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“Jesus não “doutorava”. Eduquem os jovens a cuidar do mundo de hoje”

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09 Julho 2015

Jesus não tratava de “doutorar”, porém chegava ao coração dos seres humanos para que todos pudessem compreendê-lo. Hoje se necessita que a escola e a universidade eduquem os jovens a “desenvolver um espírito crítico, um espírito livre, capaz de cuidar do mundo de hoje”, ajudando-os a não ignorar a realidade que os circunda. Durante o encontro com o mundo das escolas e das universidades, Francisco disparou um neologismo (“doutorar”) para explicar a atitude do Nazareno e a tarefa das instituições de educação: não “doutorar”, porém preparar as novas gerações a uma “maior responsabilidade frente aos problemas de hoje em dia, frente ao cuidado do mais pobre, frente ao cuidado do ambiente”. Isso porque a autêntica mensagem do Evangelho impele a participar, a promover a justiça social, a cuidar dos demais e do ambiente, para custodiar o dom da Criação.

A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada pelo Vatican Insider, 07-07-2015. A tradução é de Benno Dischinger.

O Papa Bergoglio visita Pontifícia Universidade Católica do Equador, ateneu privado que foi fundado em 1946 e que pertence à diocese de Quito; ocupam-se dele os jesuítas e tem em torno de 30 mil estudantes. O encontro é levado a cabo num campo aberto, no qual há aproximadamente cinco mil pessoas, com um clima que muda do sol quente à chuva (“vejo que há algumas nuvens pesadas – graceja Francisco - lá em cima, espero que não venha a tormenta”). Depois das saudações do bispo delegado para a cultura e do reitor César Fabián Carrasco Castro, interveio uma aluna de um dos colégios de Portoviejo, Carolayne Espinoza Jiménez: “Desejamos que em nossos centros de educação se ofereça um abertura a todas as dimensões da realidade humana”, e que “em nosso país finalmente possa ser superado o equívoco segundo o qual a dimensão religiosa, e tudo o que ela produziu em termos de cultura e de humanidade, deve ser excluída das aulas para proteger a liberdade pessoal e a consciência de cada um. Enquanto, por outra parte, o agnosticismo e até o ateísmo são geralmente propostos”.

O Papa, em seu discurso que retoma alguns dos temas da nova encíclica “Louvado seja” e da viagem, pede que os educadores assumam a atitude de Jesus, o qual era capaz de falar diretamente ao coração dos seres humanos, “à sua inteligência, à sua vida, para que esta dê fruto”. Ensinando a cuidar, a cultivar e a custodiar a Criação, sabendo reconhecer que a salvaguarda do meio ambiente está intimamente relacionada com os modelos de desenvolvimento e, deste modo, com a justiça social. “A Criação é um dom a ser compartilhado. É o espaço que Deus nos dá para construir conosco, para construir um nós. O mundo, a história, a época é o lugar onde vamos construindo o nós com Deus, o nós com os demais, o nós com a terra”. E hoje, proteger e custodiar a Criação, começando pelo compromisso com os mais débeis, “nos é imposto à força. Já não como mera recomendação, senão como exigência que nasce pelo dano que lhe provocamos através do uso irresponsável e do abuso dos bens que Deus colocou na terra”. “Há algo que é claro, não podemos continuar virando as costas à nossa realidade, a nossos irmãos, à nossa mãe a terra – explica Francisco. Não nos é lícito ignorar o que está sucedendo ao nosso redor como se determinadas situações não existissem ou não tivessem nada a ver com a nossa realidade”. “Eu vivo em Roma – contou o Papa -, no inverno faz frio, sucede bem pertinho do Vaticano, um ancião amanhece morto de frio. Não é notícia em nenhum dos diários, em nenhuma das crônicas, um pobre que morre de frio e de fome não é hoje notícia; mas, se as Bolsas do mundo baixam dois ou três pontos, se arma o grande escândalo mundial! Eu me pergunto: onde está teu irmão? E lhes peço que façam novamente esta pergunta e que a façam à universidade, a vós, universidade católica. Onde estás tu? E por isso é fundamental a tarefa dos mestres, das universidades”. O Papa lança uma série de perguntas estimulantes: “Neste contexto universitário seria bom perguntar-nos sobre nossa educação diante desta terra que clama ao céu. Nossos centros educativos são um semeadouro, uma possibilidade, terra fértil da qual devemos cuidar, que devemos estimular e proteger. Terra fértil sedenta de vida. Eu me pergunto convosco educadores: Velam por seus alunos, auxiliando-os a desenvolver um espírito crítico, um espírito livre, capaz de cuidar do mundo de hoje? Um espírito que seja capaz de buscar novas respostas aos múltiplos desafios que a sociedade nos coloca? São capazes de estimulá-los a não desentender-se da realidade que os circunda? Às vezes – exclamou o Papa – é preciso tirá-los da aula, sua mente tem que sair da aula, seu coração tem que sair da aula. Como entra nos currículos universitários, ou nas diversas áreas da atividade educativa, a vida que nos rodeia, com suas perguntas, interrogações, questionamentos? Como geramos e acompanhamos o debate construtor que nasce do diálogo em favor de um mundo mais humano?”

“Há uma reflexão – indica o Pontífice argentino – que nos envolve a todos, as famílias, os centros educativos, os professores, ou seja, como ajudamos nossos jovens a não identificar um grau universitário como sinônimo de mais status, dinheiro, prestígio social. Como ajudamos a identificar esta preparação com signo de maior responsabilidade frente aos problemas de hoje em dia, frente ao cuidado do mais pobre, frente ao cuidado do ambiente”.

O Papa pregunta aos jovens (“vocês são os que têm que fazer força, são semente de transformação da sociedade”) caso se dão conta de que este “tempo de estudo” não é somente “um direito, senão também um privilégio”, posto que muitos “amigos, conhecidos ou desconhecidos, gostariam de ter um espaço nesta casa e, por diversas circunstâncias, não o obtiveram. Em que medida nosso estudo nos ajuda a solidarizar-nos com eles? “As comunidades educadoras, -explica Bergoglio, -têm um papel fundamental, essencial na construção da cidadania e da cultura. Não basta realizar análises, descrições da realidade; é necessário gerar os âmbitos, os espaços de verdadeira busca, debates que gerem alternativas às problemáticas existentes, sobretudo hoje”.

“Ante a globalização do paradigma tecnocrático que tende a crer ‘que todo incremento do poder constitui sem mais um progresso, um aumento de segurança, de utilidade, de bem-estar, de energia vital, de plenitude de valores, como se a realidade, o bem e a verdade brotassem espontaneamente do próprio poder tecnológico e econômico’ – afirma o Papa Francisco -, se nos pede com urgência que nos animemos a pensar, a buscar, a discutir sobre nossa situação atual. Sobre que tipo de cultura queremos ou pretendemos não só para nós, senão para nossos filhos, para nossos netos.

Esta terra, nós a recebemos como herança, como um dom, como um presente. Que bem nos fará perguntar-nos: “Como a queremos deixar? Que orientação, que sentido imprimir à existência? Para que passamos por este mundo? Para que lutamos e trabalhamos?” E o Papa conclui convidando a dar um passo a mais, “animar-nos a encarar a realidade organicamente e não fragmentariamente; a fazer-nos perguntas que nos incluam a todos, já que tudo “está relacionado entre si”. Como Universidade, como centos educativos, como docentes e estudantes, a vida os desafio a responder a esta pergunta: “Para que nos requer esta terra? Onde está o teu irmão?”.


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