requerimento à Justiça é de 28 de junho, mas só apareceu nos autos do processo na terça-feira 14, quando as inconfidências de Galloro tinham acabado de chegar à praça.

Uma eleição de “tribos” com flechadas para todo o lado.

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