04 Setembro 2017
“Casas onde a porta esteja sempre aberta”, e de modo algum “escritórios”. Na edição de setembro do Vídeo do Papa, Francisco pediu que os templos católicos estejam “em contato com os lares, com a vida das pessoas, com a vida do povo”.
A reportagem é de Cameron Doody, publicada por Religión Digital, 01-09-2017. A tradução é de André Langer.
Acompanhado de imagens de uma comunidade católica em saída, atendendo “ao grito da terra e ao grito dos povos” – para tomar uma frase da Laudato Si’ –, o Pontífice propõe em seu convite à oração deste mês que a saída para a qual os católicos são chamados “siga uma proposta clara de fé”. “Trata-se de abrir as portas e deixar que Jesus saia com toda a alegria de sua mensagem”, afirma o Papa no vídeo.
A Rede Mundial de Oração do Papa, à qual as intenções do Pontífice são confiadas mensalmente, recorda que atualmente há mais de 200 mil paróquias ao redor do mundo onde os fiéis vivem a fé.
Entre os trabalhos destas paróquias, recordam os responsáveis pelo vídeo do Papa, figuram as das celebrações litúrgicas, a catequese, o trabalho social, a atenção e direção espiritual dos fiéis e o apostolado juvenil. Trabalhos que o Papa Francisco não deixou de impulsionar ao longo do seu pontificado, recordando mais de uma vez que “uma Igreja com as portas fechadas se trai a si mesma e a sua missão e, em vez de ser ponte, transforma-se em barreira”.
“Peçamos por nossas paróquias para que não sejam escritórios”, pede o Papa ao final do vídeo, a última remessa de uma série de clips que chegou a ter 18 milhões de acessos ao todo. Por outro lado, Francisco convida para rezar para que as paróquias sejam “animadas por um espírito missionário” que as converta em “lugares de transmissão da fé e testemunho da caridade”.
FECHAR
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
O Papa pede que as paróquias não sejam “escritórios”, mas lugares “em contato com o povo” - Instituto Humanitas Unisinos - IHU