01 Dezembro 2015
Cartada final
“A poucas horas da decisão que pode culminar com um processo de impeachment contra Dilma Rousseff, o Palácio do Planalto ainda não sabia “ler” o adversário. No escuro em relação aos próximos passos de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ministros petistas se preparavam para o pior na semana mais decisiva do ano até agora. A presidente da República precisou entrar em campo para garantir, de um lado, a aprovação da nova meta fiscal e, de outro, o seu próprio pescoço” – Natuza Nery, jornalista – Folha de S. Paulo, 01-12-2015.
Cara a cara
“Com a dupla missão, Dilma chamará nesta terça cada um de seus ministros políticos e ainda fará pessoalmente reunião com líderes da Câmara e do Senado” – Natuza Nery, jornalista – Folha de S. Paulo, 01-12-2015.
Discórdia
“Ainda na expectativa de que os petistas votem com Cunha no Conselho de Ética, o Planalto segue irritado com a nota de Rui Falcão sobre Delcídio do Amaral (PT-MS). Acha que ela inibe os deputados que podem salvar Cunha e aumenta a desconfiança do peemedebista” – Natuza Nery, jornalista – Folha de S. Paulo, 01-12-2015.
Cavalo da chuva
“Cunha, a propósito, não abrirá o processo de deposição da presidente da República nesta terça-feira” – Natuza Nery, jornalista – Folha de S. Paulo, 01-12-2015.
Prato frio
“O chefe da Câmara só deve mexer no vespeiro do impeachment nos dias seguintes. Não quer parecer revanchista. Mas já contabilizava os três votos do PT no Conselho de Ética como contrários a ele” – Natuza Nery, jornalista – Folha de S. Paulo, 01-12-2015.
Bancarrota
“Cunha, aliás, avaliava, em conversas reservadas, a situação de André Esteves: “Quebraram o cara. Agora vão quebrar o banco" – Natuza Nery, jornalista – Folha de S. Paulo, 01-12-2015.
Bandidagem
“Pelo menos 11 das 20 maiores empresas brasileiras foram envolvidas ou avariadas no desenvolvimentismo "porta de cadeia" da década passada. Isto é, pela parceria público-privada que juntou intervenção estatal equivocada ou corrupta com bandidagem empresarial, em petrolão etc.” – Vinicius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 01-12-2015.
Crédito estatizado
“Pelo menos dois grandes setores, construção e petróleo, foram devastados por ação bandida (grandes empreiteiras), mas não apenas. O investimento do governo federal "em obras" caiu quase 40% ante 2015. Caiu porque a dívida pública ficou grande demais e cresce sem limite. Ficou excessivamente grande em boa medida porque os governos petistas, Dilma Rousseff em particular, estatizaram parte do crédito, comprando fatias de mercado com endividamento público a fim de financiar o BNDES e, assim, alguns oligopólios” – Vinicius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 01-12-2015.
Incubado e cevado
“O BNDES dos anos FHC financiou a privatização e a reorganização da parceria Estado e grande empresa. Nos anos petistas, financiou a criação ou reorganização de conglomerados (teles, eletricidade, carnes e alimentos, petroquímica, mineração, siderurgia, combustíveis). O grosso das 50 maiores empresas do país foi incubado ou cevado nas entranhas estatais, subsidiado pelo cidadão, com impostos ou privação de serviços públicos básicos” – Vinicius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 01-12-2015.
Só ouço falar
“A miss Brasil 2015, Marthina Brandt, diz que já recebeu proposta para fazer "book rosa", termo usado para a prostituição no mundo da moda e que ficou popular com a novela "Verdades Secretas" (Globo). "Conheço pessoas que fazem. Não escolhi isso para mim, mas não posso julgar", afirma a modelo em entrevista a João Doria Jr. que vai ao ar hoje no "Face a Face" (BandNews TV)” – Mônica Bergamo, jornalista – Folha de S. Paulo, 01-12-2015.
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