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O Papa no México, um rosto humano à imigração

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24 Fevereiro 2016

Andrea Tornielli é certamente dos mais conhecidos e influentes vaticanistas: primeiro para Il Giornale e, a partir de 2011, para La Stampa, onde coordena do portal Vatican Insider, inteiramente dedicado à informações sobre o Vaticano e sobre a Igreja Católica no mundo. Autor de vários livros, o mais recente dos quais é O nome Deus é Misericórdia. Uma conversação do Papa Francisco (Jorge Mario Bergoglio), Milão, Piemme: 2016.

A Andrea Tornielli – que acompanhou a recente visita do Papa ao México, fornecendo pontualmente informações ao portal Vatican Insider - colocamos algumas questões com o objetivo de aprofundar o evento que atraiu a atenção da imprensa internacional por vários dias.

A entrevista foi realizada por Francesco Gagliano e Luis Badilla, publicada por Sismógrafo, 22-02-2016. A tradução é de Ramiro Mincato.

Eis a entrevista.

Você seguiu o papa em cada etapa desta viagem, como viu a reação do povo mexicano? Não nos interessa a participação em massa, óbvia, mas o espírito desta presença tão massiva.

Houve problemas logísticos não indiferentes, com relação às medidas de segurança, realmente excessivas e ao número de bilhetes distribuídos muito tarde, com conta-gotas. Em Ecatepec e em outros lugares encontrei pessoas que se queixavam: muitos tiveram que ficar em casa, muitos outros não conseguiram passar.

A parte disto, a resposta do México foi surpreendente. Não podemos imaginar o que significava e o que significa para tantas pessoas poderem participar da missa ou mesmo ver Francisco passar no papamóvel, receber uma saudação, uma bênção. A visita restituiu-lhes a esperança. Mais uma vez emerge a grande fé do povo mexicano.

A Virgem de Guadalupe é um sinal "espiritual", bem como histórico e cultural do México e do seu povo. O que o Papa queria dizer, na sua opinião, no voo de volta, quando sublinhava: "Uma nação com essa vitalidade, só pode ser explicada por Guadalupe. Exorto-vos a estudar seriamente o fato de Guadalupe. Nossa Senhora está aí... Eu não encontro outra explicação. Seria bom se vocês, como jornalistas ..."

Acredito que o Papa se referisse à fé simples, vivida, difundida e, ao mesmo tempo, tão forte no país. Comovi-me ao ver, por exemplo, em Chiapas, jovens mães que percorreram cinco ou seis horas de ônibus com filhos recém-nascidos para "receberem a bênção" do Papa.

Guadalupe é verdadeiramente um "útero" para o povo mexicano. A “imagem misteriosa” não era uma prova para o bispo Juan de Zumárraga que não acreditava: a prova para ele foram as rosas Castilla, que não crescem no inverno, mas que Nossa Senhora fez florescer. A “imagem” é um dom permanente para o povo, para os índios, como Juan Diego, em primeiro lugar.

Fiquei impressionado que nos agradecimentos finais, na missa de San Cristobal de Las Casas, um representante das populações indígenas, disse a Francisco: "Obrigado por nos visitar, apesar de muitas pessoas nos desprezarem, o senhor quis vir aqui, nos considerou, como a Virgem de Guadalupe fez com San Juan Dieguito".

Depois da visita a Cuba, cinco meses atrás, agora o México. Quanto esses eventos poderiam ajudar a entrar nos debates presidenciais a relação EUA / América Latina, em vista das eleições de novembro?

Não sei dizer "quanto", depende muito de como os candidatos olharão a realidade das coisas e se vão deixar-se, de alguma forma, desafiar por esta realidade. O Papa introduziu um critério que pode até aparecer banal, mas não o é: olhar para os problemas dos países latino-americanos e para a questão da imigração, não com base em números e estatísticas, mas a partir de rostos concretos, com nomes, de crianças, de mulheres e de homens que sofrem as consequências de um sistema no qual a injustiça, a desigualdade e o egoísmo de poucos determinam a exploração e a pobreza de muitos.

Se tivesse que resumir a visita do Papa ao México em uma frase ou em um evento, o que escolheria como uma síntese / clique fotográfico?

O clique para mim é um só: o Papa olha e se deixa olhar por Nossa Senhora de Guadalupe, o "útero", no qual encontra abrigo o povo menos favorecido, os pobres, as vítimas de violência, os desesperados. Daquele olhar recíproco, de ida e volta, ganhou significado cada etapa e cada palavra da viagem: do convite aos bispos para "curvarem-se" diante de seu povo, aos apelos das várias chagas do País.


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