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Em Assis, a equipe do papa pela paz

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23 Agosto 2016

Francisco de Assis: quase uma tautologia dizê-lo assim, mas, no nome escolhido por Bergoglio, estava bem visível, desde o início do pontificado, a indicação de um caminho que continua sendo feito ano após ano. E, agora, o papa vai voltar à cidadezinha da Úmbria pela terceira vez – depois de já tê-la visitado no dia 4 de outubro de 2013 e 4 de agosto deste ano – no próximo dia 20 de setembro, e com ele estarão centenas de líderes religiosos de todo o mundo.

A reportagem é de Francesco Peloso, publicada no jornal L'Unità, 21-08-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A ocasião é um aniversário, ou seja, o 30º da primeira oração inter-religiosa pela paz, convocada por João Paulo II em 1986. Quem promove a iniciativa é a Comunidade de Santo Egídio, junto com os franciscanos de Assis e o bispo Domenico Sorrentino. O encontro, que é intitulado "Sede de paz. Religiões e culturas em diálogo", irá durar três dias, de 18 a 20 de setembro, e verá a convergência na cidade de Francisco de uma multidão de líderes religiosos, personalidades da cultura, fiéis.

Com Bergoglio, estarão alguns daqueles líderes pertencentes a diversas fés ou confissões, que compartilham com o papa um princípio de fundo: a necessidade de superar as barreiras e os muros, os medos e o ódio que dividem os povos para dar à humanidade contemporânea uma chance, a da convivência na diversidade.

Entre eles, Bartolomeu, o patriarca ecumênico ortodoxo de Constantinopla, que tem em comum com o papa as mesmas sensibilidades em matéria de rejeição do fundamentalismo, de preocupação com a paz e em torno de questões como a defesa da criação ou a acolhida aos refugiados. E também o grande imã de Al-Azhar, Ahmed al-Tayeb, que apenas recentemente esteve no Vaticano, onde se encontrou com o papa e, também recentemente, em Paris, promoveu a ideia de um universalismo muçulmano aberto, capaz de compreender a variedade e a pluralidade do mundo, das suas fés e culturas. Depois, Justin Welby, líder da Comunhão Anglicana, uma das Igrejas europeias desde sempre particularmente sensível aos discursos dos pontífices em favor do diálogo entre religiões e culturas. Com eles, muitos outros, naturalmente. Em Assis, em suma, deveremos ver a equipe das religiões pela paz, com um capitão, o bispo de Roma.

E, se a partir do coração da Úmbria se levantará mais uma vez a voz dos líderes religiosos contra aqueles que instrumentalizam e mistificam o nome de Deus para desencadear conflitos, violências, terrorismo, provavelmente se somará a isso o passo adicional feito pelo papa nos últimos meses. Não está sendo travada uma guerra religiosa, mas, de fato, afirmou Francisco recentemente, uma guerra em nome do poder e do dinheiro. Palavras que fizeram diversos observadores torcerem o nariz, mas cujo significado era evidente: os interesses particulares dos Estados e dos governos, das grandes e pequenas potências do mundo e dos tabuleiros regionais, começando pelo do Oriente Médio, assim como a cobiça daqueles que se enriquecem com o tráfico de armas, com a ilegalidade atrás da qual se esconde, muitas vezes, o tráfico de seres humanos, são as verdadeiras razões dos conflitos mascarados por ideologias e fés religiosas.

Um discurso simples, que também abalou uma opinião pública fechada no mecanismo do choque de civilizações, no medo recíproco, na "excomunhão" cultural e política do outro. E, justamente contra essa leitura feita de contraposições inevitáveis, os últimos três papas se expressaram com ênfases e nuances diferentes, mas com o mesmo objetivo: não se resignar à guerra, buscar os valores compartilhados postos na base de uma convivência possível, embora complexa, a ser construída.

Nesse sentido, também seria de se esperar, a partir do próximo encontro de Assis, algum passo a mais: por exemplo, que seja abordado o tema da expansão dos direitos humanos e civis nas várias regiões do mundo como pressuposto indispensável para construir sociedades plurais e tentar frear o militarismo e o fundamentalismo.

O próprio secretário de Estado vaticano, o cardeal Pietro Parolin, recentemente reiterou que a afirmação dos direitos humanos é um pressuposto para todo discurso de paz. Nesse sentido, liberdade religiosa, cidadania plena e igualdade entre todos os membros de uma sociedade são questões que afetam os líderes religiosos, assim como os políticos. Assim como os fenômenos de marginalização social, a pobreza, a degradação de partes inteiras da sociedade e centros urbanos em ambas as margens do Mediterrâneo, dos países árabes à Europa são questões não mais evitáveis se quisermos colocar a mão na complexidade dos problemas deste tempo.

A "terceira guerra mundial em pedaços" evocada por Francisco, aliás, vive de uma pluralidade de causas e de fatores, da Síria, ao Iraque, ao Afeganistão, à Ucrânia, à Nigéria, ao Chifre da África, às praças e às ruas das cidades europeias. Nessa perspectiva, o drama dos refugiados, milhões de seres humanos em movimento, cujo impacto sobre os países de chegada, a longo prazo, não pode ser subestimado, está ligado à propagação e à continuação dos conflitos: basta pensar na tragédia síria. E, sobre esses dois pontos, também é possível que os líderes religiosos se expressem.

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