A renda como um indicador de desigualdade no Vale do Sinos

  • Segunda, 15 de Julho de 2013

A renda per capta é um dos indicadores para medir a desigualdade em qualquer território e região demográfica. O site Worldmapper demonstra através de uma animação a modificação das demarcações das nações e a sua transformação em relação ao número de habitantes, que vivem com renda de um a mais de duzentos dólares por dia.

A imagem inicia com os países com o maior número de pessoas que sobrevivem com um dólar ou menos por dia. O mapa modifica-se conforme a renda vai aumentando, assim como o número de habitantes. O mapa tem como última imagem os países onde o maior número de pessoas que vivem com ou mais sobre 200 doláres diários.

 

A renda também é um dos indicadores para medir o alcance das metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) definidas pela Organização das Nações Unidas (ONU). O primeiro objetivo, Erradicar a extrema pobreza e a fome, tem como uma das metas em até 2015, reduzir pela metade a proporção da população vivendo com menos de US$1/dia. O dado referente a esta meta é a proporção dos indivíduos com rendas domiciliares per capita inferiores a ½ salário mínimo.

O ObservaSinos publicou em maio de 2010 a análise intitulada “Índice de pobreza e indigência no Vale dos Sinos: a caminho dos Objetivos do Milênio”. Nesta publicação o Observatório apresentou os oito ODM e destacou a realidade da pobreza e da fome. Os dados apresentados, referentes ao ano 2000, identificam nove municípios da região do Vale do Rio dos Sinos tendo alçado a meta traçada para 2015.

A partir do censo 2010 e dos dados declarados (Tabela 01) pela população brasileira, é reconhecida outra realidade, indicando que todos os municípios da região estão enfrentando dificuldades em atingir esta meta. Somente Dois Irmãos possui registro positivo referente à meta no ano de 2010.


Conhecer, analisar, debater e transformar estas realidades apresenta-se como um desafio a ser assumido urgentemente.