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18 Abril 2018

A frase “Amar é nunca ter que pedir perdão” marcou mais do que o filme "Love Story", no qual apareceu duas vezes. À primeira vista, as palavras pareciam belas, mas refletindo melhor não faziam nenhum sentido, principalmente para os cristãos.

O comentário é de Thomas Reese, jornalista e jesuíta, publicado por Religion News Service, 17-04-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

O próprio pedido de perdão é uma expressão de amor. Pode expressar compaixão com alguém que sofre ou arrependimento por ter magoado alguém.

O que pode ser mais carinhoso?

Muitas vezes os advogados instruem seus clientes a nunca pedirem perdão para que isso não seja considerado um reconhecimento da culpa e da responsabilidade. Durante a crise de abuso sexual, bispos católicos que seguiram este conselho jurídico tiveram grandes problemas.

Figuras de autoridade muitas vezes têm medo de admitir seus erros para não prejudicar sua credibilidade. É por isso que muitos na Cúria Romana achavam que o Papa João Paulo II estava louco quando, na celebração de dois milênios do cristianismo, ele decidiu não apenas celebrar as realizações dos 2.000 anos de cristianismo, mas também pedir perdão pelos pecados da Igreja nesse período. Admitir isso, pensaram eles, enfraqueceria a autoridade da Igreja. Afinal, se a Igreja errou no passado, poderia errar também no futuro. Então por que as pessoas iriam segui-la?

Obviamente, aconteceu o contrário. João Paulo ganhou credibilidade e respeito por sua honestidade.

Em sua recente carta aos bispos chilenos, o Papa Francisco admitiu que cometeu "erros graves" em sua avaliação, ao lidar com a crise de abusos sexuais no país. Ele já havia defendido o bispo Juan Barros, que foi acusado de ter conhecimento do abuso do Rev. Fernando Karadima mas não fazer nada a respeito. Francisco disse que não havia provas. Ele mesmo acusou os acusadores do bispo de "calúnia".

No final, Francisco tomou uma decisão acertada e enviou o arcebispo Maltês Charles Scicluna para investigar o caso. Scicluna é conhecido por ser um investigador obstinado, que persegue as evidências. Foi ele que encontrou evidências incriminatórias sobre o Rev. Marcial Maciel, um predador sexual e fundador dos Legionários de Cristo.

Scicluna é um dos poucos religiosos em quem as vítimas de abuso sexual confiam. Seu relatório de 2.300 páginas baseado em 64 entrevistas forçou o Papa a reconhecer, com "dor e vergonha", as "muitas vidas crucificadas" dos que sofreram abuso.

O Papa admitiu que estava errado e se desculpou. Não foi um "pedido de desculpas da boca para fora", pois o Papa admitiu plenamente que tinha se equivocado.

"Cometi erros graves de avaliação e percepção da situação", escreveu. Ele afirmou que foi por "falta de informação verdadeira e equilibrada", mas que ainda assim o erro foi dele.

"Peço perdão a todos aqueles a quem eu ofendi", declarou, "e espero ser capaz de fazê-lo pessoalmente, nas próximas semanas, nas reuniões que terei com os representantes das pessoas que foram entrevistadas".

O Papa convidou os bispos chilenos a irem a Roma para ajudá-lo "a discernir as medidas que devem ser adotadas a curto, médio e longo prazo para restabelecer a comunhão eclesiástica no Chile, no intuito de reparar o escândalo o máximo possível e restabelecer a justiça."

Um papa não deve cometer erros. E se cometer, a Igreja tende a levar décadas — se não séculos — para admitir. Mas desde o início de seu papado Francisco admitiu que é pecador assim como todos os outros cristãos. Ele cometeu um erro, corrigiu, pediu perdão. Isso é ser cristão.

Os católicos devem lembrar que os sacerdotes e suas congregações começam cada Eucaristia com uma confissão de pecados: "Eu confesso a Deus Todo-poderoso e a vocês, meus irmãos e irmãs, que pequei muito em meus pensamentos e em minhas palavras, no que fiz e no que não fiz".

Na Igreja Católica, amor significa sempre ter que pedir perdão.

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