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Bispos da Nicarágua libertam uma paróquia cercada pelas forças de Ortega

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16 Julho 2018

Depois da confirmação da morte de um homem em uma paróquia católica em Manágua, Nicarágua, no sábado, onde um grupo de estudantes, sacerdotes e jornalistas estavam se escondendo de forças pró-governo, um cardeal e o representante do Papa do país foram ao local para tentar intermediar a situação enquanto dezenas de pessoas, muitas delas feridas, ainda estavam trancadas na igreja.

"O cardeal Leopoldo José Brenes e o Núncio Apostólico já estão na paróquia da Misericórdia Divina e conseguiram que uma ambulância entrasse para transferir os feridos", segundo uma declaração publicada no Facebook da Arquidiocese de Manágua, a capital do país, no sábado de manhã.

"Eles continuam negociando para tirar todos os alunos de lá. Vamos continuar rezando pela paz na Nicarágua, pelos bispos e sacerdotes que cumprem sua missão profética", dizia a nota.

A reportagem é de Inés San Martín, publicada por Crux, 14-07-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

Uma hora antes, a mesma página tinha anunciado que o cardeal e arcebispo polonês Waldemar Stanislaw Sommertag estavam a caminho da paróquia para negociar e tentar fazer com que os estudantes e sacerdotes "atacados durante a noite pudessem sair".

Depois de conversar com os sacerdotes dentro da paróquia, a arquidiocese também anunciou que um jovem chamado Gerald Vázquez havia levado um tiro na cabeça e falecido. Quando os dois prelados chegaram, a paróquia estava cercada por mais de 16 horas.

"Que Deus tenha piedade de sua alma e console sua família", escreveram. "Esperamos que não haja mais derramamento de sangue dos nossos irmãos".

É a segunda vez em uma semana que a hierarquia católica realiza alguma mediação entre jovens, o exército e as forças para-militares do presidente Daniel Ortega.

Protestos contra Ortega e sua esposa, a vice-presidente Rosario Murillo, começaram em abril, após uma tentativa fracassada de reforma do sistema de segurança social do país, e têm aumentado desde então. Além de resgatar os estudantes e manifestantes presos em igrejas católicas, os bispos têm sido chave na tentativa de facilitar o diálogo entre as partes.

No entanto, os bispos colocaram duas condições para que o diálogo prossiga: que Ortega renuncie e que sejam convocadas novas eleições nacionais - passos com que Ortega e sua esposa, que está no poder desde 2007, não concordaram. No dia 7 de julho, eles disseram que ignorariam os pedidos de antecipação de eleição.

De acordo com a Human Rights Foundation (HRF) de Nova York, desde abril, já houve mais de 300 assassinatos com envolvimento do Estado na Nicarágua.

Garry Kasparov, presidente da HRF, disse que apesar de um relatório da Organização dos Estados Internacionais que pede o fim da repressão, a situação tem piorado.

"O regime chega a realizar execuções sumárias como forma de intimidação", afirmou. "Está cada vez mais claro que Ortega e seus companheiros não estão preocupados com o povo da Nicarágua e seu único objetivo é consolidar seu controle autoritário no poder".

Papa Francisco está plenamente informado

De acordo com Sommertag, o Papa está "muito preocupado" com o que aconteceu na segunda-feira na área adjacente de Diariamba, onde os bispos foram atacados física e verbalmente por grupos para-militares e grupos pró-Ortega.

Vários clérigos, bem como Brenes, o núncio e o auxiliar de Manágua, bispo Jose Baez, estavam tentando trazer conforto para as vítimas de um ataque de grupos militares e grupos pró-Ortega que deixou 14 pessoas mortas no domingo. Logo depois, imagens de Baez com o braço ensanguentado começaram a aparecer no Twitter.

Quando o grupo estava na Basílica de São Sebastião, entrou uma multidão, e os ataques começaram.

Sommertag disse na sexta-feira que apesar de o Vaticano não planejar fazer uma queixa oficial sobre o ataque contra seu representante, Francisco pede que a Nicarágua "respeite os direitos humanos, não apenas os dos bispos, que seria muito reduzido".

Além disso, de acordo com Baez, há mais de um ano, o pontífice disse que eles poderiam ser perseguidos pelo regime de Ortega, pois sentia que estava se constituindo uma "ditadura".

Em entrevista à agência de notícias DPA, também na sexta-feira, Baez disse que encontrou Francisco dois anos atrás durante um almoço no Vaticano. Nessa época, o Pontífice argentino já estava preocupado com a situação no país, com os primeiros sinais "do poder dinástico".

Baez encontrou o Papa novamente no ano passado, quando vários bispos da Nicarágua visitaram o Vaticano e voltaram a conversar sobre a situação do país.

"Percebemos mais uma vez que o Papa estava ciente de tudo", relatou.

"Ele nos disse: Conversem com as pessoas, estejam próximos das pessoas e falem com clareza; digam que isso é injusto, isso é corrupção", disse Baez, no sábado. "Depois, as pessoas podem fazer suas próprias conclusões para agir de forma coerente, e vocês podem acompanhá-las, permitindo que cheguem a suas próprias conclusões".

O bispo contou que havia dito ao Papa que a hierarquia local já estava conversando com as pessoas, mas que o governo ia perceber que a Igreja estava sendo crítica.

"E o Papa respondeu: não esqueçam que nesses processos podem surgir perseguição e martírio", disse Baez.

O bispo contou ao repórter que essa possibilidade parecia "muito distante", até a última segunda-feira, quando houve ataques a ele e outras pessoas.

"Estamos nos tornando uma Igreja perseguida que sofreu agressão verbal e calúnias tanto na mídia como nas redes sociais", declarou. "E alguns bispos, assim como eu, foram ameaçados de morte e fisicamente atacados".

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