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Quem somos nós? O que fazermos?

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10 Junho 2016

O fio social que prende a existência, singular e coletiva, nos tempos contemporâneos está atado a duas grandes, e talvez irrespondíveis, questões: Quem somos nós? O que fazermos? O drama existencial, atualizado em Hamlet, vem da Grécia Antiga. Lenin nos dois primeiros anos do século XX escreveu o livro “Que fazer?” (São Paulo: Hucitec, 1988). “A pergunta por excelência da ética é – O que devemos fazer?”, provoca Nythamar de Oliveira, durante o evento O Circuito dos Afetos. Corpos Políticos, desamparo e o Fim do Indivíduo. Discussão do livro de Vladimir Safatle, realizado no Instituto Humanitas Unisinos – IHU.

Nythamar de Oliveira, em conferência no IHU (Fotos: Fernanda Forner/IHU)

A conferência em preparação ao debate com Safatle o autor do livro o Circuito dos Afetos, que ocorrerá na próxima semana, trouxe as questões centrais tratadas na obra. As diversas crises em que estamos imersos, conforme aponta Nythamar, sugere que pensemos em quem somos antes de propormos as respostas para o que fazermos.

“Todas as tentativas de predicação vão fracassar, porque nós vivemos em uma democracia pluralista. Não se trata de encontrar o novo mito da identidade brasileira, mas de refazer a pergunta 'quem somos nós'”, propõe o conferencista. “Creio que a proposta central no debate de Safatle é justamente de, em um primeiro momento, fazer um diagnóstico mantendo essa ideia de que não há fundo social unitário e por isso ele aposta na indeterminação, ou seja, o total desamparo”, complementa.

Incorporação

Não há sociedade sem incorporação. Desde Hobbes, mas muito antes na bíblia hebraica ou no novo testamento, com o povo de Israel como um só homem ou a Igreja como o corpo de cristo, pensa-se na metáfora “corpo político”. Se não há políticas sem corpos, a questão, torna-se, portanto, como estes corpos se relacionam ou, em termos spinozanos, se afetam.

“Na filosofia moderna, para sair do estado de natureza, o contrato social se dá pelo medo da morte violenta. Trata-se de uma gestão governamental do medo, o que vai se sofisticando ao longo dos séculos, culminando nos modelos atuais de governabilidade, como disse Foucault, que é o governo dos corpos”, analisa Nythamar. O que o livro de Safatle busca abordar é uma biopolítica que permita uma articulação entre o corpo político e o social, mas que não se reduza às considerações feitas pela teoria crítica.

Sociedade do medo

A judicialização intensa da política é um exemplo sintomático de como um processo de racionalização extremado, do ponto de vista da organização social, não é capaz dar conta dos desafios de nosso tempo. “O ser humano desenvolve uma sociabilidade que tem algo de complexo e extraordinário na ideia de reflexividade, o que nos permite sairmos do espaço limitado e transcender a outras formas possíveis e imagináveis”, pondera Nythamar.

Como não há política sem corpos, a questão passa a ser pensá-la como determinados afetos geram certos tipos de corpos políticos, que por sua vez produzem regimes de afecção que operam a partir das próprias corporeidades. “A quem serve a ideia de sujeito? Quais sujeições estão em jogo nesse processo? O desafio, apresenta Safatle, é pensar novas formas para entender a democracia. O mundo da vida (Lebenswelt)não pode se reconhecer em suas patologia sociais sem uma auto compreensão (Selbstverstehen) correlata aos processos de reificação e colonização. As patologia sociais não podem ser tratadas sem entrarmos nos mecanismos psíquicos”, argumenta.

Do controle social ao desamparo como saída

“O controle social emerge das relações afetivas das pessoas, por isso não é possível separar a sociedade da vida micropolítica das pessoas, justamente porque não dá conta das patologias. Isso é reconhecido como um déficit metodológico da teoria crítica”, aponta Nythamar. “A questão do Circuito dos Afetos é entendermos como podemos engendrar a transformação social que precisamos”, analisa.

Spinoza não pensava o medo, como vínculo social de forma isolada, mas em uma ambivalência com a ideia de esperança. “Nós precisamos fugir da filosofia de rebanho que aponta grandes saídas. Precisamos, na linguagem spinozana, ver a articulação entre o medo e a esperança. Isso significa sair do espaço de desamparo, mas não para ir para uma zona de conforto e segurança. O desemparo tem que ser tomado de uma maneira existencial e é nisso que reside nossa potência, pois ainda que tenhamos medo ele não aplaca a esperança”, ressalta.

O evento realizado na tarde da quinta-feira, 09-06-2016, pode ser assistido na íntegra no YouTube.

Conferência – O Circuito dos Afetos. Corpos Políticos, desamparo e o Fim do Indivíduo

Vladimir Safatle estará no Instituto Humanitas Unisinos - IHU na quarta-feira, 15-06-2016, apresentando a conferência O Circuito dos Afetos. Corpos Políticos, desamparo e o Fim do Indivíduo, em que discute seu livro homônimo. O evento ocorre na sala Ignacio Ellacuría e companheiros - IHU a partir das 19h30min.

 

Quem é Nythamar de Oliveira

Graduado e mestre em Teologia pela Faculdade de Teologia Reformada D’Aix-en-Provence, na França, Nythamar de Oliveira é mestre em Filosofia pela Universidade Villanova, nos Estados Unidos, e doutor em Filosofia pela Universidade do Estado de Nova York – SUNY, Estados Unidos, com a tese On the genealogy of Modernity: Kant, Nietzsche, Foucault. Cursou inúmeros pós-doutorados e, entre outras atividades, é professor do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS e pesquisador do CNPq desde 1995. De sua produção bibliográfica, destacamos: Justice and Recognition: On Axel Honneth and Critical Theory (Praga (República Tcheca): Filosofia, 2015), On the Genealogy of Modernity: Foucault’s Social Philosophy (2. ed. Hauppauge, NY: Nova Science, 2012) e Rawls (Rio de Janeiro: Zahar, 2003).


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