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Papa Francisco convida os cristãos a ‘abandonar opiniões rígidas' em dia simbolicamente rico na Armênia

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27 Junho 2016

Em um dia cheio de fortes mensagens ecumênicas e políticas, o Papa Francisco fez um apelo aos cristãos no sábado para que eles "abandonassem opiniões rígidas" na busca por unidade entre suas diferentes comunhões. Ele também exigiu que o resto do mundo não esqueça das lições dos assassinatos de cerca de 1,5 milhão de armênios na era otomana.

A reportagem é de Joshua J. McElwee, jornalista, em artigo publicado por National Catholic Reporter, 25-06-2016. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

O pontífice começou o segundo dia da sua visita à Armênia com uma enriquecedora viagem em que se deparou com uma série de imagens no memorial do genocídio armênio em Yerevan, a capital do país, ao lado do Catholicos Karekin II, o líder da Igreja Oriental Ortodoxa Apostólica Armênia.

Francisco e Karekin colocaram uma coroa de flores perante uma chama eterna no centro do memorial, uma estrutura que evoca a tragédia com 12 grandes placas dispostas em círculo, e, após, lideraram juntos uma oração ecumênica solene.

"Aqui, com dor no coração, eu oro para que nunca mais aconteçam tragédias como esta, para que a humanidade nunca mais se esqueça e para que saiba que o bem vence o mal", escreveu o Papa no livro de visitas do memorial.

"Que Deus guarde a memória do povo armênio", acrescentou, continuando com um discurso bastante político: "A memória não deve ser suprimida ou esquecida. A memória é fonte de paz e de futuro".

O Papa estava se referindo ao questionamento público sobre a possibilidade de ele usar o termo genocídio para se referir aos assassinatos, que começaram em 1915 sob o domínio do Império Otomano. A Turquia, sucessora do império e vizinha ocidental da Armênia, afirma que o termo não descreve as mortes com precisão.

Papa Francisco terminou o dia com um encontro ecumênico e com uma oração pela paz com Karekin e membros de sua comunidade, que conta com cerca de 93 por cento da população de três milhões de pessoas da Arménia.

O pontífice convocou os cristãos das igrejas separadas a esquecerem conflitos antigos e as tradições estabelecidas para que pudessem encontrar a unidade juntos, em sua fala na Praça da República de Yerevan, uma praça central que recebeu o nome de 'Praça de Lênin' antes da independência da Armênia da União Soviética em 1991.

"A exemplo de Cristo, somos chamados a ter a coragem de deixar opiniões rígidas e interesses pessoais, em nome do amor que se humilha e se entrega: este é o óleo abençoado da vida cristã, o unguento espiritual precioso que cura, fortalece e santifica", disse o Papa.

Citando o armênio do século XII São Nerses Snorhali, que pediu para que comunidades cristãs separadas "compensassem as suas falhas na harmonia e na caridade", o pontífice disse que o santo sugeriu "um amor particularmente afável, capaz de suavizar a dureza de coração dos cristãos, pois eles também muitas vezes se preocupam apenas consigo mesmos e seus próprios interesses".

"O amor humilde e generoso, e não os interesses próprios, atrai a misericórdia do Pai, a bênção de Cristo e a efusão do Espírito Santo", disse o Papa.

"Ao rezar e 'amar-nos uns aos outros do fundo do coração', com humildade e abertura de espírito, nós nos preparamos para receber o dom da unidade de Deus", acrescentou. "Vamos seguir nosso caminho com determinação; ou melhor, vamos avançar a passos largos rumo à nossa plena comunhão!"

A Igreja Apostólica Armênia, que se originou com os apóstolos Bartolomeu e Tadeu, é uma das seis Igrejas que formam a Ortodoxia Oriental. Essas Igrejas, que totalizam cerca de 84 milhões de membros, reconhecem apenas os três primeiros concílios ecumênicos, uma vez que romperam com as outras Igrejas cristãs no século V.

Snorhali, antecessor de Karekin como líder da Igreja, tentou reunir a comunidade oriental à comunidade ortodoxa oriental, sendo reconhecido por seus escritos como teólogo e poeta.

O aspecto ecumênico da viagem do Papa Francisco à Armênia tem sido enfocado ao longo de todas as visitas do Papa aqui, evocando um profundo simbolismo, especialmente durante a visita ao memorial do genocídio no sábado.

Durante a oração conjunta no memorial, Karekin e Papa Francisco discursaram juntos, em italiano e armênio, respectivamente. Os dois ficaram quase lado a lado na frente da chama eterna, colocando flores no chão juntos, antes de conduzir os presentes na oração do Pai Nosso em ambas as línguas.

Após a oração, um grupo de homens tocou uma melodia melancólica com duduks, uma tradicional flauta de sopro dupla, típica da Armênia. Enquanto os músicos sopravam, Papa Francisco permanecia próximo de Karekin e parecia estar à beira das lágrimas devido ao significado do momento.

Na oração de paz ecumênica no final da tarde, as declarações de Karekin enfatizaram um conflito violento que está acontecendo entre a Armênia e o Azerbaijão, seu vizinho oriental.

Os países têm lutado por Nagorno-Karabakh, uma região no interior do Azerbaijão habitada principalmente por armênios. Apesar de um cessar-fogo oficial ter sido assinado em 1994, os conflitos continuaram, com intensos combates em abril deste ano, que deixaram vários civis e dezenas de soldados de ambos os lados mortos ou desaparecidos.

Karekin fez algumas considerações sobre o "indescritível sofrimento humano" em muitas partes do mundo, dizendo que as pessoas "são vítimas de armas de fogo e de violência brutal, ou tornam-se refugiados e superam dificuldades inexplicáveis para encontrar um porto seguro".

"A nossa nação também vive hoje a difícil situação de uma guerra não declarada", disse ele, acrescentando que "em tais situações, a missão das igrejas cristãs e líderes religiosos não pode se limitar a ajudar as vítimas, através de alento e cuidado pastoral".

"Medidas mais práticas devem ser tomadas no caminho para a busca da paz, consolidando nossos esforços na prevenção do mal, fomentando o espírito de amor, solidariedade e cooperação nas sociedades, através do diálogo ecumênico e inter-religioso, de acordo com a ordem de Deus: 'Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus' ", disse Karekin.

Entre a visita ao memorial, pela manhã, e a oração ecumênica de paz, à noite, o Papa Francisco viajou cerca de 75 milhas ao norte, de Yerevan a Gyumri, a segunda maior cidade da Armênia.

Lá, ele celebrou uma missa pública para a pequena comunidade católica do campo, na praça principal da cidade, sugerindo em sua homilia que os armênios "construam e reconstruam incansavelmente a vida cristã" sobre "três alicerces estáveis": a memória, a fé e o amor misericordioso.

O papa advertiu contra a tentação de reduzir a fé a "algo do passado" como se fosse "importante, mas pertencente a outra era, como se a fé fosse um belo livro iluminado a ser mantido em um museu".

Ele também estimulou os armênios a praticar o amor misericordioso.

"A vida de um discípulo de Jesus é baseada sobre esta rocha, a rocha do amor que recebemos de Deus e ofertamos ao nosso próximo", disse o Papa Francisco. "No exercício da caridade, o rosto da Igreja é rejuvenescido e torna-se belo".

"Amor concreto é o cartão de visita do cristão", continuou ele. "Qualquer outra forma de apresentar-nos poderia ser incorreta e até mesmo inútil, pois é através do nosso amor uns pelos outros que todos conhecerão que somos seus discípulos".

Em outro momento simbólico, no final da Missa, o Papa Francisco convidou Karekin a andarem juntos no papamóvel. Os dois líderes atravessaram a multidão em Gyumri, oferecendo bênçãos lado a lado.

Antes de voltar para Yerevan na parte da tarde, os líderes também visitaram as Catedrais Armênias Apostólica e Católica, em Gyurmi.

Um padre da Catedral Armênia Apostólica da Santa Mãe de Deus, datada do século XIX e conhecida localmente como Yot Verk, descreveu de que forma a igreja foi usada como um armazém para abastecimento de alimentos para que a Catedral não fosse destruída durante a inclusão da Armênia no bloco soviético.

Ele descreveu a visita do Papa como "muito significativa" por causa da grande separação entre as comunidades ortodoxas orientais e católicas, e disse que o Papa está agindo como um "forte unificador" para os cristãos.

Dentro da Catedral Apostólica, Papa Francisco e Karekin oraram diante de uma imagem de Maria segurando o corpo crucificado de Jesus sobre suas pernas, com as sete feridas de sua morte claramente evidentes. O Padre Ortodoxo afirmou que a representação tinha uma proveniência anterior ao primeiro século.

Francisco continua sua visita à Armênia no domingo, participando de uma liturgia ortodoxa armênia e visitando um dos monastérios mais históricos da comunidade antes de voltar a Roma.


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