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O grande abraço no papa e aquela sopa entre os pobres

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14 Julho 2015

Tijolos na lama, pilhas de ramos secos ao longo da costa, a água batendo nos barracos, ilhas de plantas aquáticas e, no horizonte, do outro lado do Rio Paraguai, os edifícios do centro da cidade. Francisco escolhe vir aqui antes da missa final diante de mais de um milhão de fiéis, como que cumprindo o sentido da sua viagem à América Latina. "Eu não podia vir ao Paraguai sem estar na terra de vocês", afirma.

A reportagem é de Gian Guido Vecchi, publicada no jornal Corriere della Sera, 13-07-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

É no bairro que se entendem profundamente as palavras repetidas por Francisco nestes dias, o "destino universal dos bens" como "realidade anterior à propriedade privada", a busca de "uma alternativa humana" para a "globalização da exclusão e da indiferença", de uma mudança radical do sistema econômico mundial "que nasça dos povos e cresça entre os pobres", de uma "resistência ativa" à "lógica do lucro a qualquer custo", a um modelo "idolátrico" baseado no "deus dinheiro", que "exclui, degrada e mata" as pessoas, até produzir "danos talvez irreversíveis ao ecossistema".

Eles o chamam de Bañado Norte, porque o bairro cresceu no terreno pantanoso. Cães, galinhas, um cavalo, um porco correm na lama seguido pela sua mãe. Barracos de latão e de restos de tábuas, cercas retorcidas, roupas secando, crianças que brincam com as pandorgas com chinelos velhos, dois abrigos de compensado que servem de bar e de mercearia.

Francisco passeia na lama e entra em duas casas. Os moradores lhe oferecem sopa, cocido e mate. Juan vive na margem com a esposa e uma filha pequena, e explica que, quando o nível do rio sobe, "e ele transborda ao menos uma vez por ano", eles carregam os seus pertences em uma van e vão para uma praça mais alta, até que as águas baixem.

O papa acena absorvido quando lhe contam sobre as 23 mil famílias que acabaram ao longo do rio. Latifúndios, agricultura intensiva e desmatamento expulsam índios e agricultores. Francisco fala da Família de Nazaré, "eles também foram forçados a deixar as suas terras", dos pastores que a acolheram, da solidariedade dos pobres.

"A fé nos torna próximos. Não basta dizer: mas eu vou à missa aos domingos. Uma fé sem solidariedade é uma fé sem Deus, sem Cristo, sem irmãos. Uma fé morta."

Ao lado da pequena capela de João Batista, montaram um palco, a parede dos fundos está coberta com desenhos de crianças em idade escolar. Uma menina de nove anos lhe escreveu: "Papa Francisco, quero que o senhor abençoe a escola e o meu bairro, e que a mãe saia da prisão, obrigado". Em uma grande faixa, lê-se: "Se a vida que vivemos não é digna, a nossa tarefa é lutar para mudá-la".

O papa jesuíta explicou que isso não é uma utopia, recordando a experiência histórica dos coirmãos que, nas Reduções, defendiam os índios das potências coloniais. Casa, trabalho, educação, direitos. O pároco jesuíta Ireneo Valdéz o saúde: "Padre, irmão, companheiro, o teu povo te acolhe".

Rezam o Pai Nosso, "Ore Ru", na língua guarani. Bergoglio silaba: "A fé que Jesus desperta é uma fé com capacidade de sonhar o futuro e de lutar por isso no presente". Não é ideologia, explicou, "as ideologias acabam mal, usam os pobres".

É o Evangelho. Ele também dirá isso na homilia, uma mensagem ao Sínodo: "A Igreja é a casa da hospitalidade. Hospitalidade com o faminto, com o sedento, com o forasteiro, com o desnudo, com o enfermo, com o preso. Hospitalidade com quem não pensa como nós, com quem não têm fé ou a perdeu. Com o perseguido, com o desempregado. Com as culturas diferentes. Com o pecador".

Na ONU, em Nova York, no dia 25 de setembro, Francisco levará "a voz dos pobres e dos povos", explicam, na sua comitiva. Desse Sul do mundo onde vive a maioria dos católicos do planeta. Na missa, Francisco conclui com as palavras de Jesus: "Nisto todos saberão que vocês são meus discípulos, se tiverem amor uns pelos outros".


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