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26 Outubro 2016

Quando, no dia 24 de outubro, pouco antes das 19h, um tuíte do ministro venezuelano informou sobre um encontro entre o Papa e o presidente Nicolás Maduro, as primeiras reações foram de incredulidade; parecia outro passo na guerra que, no âmbito midiático, separa e confronta o governo de Caracas e os opositores. Mas, uma hora depois, o comunicado da Sala de Imprensa confirmou oficialmente e com detalhes a verdade do evento: surpreendente e inesperado, mais que uma surpresa, posto que os fatos ocorreram com modalidades nunca antes vistas.

A reportagem é de Luis Badilla e publicada por Vatican Insider, 25-10-2016. A tradução é de André Langer.

Nicolás Maduro chegou à salinha que se encontra ao lado da Aula Paulo VI sem que ninguém se tivesse dado conta, quase de incógnito, apesar de que seu séquito e o aparelho de segurança fossem bem vistosos. Apesar da irregularidade, por assim dizer, do encontro, o protocolo que caracterizam as visitas dos chefes de Estado foi seguido à risca. Algumas das testemunhas indicaram que houve um clima tenso, mas cordial e, sobretudo, uma aura que envolve os momentos históricos. Maduro mostrava-se seguro, mas rígido, talvez pelo cansaço da viagem.

Em pouco menos de 10 horas seu avião percorreu 8.355 quilômetros, de Caracas a Roma. “Parecia uma peregrinação”, disse um jornalista à agência de notícias estatal venezuelana, recordando que o governante pediu ao Papa, como se costuma fazer na Venezuela entre os filhos e os pais, uma “bênção”. Francisco, levantando com determinação a mão direita, desenhou sobre a frente de Maduro um sinal da cruz, enquanto ele respondia: “Amém. Obrigado, Santidade”.

O Presidente falou com o Papa durante pouco mais de meia hora. Estavam sozinhos, frente a frente. Declarou à imprensa de seu país: “Foi um encontro profundo, muito espiritual e humano. Deu-nos muitas indicações, muitas informações e compartilhamos critérios”. O governante precisou que agradeceu calorosamente ao Santo Padre e que lhe deu uma notícia que há anos vinha sendo aguardada: o diálogo de seu governo com as oposições começará no dia 30 de outubro, no estado insular de Nova Esparta, no Caribe (cuja capital é La Asunción, na Isla Margarita).

Maduro, além disso, disse: “Eu convido toda a Venezuela para dar o seu apoio a esta mesa de diálogo pela paz, pela soberania e pelo desenvolvimento” do país. Palavras oportunas, necessárias e sábias, que refletem tudo o que se afirmava no comunicado vaticano da segunda-feira: “Empreender com coragem a via do diálogo sincero e construtivo, para aliviar o sofrimento das pessoas, dos pobres em primeiro lugar, e promover um clima de renovada coesão social, que permita ver com esperança o futuro da Nação”.

O presidente, dirigindo-se à agência estatal ANV e visivelmente emocionado, despediu-se dizendo: “Foi uma ótima reunião. Uma reunião privada organizada em tempo recorde. Agradeço muito ao Papa”.

Pouco tempo depois, de Caracas, chegaram outras notícias positivas e de esperança para o povo venezuelano. O enviado especial do Pontífice, o núncio apostólico na Argentina, dom Emil Paul Tscherrig, que se encontra na Venezuela desde sábado passado, confirmou (com uma declaração escrita) que foram colocados em marcha os primeiros contatos oficiais entre as partes para a organização do diálogo. Concretamente, Tscherrig deu as mesmas notícias já dadas pelo presidente Maduro sobre a data e o lugar: no dia 30 de outubro começarão as negociações com a intermediação da Unasul (União das Nações Sul-Americanas, dirigida pelo ex-presidente colombiano Ernesto Samper) e que estão sendo conduzidas há meses pelo ex-primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, e pelos ex-presidentes do Panamá, Martín Torrijos, e da República Dominicana, Leonel Fernández.

O núncio também indicou que foi entregue às partes uma proposta que inclui os temas, a metodologia e o cronograma para colocar em marcha este diálogo, com todos os encontros preliminares que forem necessários para criar um clima de confiança e de respeito recíproco que permita encarar com sucesso o grande desafio que todos devem enfrentar.

Parecia que ambas as partes, o governo e grande parte da oposição, tivessem superado o obstáculo do referendo revogatório que freava qualquer possível acordo preliminar. Se esta “suspensão” sobre a questão, tão delicada, se mantiver, as perspectivas para o diálogo são promissoras, mas devemos aguardar o andamento dos eventos. E sobre esta boa notícia da segunda-feira pesa a rejeição, de uma pequena parte da oposição dirigida pelo movimento Saída, de participar das conversas, porque considera que desta maneira se faria “um favor a Maduro” e se daria a impressão de que “a oposição é fraca”.

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