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As instrumentalizações da cruz. Artigo de Fulvio Ferrario

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29 Junho 2018

Neste artigo, Fulvio Ferrario, teólogo italiano evangélico e decano da Faculdade Valdense de Teologia de Roma, oferece algumas reflexões sobre a norma que estabelece na Baviera, Alemanha, a obrigatoriedade da exposição do crucifixo nos em escritórios públicos.

O artigo foi publicado em Riforma.it, 28-06-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

A sociedade e as Igrejas alemãs viveram recentemente um debate interessante: a imprensa italiana não se deu conta dele, naturalmente, mas, na minha opinião, ele é de notável interesse também para a Itália e para as cristãs e os cristãos italianos.

O presidente do Conselho da Baviera, Markus Söder, expoente da Democracia Cristã bávara (aliada, nem sempre de modo confortável, do partido de Angela Merkel no governo nacional), evangélico luterano e, antigamente, chamado pela direção eclesiástica para fazer parte do Sínodo regional (cargo que ele deixou pouco antes da nomeação como presidente do Conselho), aprovou um decreto no qual se estabelece a obrigatoriedade da exposição do crucifixo nos escritórios públicos.

Motivação: ele seria “uma tomada de posição visível em favor dos valores fundamentais do ordenamento jurídico e social na Baviera e na Alemanha”, assim como “o símbolo fundamental da identidade cultural cristã-ocidental”. Em um primeiro momento, Söder havia chegado a dizer que o crucifixo “não é o símbolo de uma religião”.

Há muito tempo, o partido de Söder está envolvido em uma campanha identitária, nacionalista e favorável a políticas de imigração restritivas. O pronunciamento sobre a cruz, obviamente, deve ser enquadrado nesse contexto. Assim caminham as coisas nestes tempos. Na Baviera, para que fique claro...

Entre os primeiros a reagir, o bispo católico de Bamberg, Ludwig Schick, que afirmou que a cruz “não é o símbolo identitário de região alguma, nem de Estado algum”. Poucos dias depois, o cardeal Marx, arcebispo de Munique e Freising, concedeu uma entrevista ao Süddeutsche Zeitung, na qual afirmou, entre outras coisas: o decreto semeia “agitação e polêmica”: “O conteúdo do símbolo da cruz não pode ser definido pelo Estado, mas sim pela mensagem do Evangelho e pelo testemunho das cristãs e cristãos”. E ainda: “Se a cruz é considerada apenas como um símbolo cultural, ela não foi entendida”. Assim disseram alguns (não todos, como se verá) expoentes católicos. E os evangélicos?

O presidente do Conselho da Igreja Evangélica na Alemanha é o bispo luterano de Munique, Heinrich Bedford-Strohm. Antes de se tornar bispo, era um professor conhecido como expoente da “teologia pública”, isto é, de uma orientação que se propõe a evidenciar o impacto social e político da mensagem cristã no mundo de hoje. Assim, ele se expressou em um conhecido jornal alemão: a cruz “não pode ser reduzida a um símbolo de uma operação cultural ou de um enraizamento identitário coroado de sucesso”. Ela é pelo menos tanto quanto (mindestens genau so) o símbolo de um questionamento de todos os valores mundanos, que leva a refletir”.

Em suma: a cruz não é apenas um símbolo identitário, mas “pelo menos tanto quanto” um ponto de partida para a reflexão. Em relação à incisividade teológica e eficácia pastoral, em comparação com esse bispo evangélico e “teólogo público”, o cardeal Marx parece Karl Barth; e é sintomático que um teólogo hiperliberal e muito polêmico contra o catolicismo e Barth, como Friedrich Wilhelm Graf, chega à mesma conclusão, definindo a declaração de Bedford-Strohm como “irritierend unklar” (irritantemente pouco clara).

Pior ainda, no entanto, é o bispo luterano de Regensburg, Martin Weiss, em uma declaração conjunta com o colega católico Rudolf Voderholzer: eles acreditam que o decreto bávaro é “útil” também para aqueles “que não compartilham a fé”. Aqui também é difícil não concordar com Graf, que fala de uma “tutela arrogante e autoritária”.

Na revista da Igreja Evangélica na Alemanha, Zeitzeichen, felizmente, podem ser lidos, assim como os de Graf, outros comentários compartilháveis: “Assim não dá”, afirma, por exemplo, o editor-chefe, Reinhard Mawick. Ele se refere, acima de tudo, à instrumentalização de Söder, mas, em certos aspectos, o modo de se expressar de Bedford-Strohm é igualmente preocupante.

A teologia “pública” acusa a “tradicional” de ser abstrata e distante da realidade. Ao contrário, é preciso tentar falar, naturalmente em termos “concretos”, de temas relevantes para os míticos “homens e mulheres de hoje” etc. etc. Se as declarações do bispo deviam ser um exemplo nesse sentido, digamos que há amplas margens para melhorias.

A verdade, como bem mostrou o cardeal Marx, é que a teologia, se é boa, ou mesmo apenas decente, é pública por si só. Precisamente porque nasce da cruz, ela não tem necessidade nenhuma de instrumentalizá-la, nem a reduz a um estímulo à reflexão. Ela a considera, em vez disso, como graça e juízo de Deus.

Eu sei, são palavras “religiosas”. Mas aqueles que as escutaram bem também sabem dizer a palavra “política” que é necessária, quando necessário, e com a clareza necessária.

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