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Estados Unidos, Filipinas, Colômbia: quando os católicos votam contra a Igreja

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11 Novembro 2016

No princípio, foi Duterte, votado em massa pelos filipinos, apesar dos pesados insultos ao papa. Depois, o acordo de paz entre o governo colombiano e as Farc, abandonado pelo absentismo. Por fim, a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos, duramente criticado por Francisco durante a campanha eleitoral. Coincidências que começam a se tornar uma regra?

A nota é de Simone M. Varisco, publicada no blog Caffè Storia, 10-11-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Como prefeito de Davao, capital de facto da ilha de Mindanao, ele tinha definido o Papa Francisco de "hijo de puta" por ter bloqueado o tráfego de Manila durante a sua visita ao arquipélago, em janeiro de 2015. "Perdemos cinco horas para ir do hotel ao aeroporto. Eu perguntei quem estava sendo esperado. Disseram que se tratava do papa. Papa, hijo de puta, volte para casa. Não venha mais aqui visitar", explodira Rodrigo "o Castigagor" Duterte, excêntrico político filipino. Um insulto que, junto com a propensão à blasfêmia pública e aps sistemas pouco ortodoxos de controle da criminalidade – essencialmente baseados nos esquadrões da morte –, criou-lhe mais de um atrito com a Igreja Católica.

Um problema de não pequena importância, se poderia pensar, para a carreira política de um homem em um país com uma clara maioria cristã como as Filipinas (92,5% de cristãos, dos quais 81% católicos). Mas não, pelo menos de acordo com os resultados eleitorais, que, em junho passado, premiaram Duterte, desprovido de experiência política em nível nacional, com notáveis 39% dos votos, destacando-o dos seus rivais em mais de 15 pontos e abrindo-lhe as portas do Palácio de Malacañan como presidente.

Menos claro foi o posicionamento da Igreja Católica no referendo de outubro passado na Colômbia, voltado a legitimar o acordo de paz entre o governo do presidente e Prêmio Nobel da Paz, Juan Manuel Santos, e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) depois de mais de 50 anos de conflito.

Fortalecida pela maioria cristã no país – 80% de católicos – a Conferência Episcopal Colombiana, embora não assumindo uma posição expressamente, se consumiu pela participação dos colombianos na votação, promovendo um dia de oração e discernimento em vista da "grande responsabilidade e compromisso".

Um apelo voltado especialmente aos fiéis, que "não podem assumir uma atitude de indiferença ou de desinteresse diante de tal processo". Quem se impôs por 65 mil votos de diferença, no fim, foi o "não" (51,3% contra 49,7%), mesmo com o apoio de evangélicos e católicos. Um resultado que seria simplista reduzir a uma irrealista rejeição da paz e marcado profundamente – fato que diz muito sobre a saúde da política colombiana – pela incidência do abstencionismo, que ultrapassou 60%.

Depois, veio Donald Trump. Já tendo sido objeto de comparações com Duterte – que, no seu tempo, deixou claro que o estadunidense seria um "fanático", ao contrário dele – certamente não se pode dizer que o presidente eleito dos Estados Unidos embolsou o apoio da Santa Sé durante uma campanha eleitoral fora do normal. Uma escolha certamente nada fácil, com a adversária Hillary Clinton manifestando-se orgulhosamente em defesa do aborto, das uniões homossexuais e da chamada teoria de gênero.

Um candidato não cristão, foi como o Papa Francisco tinha definido Trump no voo de volta da viagem ao México, em fevereiro passado, ou, melhor, "uma pessoa que só pensa em fazer muros, seja onde for, e não em fazer pontes não é cristã". Uma opinião que replicava em parte às acusações dirigidas por Trump ao pontífice, que o definiam como um "homem político" e até como um "peão" do governo mexicano em matéria de imigração.

"O fato de um líder religioso colocar em dúvida a fé de uma pessoa é vergonhoso", respondera Trump, por sua vez, em um comunicado. "Nenhum líder, particularmente religioso, deveria ter o direito de pôr em dúvida a religião ou a fé de outro homem."

Pois bem, também nesse caso, por trás do sucesso de Trump, parece estar o voto de católicos e evangélicos, talvez mais inclinados a preferir as promessas de restauração econômica de Trump, e não a punir Clinton pelas posições irreconciliáveis com a fé.

Com todas as limitações – muito pesadas – que as bocas de urna e as previsões mostraram nestas horas sobre um eleitorado pronto para se adequar ao pensamento (midiático) dominante muito mais fora do que dentro da cabine eleitoral, as primeiras análises falam de cerca de 52% de votos católicos para Trump contra 45% a favor de Clinton. Percentuais que se tornam ainda mais claros entre os evangélicos, dos quais 81% parecem ter votado no candidato republicano (e 16% na democrata), junto com 59% dos afro-americanos evangélicos e de discretos percentuais de mórmons e – embora minoritárias, talvez na ordem de um a cada três – dos tão maltratados latinos.

Populismo? Voto de protesto? O certo é que a Igreja está cada vez mais forçada a se defrontar com protagonistas da cena política e com pronunciamentos populares que parecem vir mais da "barriga" – que também deve ser enchida – do que de sólidos programas de governo.

Quem sustentou Trump – e puniu a dupla Obama-Clinton – foram provavelmente aqueles "milhões de estadunidenses que estão lutando para encontrar oportunidades econômicas positivas para as suas famílias" e que "votaram para serem ouvidos", como referiu Dom Joseph E. Kurtz, presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, em uma nota na qual se congratula com o novo presidente dos Estados Unidos e com os recém-eleitos ao Congresso.

"A nossa resposta deveria ser simples: ‘Ouvimos vocês’", continuou Dom Kurtz. "A responsabilidade grave de contribuir para fortalecer as famílias pertence a cada um de nós", e o desejo é de que o novo presidente possa "tomar medidas para proteger a vida humana desde o seu início até a sua conclusão natural".

"Reconhecemos com respeito a vontade expressada pelo povo estadunidense neste exercício de democracia. Que o seu governo possa ser frutífero. Asseguro a nossa oração para que o Senhor o ilumine e o sustente a serviço da sua pátria e da paz no mundo", declarou o secretário de Estado de Sua Santidade, Pietro Parolin.

Diante da necessidade cada vez mais urgente de "mudar a situação mundial de grandes dilacerações", até agora as palavras de Trump não contribuíram para a distensão, ao menos não mais do a decomposta oposição de Hillary Clinton à Rússia de Putin e o seu peso de secretária de Estado nos conflitos na Líbia e na Síria.

Para o futuro, quem falará será o tempo e a história.

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