O Observasinos está empenhado na reunião, sistematização e publicação de informações sobre o trabalho formal no Vale do Sinos em 2010.
O comércio varejista foi o setor que mais se movimentou no Rio Grande do Sul no ano que passou, sendo responsável por 20% das admissões (284.083) no mercado formal de trabalho e 20% dos desligamentos (249.151) do total do Estado, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).
Este setor também é responsável pela maior movimentação das trabalhadoras gaúchas no mercado formal de trabalho. Foi o setor que mais admitiu, 146.912 trabalhadoras, totalizando 20% do Estado e desligou, 126.174 trabalhadoras, significando também 20% da totalidade dos trabalhadores desligados em 2010.
No Vale do Rio dos Sinos o comércio varejista também foi o setor que mais se movimentou, representa 2,5% das admissões do Estado e 17% das admissões do Vale em 2010. Os desligamentos da região indicam os mesmos percentuais em relação ao Estado.
A realidade das indústrias calçadistas aproxima-se do comércio varejista no Vale. Os índices revelam que este setor foi o segundo em contratação e em demissão na região, atingindo 15% dos trabalhadores admitidos e 17% dos desligados no ano de 2010.
Das 88.456 trabalhadoras admitidas no mercado formal de trabalho, na Região do Vale do Rio dos Sinos, em 2010, 41% são admissões no comércio varejista e nas indústrias calçadistas.
Estes setores também são responsáveis pelo maior número de desligamentos de mulheres. Foram desligadas 73.643 trabalhadoras na Região em 2010. O comércio varejista e as indústrias calçadistas representam 42% destes desligamentos.
Canoas e Novo Hamburgo são os municípios da região do Vale do Sinos onde houve a maior movimentação do comércio varejista. Foram os Municípios que mais admitiram e desligaram trabalhadoras neste setor. O município de Canoas é responsável por 28% das admissões e 27% dos desligamentos de mulheres em 2010 na região. Novo Hamburgo é responsável por 23% das admissões na região e 24% dos desligamentos do setor.
Nas indústrias calçadistas os municípios de Novo Hamburgo e Sapiranga foram os que mais admitiram, 28% e 24% respectivamente. Estes mesmos municípios também foram os que mais desligaram trabalhadoras, Novo Hamburgo 28% do total de desligamentos no Vale e Sapiranga 25%.