25 Janeiro 2023
Em nota, entidades cobram medidas que venham solucionar o caos instalado nos últimos anos e o cuidado com os indígenas que ocupam a TI Yanomami como seres humanos que são.
A reportagem é publicada por Conselho Indigenista Missionário (Cimi), 23-01-2023.
Mais uma vez, a situação de genocídio que sofre o povo Yanomami, resultado da negligência, descaso e irresponsabilidade da equipe de governo que concluiu seu mandato em 2022, é trazida à público. Dessa vez, no entanto, o novo presidente da República e seu corpo ministerial, vai in loco conhecer a situação e conversar com as lideranças para tomar as devidas providências e cuidar dos indígenas que ocupam a Terra Indígena Yanomami como seres humanos, cidadãos e cidadãs brasileiras que são.
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) – Regional Norte I se abraça à solidariedade ao Povo Yanomami manifestada pela Diocese de Roraima, Pastoral Indigenista, Pastorais Sociais e Rede Eclesial Panamazônica – REPAM de Roraima, e expressa sua indignação pela negligência do governo anterior. Ao mesmo tempo, o Cimi Regional Norte I apoia todos os esforços que venham salvar as vidas Yanomami e vencer o terror que o garimpo vem promovendo ao longo dos anos.
A vida em primeiro lugar
Expressamos por meio desta nota, a nossa solidariedade ao Povo Yanomami e o nosso repúdio ao genocídio, envolvendo pelo menos 570 crianças, devido ao caos instalado nos últimos anos quanto à desassistência na saúde indígena, alto índice de malária, desnutrição e contaminação por mercúrio, provocados pelo garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami no período do (des)governo anterior e sua necropolítica.
Apoiamos o atual governo federal e o seu decreto de estado de calamidade nesta região, e esperamos (do verbo esperançar) medidas que venham solucionar esta situação, como a retirada do garimpo daquelas terras, sempre na defesa e promoção da vida.
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Cimi Regional Norte I e apoiadores da causa indígena se solidarizam com povo Yanomami - Instituto Humanitas Unisinos - IHU