Refugiado sírio carrega amanhã Tocha Olímpica em Atenas

Mais Lidos

  • Cristo Rei ou Cristo servidor? Comentário de Adroaldo Palaoro

    LER MAIS
  • Dois projetos de poder, dois destinos para a República: a urgência de uma escolha civilizatória. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • “Apenas uma fração da humanidade é responsável pelas mudanças climáticas”. Entrevista com Eliane Brum

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

26 Abril 2016

Hoje (26/4), o refugiado sírio Ibrahim Al-Hussein carregará a Tocha Olímpica no interior do alojamento temporário Eleonas, em Atenas (Grécia), como parte do revezamento da tocha no período que antecede a abertura dos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. Este gesto simbólico demonstrará a solidariedade com os refugiados em um momento em que há cerca de 60 milhões de pessoas deslocadas no mundo.

A reportagem foi publicada por ACNUR Brasil, 25-04-2016.

Esportista profissional em seu país, Ibrahim tem 27 anos e sempre sonhou em participar dos Jogos Olímpicos. Mas sua carreira foi interrompida pela guerra e por um sério ferimento causada em um bombardeio na sua cidade natal, Deir ez-Zor – que causou a amputação de sua perna direita.

Após atravessar o Mar Egeu em um pequeno barco, Ibrahim chegou à Grécia em 2014 e vive desde então Atenas. Atualmente, ele participa de um time de basquete em cadeiras de rodas na cidade de Maroussi (subúrbio de Atenas) e pratica natação regularmente.

Fotos e vídeos do refugiado Abrahim Al-Hussein estão disponíveis por meio deste link. Para acessar esse material, é necessário abrir gratuitamente uma conta neste site.

Esporte e refugiados

A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) reconhece o impacto positivo do esporte no momento em que os refugiados estão reconstruindo suas vidas em um novo país. Desde 1994, o Comitê Olímpico Internacional trabalha com o ACNUR em campos de refugiados e áreas de reassentamento no mundo todo. Entre os projetos estão os que oferecem atividades esportivas para crianças refugiadas que foram forçadas a fugir de seus países devido a conflitos e guerra.

O Comitê Olímpico Internacional tem trabalhado com o ACNUR na identificação de 43 refugiados e solicitantes de refúgio para participar da equipe "Atletas Olímpicos Refugiados" nos Jogos do Rio em Agosto deste ano.