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“Camilo foi muito mais que um guerrilheiro”. Entrevista com Javier Giraldo

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Por: André | 18 Fevereiro 2016

O padre jesuíta Javier Giraldo fala sobre as múltiplas facetas de Camilo Torres Restrepo, morto em combate nas fileiras do ELN (Exército de Libertação Nacional) há 50 anos. O seu legado está sendo superestimado?

A entrevista é publicada por Semana, 13-02-2016. A tradução é de André Langer.

Eis a entrevista.

Por que recordar Camilo Torres?

Para recuperar o seu legado de maneira integral. Ele é recordado com o rótulo de ‘padre guerrilheiro’, mas ele só esteve na guerrilha quatro meses, e esse rótulo lhe fez muito mal, porque obscureceu sua dimensão como sociólogo, como acadêmico e como sacerdote.

Qual é o seu legado como acadêmico?

Ele fundou a sociologia na Colômbia, quando, junto com Orlando Fals Borda, criou a Faculdade da Universidade Nacional. Ele tinha uma visão muito interessante, porque combinava a sociologia europeia com a americana. Sua outra grande contribuição foi ir à realidade e isso criou uma ciência muito pé no chão.

O que representou como líder político?

No princípio ele pensava que o problema da Colômbia era a falta de técnicos, de economistas que projetassem outro modelo social. Pouco a pouco convenceu-se de que o problema era de classes, de apropriação do Estado por uma elite muito pequena que defendia seus interesses com violência. Por isso, sua grande busca foi a da unidade popular em torno de uma plataforma que ele redigiu.

Qual era a essência da plataforma?

Na questão agrária era muito radical: a terra para quem nela trabalha. Para as cidades, que a terra urbana não fosse uma mercadoria. Que cada família tivesse um espaço vital digno. E o fundamental era a economia. Dizia que havia setores de serviços básicos que não podiam ser deixados nas mãos de privados, mas que deviam ser proporcionados pelo Estado.

Quem colocaria em prática essa plataforma?

Para ele, só os grupos de pressão produziam decisões. E a classe popular, que é majoritária, tinha que converter-se em grupo de pressão para conseguir as mudanças. Dali surge sua ideia da Frente Unida.

Entre 1964 e 1965, ele conseguiu unir muita gente de diferentes partidos e crenças na Frente Unida. Mas, pouco depois vieram as eleições e vários destes partidos se retiraram, porque ele não estava de acordo em participar do jogo eleitoral.

Por quê?

Ele tinha uma frase: “Aquele que escrutina elege”. Dizia: não podemos expor à população uma teoria política e depois levá-la a agir contra esses princípios. Aí a Frente Unida se desfez. Ele se equivocou em algo. Pensava que 80% da população que se abstinha de votar o fazia por consciência.

O fracasso da Frente Unida o levou a tomar em armas?

Há vários fatores. Ele sabia que era um incômodo para o governo, a oligarquia e a força pública. Em uma carta que enviou ao ELN (Exército de Libertação Nacional) disse que os espaços estavam se fechando a ele. Sentia-se encurralado. Além disso, havia a influência da Revolução Cubana. Muitos como ele acreditavam que a tomada do poder através da guerra de guerrilhas estava espreitando na esquina.

E o “Não matarás” do Evangelho?

Camilo dizia que não era partidário da violência. Mas conhecia muito bem uma tradição jurídica e teológica, que vem tanto de Santo Tomás de Aquino como de Santo Agostinho, que é a tradição das guerras justas. Mas ele se imaginava a guerra como algo curto. Certa vez disse que a revolução ganhava em dois ou três anos.

O que ele representa para a Igreja colombiana?

Sua elaboração teológica e pastoral é o núcleo que inspirou a Teologia da Libertação. Ele chegou ao cargo de capelão da Universidade Nacional com a ideia de converter muitos ateus e colocá-los em contato com a realidade dos mais pobres. Mas descobriu rapidamente que aqueles que se entusiasmavam com esse trabalho social eram os ateus, não aqueles que iam à missa todos os dias. Isso o levou a se perguntar: o que é o verdadeiro cristianismo? E escreveu uma carta ao bispo onde propunha colocar a pastoral de ponta a cabeça: começar com o compromisso com a justiça, para depois passar a uma catequese comprometida com a ação, e finalizar com os sacramentos como celebração de todo o anterior.

Como é a questão do monumento que se fará em sua homenagem?

Várias organizações querem comprar dois hectares de terra em Patio Cemento, onde Camilo morreu, para fazer-lhe, futuramente, um monumento. Mas os paramilitares ameaçaram a família dona do terreno e há um bloqueio contra as organizações.

Veja também:

  • “Morre para viver”. Camilo Torres, 50 anos depois
  • Camilo Torres Restrepo e o Processo de Paz na Colômbia. Artigo de François Houtart
  • “A melhor homenagem do ELN a Camilo Torres seria negociar a paz”, afirma o jesuíta De Roux
  • “Camilo Torres foi a figura paralela a Che Guevara”. Entrevista com Enrique Dussel

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